amplictil pode ser aplicada via endovenosa?

5 respostas
amplictil pode ser aplicada via endovenosa?
Concordo plenamente com todas as respostas dos nobres colegas, principalmente quando estamos falando do uso relacionado na psiquiatria, onde o uso endovenoso não é indicado como escolha usual por todos os riscos associados. No entanto, dentro da Neurologia o uso endovenoso costuma ser utilizado (em doses pequenas) para o tratamento de uma crise de migrânea (enxaqueca) refratária ao uso de outras medicações para o combate da dor. E os resultados costumam ser bastante positivos. Veja bem, estamos falando de uma outra condição, uma outra especialidade e uma outra indicação de uso, que não esta dentro da psiquiatria. Mas como a pergunta no doctoralia não é direcionada especificamente para uma especilidade únicas, muitas vezes, achei importante ressaltar esta diferença; Um grande abraço! Luiz Dieckmann

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Havendo indicação pode.
Só complementando o já dito pelos colegas - além da clorpromazina, vários outros medicamentos em geral tem seus usos mais apropriados por uma determinada via que outra: oral, epidérmica, intramuscular, intra-retal, sub-lingual ou endovenoso. O problema não é que seja estritamente proibido, mas o risco que traz ao paciente pelos efeitos colaterais deste medicamento em específico, ser administrado endovenosamente. Em casos extremos tem-se feito por falta de opção - muitas vezes dentro de um serviço médico de emergência não psiquiátrico que não tem tanto recursos. Deve ser administrado diluído em soro, gotejamento lento, devido a risco de hipotensão grave e arritmia. A vantagem é a ação rápida em dar sonolência e deixar o paciente menos agitado. Tem uma ação ainda interessante, no entanto fraca, anti-alérgica e anti-emética.
A opção via oral em comprimidos sem dúvida mais adequada no uso diário e com concordância do paciente prioritariamente. Em crises e em ambiente com supervisão medica e de enfermagem o uso intramuscular pode ser utilizado e a menos indicada a endovenosa
Cara internauta: Há mais de 30 anos atrás, nas situações de emergência psiquiátricas, era costumeiro nas instituições psiquiátricas utilizarmos Clorpromazina e também a Levomepromazina via endovenosa,naqueles pacientes com agitação psicomotora, agressividade psicótica, com resultado rápido e eficiente.

Entretanto a experiencia clínica foi demonstrando que havia uma possibilidade não muito infrequente de hipotensão arterial, arritmia. Em razão disso essas medicações passaram a ser cada vez menos utilizadas por essa via, por segurança. Hoje o seu uso é mais frequente via oral.

Concluindo, não se trata de uma interdição absoluta, mas hoje em dia é evitado. Com as drogas mais modernas, o acesso ao tratamento precoce faz com que raramente vejamos aqueles quadros gravíssimos do passado.

Cordialmente, Dra Rita Cytryn

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