A criação influência para a criança ser autista?

O gatilho do autismo é a genética, em alguns casos é hereditário e outras vezes é causado por mutações novas do embrião e não significa que foi passados pelos pais. Também podem estar ligadas as características ambientais compartilhada por determinado núcleo familiar. Por isso estuda-se familiares de autistas, em especial , os de primeiro grau. Como pais, irmãos...

O Transtorno do Espectro Autista não tem uma causa conhecida. Considera-se que há vários fatores que o determinam. Agora, a criação sempre influencia o funcionamento psicológico de uma pessoa, apresentando TEA ou não - mas nunca como causa única do autismo.

Para a psicanálise, o sintoma não é uma falha a ser suprimida, e como não consideramos uma falha, não há culpados nesta história. A busca é por respostas no percurso de uma análise que possam melhorar as questões da comunicação por linguagem, sinais, gestos... ou uma simples conexão através do silêncio ou murmurar, mesmo que repetitivo. A dica que eu deixo é que este percurso se faça o mais cedo possível, que o acompanhamento das construções e das preferências e pequenos interesses que venham a aproximá-los do laço social. Procure um especialista na questão, que tenha um percurso profissional comprovado. E sobre a criação, sim influência, procure observar os menores interesses e use como base para incentivá-los.

O o transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que não possui correlação com educação. Trata-se de uma predisposição individual inata que ocorrerá independente de contexto ambiental ou relacional. O que pode ocorrer é que a partir de mudanças na rotina da psicoeducação e psicoterapia a criança autista pode se adaptar melhor as dificuldades acarretadas pelo próprio transtorno, por exemplo; inabilidades ou dificuldades na convivência social podem ser trabalhadas em psicoterapia para maior adaptação da criança aos ambientes sociais.

Olá!

O transtorno do espectro autista, responde por questões do neurodesenvolvimeto. Suas características apareceram de acordo com o comprometimento do quadro.

É lógico que os aspectos sociais e afetivos influenciam bastante na maneira como o paciente é sensibilizado a perceber o mundo (dentro das suas limitações). A maneira como participa e é inserido na sociedade, a rede de apoio que dispõe e a adesão da família podem ajudar muito o paciente durante todo curso de sua vida.

Espero ter ajudado!

A maneira que uma criança é educada não é fator predominante para desenvolver o TEA que é um transtorno global do desenvolvimento. Contudo, se a criança está inserida num ambiente pouco estimulante no sentido de promover interação com outras crianças, pouco diálogo com a criança, e empobrecido no que tange as atividades que são propostas para a criança, pode acontecer dessa mesma desenvolver déficits na interação social, pouco repertório verbal, e outras características que são comportamentos recorrentes em autistas, no entanto, não quer dizer que ela esteja dentro do espectro, somente que está num contexto pouco estimulante e por conta disso apresenta comportamentos similares do TEA.

o autismo é causado por fatores múltiplos, a serem investigados apenas singularmente durante o tratamento de cada um.

O autismo é um transtorno psicopatológico, no que resulta tanto em questões orgânicas e fisiológicas, como em questões psicológicas. A criação por se tratar mais de causas psíquicas referentes a educação, não pode ser negligenciada, mas não é um fator definitivo para uma pessoa se constituir autista. Neste quesito mais ligado a sua pergunta, é importante desde o começo da vida infantil, notar se alguns comportamentos muito egocêntricos, introspectivos e timidos se repetem no dia a dia da criança, não que isso possa ser autismo logo de cara, mas são comportamentos que se uma criação e o estímulo não for tomado e modificado, podem ajudar a surgir algum transtorno espectro futuramente.
Cuide-se! Abraço!