Após mais de um ano de avaliação, meu filho de 7 anos foi diagnosticado com Transtorno Disruptivo da

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Após mais de um ano de avaliação, meu filho de 7 anos foi diagnosticado com Transtorno Disruptivo da Regulação do Humor (TDRH). Tem cura? Quais as implicações para a vida adulta?
Olá. Após o diagnóstico é importante que se inicie um acompanhamento com médico psiquiatra e também tratamento psicoterápico, considerando que os transtornos podem ser controlados com as diferentes terapias.
Com o decorrer do tempo, caso não seja acompanhado, o quadro pode apresentar outras comorbidades como depressão e/ou ansiedade.
É importante que tire suas dúvidas sobre o diagnóstico com os profissionais que atendem seu filho e receba orientações de como ajudá-lo.
Fico à disposição
Eliane Mello
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Nenhum diagnóstico psiquiátrico na infância significa um diagnóstico definitivo para toda vida. Durante a infância há diversas transformações maturacionais e psicossociais, que influenciam o comportamento e as emoções infantis. Sugiro que procure um psicólogo infantil para conversar sobre os sintomas que sua criança tem, o ambiente, e inicie um processo psicoterapeutico bem como verificar se é necessário incluir tratamento com psiquiatra infantil.
Fechar um diagnóstico aos 7 anos de idade é muito prematuro. Procure um psicólogo especialista para avaliar todos os aspectos da vida do seu filho. Ele ainda vai passar por fases importantes do desenvolvimento e maturação do sistema nervoso, mudanças hormonais, enfim, pode ser que não continue se expressando os sinais desse transtorno. A terapia cognitiva infantil pode auxiliar na evolução da saúde mental do seu filho.
Com acompanhamento médico e psicológico adequados podemos falar em um controle do transtorno, com poucas implicações para a vida adulta do sujeito.
Sugiro que você avalie a possibilidade de tratar com o Neurofeedback. É realmente muito útil nesses quadros que envolvem a regulação do humor.
O fato de ter sido diagnosticado na infância não quer dizer a princípio que não a uma melhora significativa do quadro na idade adulta ou até mesmo na adolescência. Mas para que isso aconteça e necessário o acompanhamento tanto psiquiátrico como psicoterapêutico onde com esta ajuda ele terá uma melhora na qualidade de vida.
É importante saber que um diagnóstico pode ser alterado durante o processo terapêutico, na medida que vai havendo uma integração pessoal do paciente. Eu acredito num acompanhamento com algum Psicanalista especializado em Winnicott , que acredita na tendência ao amadurecimento de cada indivíduo , um processo que pode caminhar junto com alguma demanda Psiquiátrica e também com a orientação aos cuidadores.
Bom dia!
Aos 7 anos a criança está em formação da sua estrutura psíquica e não tem, ainda, maturidade emocional , assim o diagnóstico na infância não é definitivo. Por isso, é muito importante que ele passe em tratamento psicológico, e o profissional avalie a real necessidade dele passar em consulta psiquiátrica para uma avaliação de uso ou não de medicamento psiquiátrico. Nesta idade deve ser evitado o uso de medicação psiquiátrica, ou seja, o uso só em caso de extrema indicação médica . Você também necessitará de orientação psicológica para melhor entender a problemática de seu filho, para saber lidar com a fase que ele passa, para melhor assisti-lo e ajudá-lo a superar e fortalecer sua estrutura psíquica. Caso queira mais informações estou a disposição, assim pode me ligar.
Olá! Compreendo a sua dor e, necessidade de obter uma resposta esclarecedora para as suas perguntas, porém, a pesar de sabermos que este é um diagnóstico que deve ser feito entre os 7 e 18 anos; precisamos ser cautelosos ao te passar qualquer informação à distância.
Sugiro que você procure mais esclarecimento com profissionais psicólogos, para fazer o acompanhamento do teu filho em paralelo com o médico.
Será interessante que procure ajuda psicológica para você também pois, ele tem condições de te da suporte em meio a tantas dúvidas.
Abraço!
Os sintomas de transtornos emocionais das crianças , diferem um pouco dos apresentados pelos adultos ,por isso nao são facilmente reconhecíveis. Se tomarmos como exemplo , a depressão infantil , que tanto desperta preocupação nos profissionais da psicologia e psiquiatria, e por isso passou a ser mais investigada ultimamente, cujos sintomas se apresentam de forma mascarada, pois se parecem com os de outros transtornos e pode também se apresentar junto de comorbidades.Por isso nesta idade, deve ser feito uma pesquisa bem detalhada de seu filho, pelo psicoterapeuta infantil, alem da criança , deve ser investigado o funcionamento familiar, os acontecimentos importantes dos últimos anos que antecedem o aparecimento dos sintomas. Fique tranquila que um psicologo poderá lhe dar todas as orientações necessárias . Boa sorte ,abraços
Recomendo não focalizar a sua atenção no comportamento do seu filho mas no comportamento dos adultos que convivem e conviveram com ele. O chamado "transtorno" nâo deve ser visot como um rótulo dele mas como poder ter se desenvolvido -- mesmo subitamente -- influenciado por um ou vários acontecimentos dramáticos estressando o seu filho demasiado, ou por um clima estressante ao qual está exposto de longa duração, ou ambas coisas. Sem melhorar o clima familiar e aumentar a segurança do seu filho, que sendo criança ainda é mais vulnerável que seria um adulto, procurar mudar o seu filho vai ser difícil e não seria justo. A dificuldade pode ser que os adultos não têm consciência do clima familiar. Recomendo procurar ajuda profissional para averiguar
, ajuda tipo aconselhamento psicológico para um dos adultos ou para o casal. Mais efetiva seria uma psicoterapia para um dos adultos que qualquer tratamento para o filho. O filho ainda merece paciência. Qualquer outra medida, inclusive o rótulo, pode prejudicar o bem estar dele até na vida de adulto.
Sim tem sérias implicações para a vida adulta. Mas existe tratamento. Tanto medicamentoso quanto Psicológico. A disposição!
Olá!

A Psicanálise entende que o sintoma apresentado na infância é a maneira que a criança encontra de dizer aos pais sobre seu sofrimento psíquico.
Portanto, sintomas como alteração no humor, medo, enurese, falta de atenção, agressividade, hiperatividade e falta de apetite, dentre tantos outros sintomas que têm trazido as crianças para os consultórios, não devem ser tamponados pelo uso de medicamentos. Estes podem até ter efeito sobre determinado comportamento da criança, mas só irão silenciá-la. Se a origem do sofrimento não for tratada, certamente o sintoma retornará com a ruptura do medicamento.
Tratar uma criança é escutar o que dizem seus sintomas, o real significado deles, o que implica em compreender a origem de suas angústias : "O que as crianças estão tentando nos dizer com esses comportamentos ?"
Essa escuta pode ser feita por um especialista. Um psicólogo infantil que faça um bom trabalho com seu filho certamente te ajudará a decifrar o significado de seus sintomas e suas origens.
Grande abraço :)
É um pouco difícil falar sem conhecer a sua história familiar e a história do seu filho, mas acho que o mais importante é o que os colegas acima já enfatizaram: seria interessante que você buscasse a orientação de um psicólogo, principalmente de um psicanalista. A psicanálise promove uma escuta cuidadosa da história familiar da criança, buscando contextualizar os sintomas por ela apresentados, proporcionando um espaço de elaboração do seu sofrimento e construção de saídas possíveis.
Existe cura. Nao foque na classificacao da doenca e sim na cura...assimdisse o cientista KARL ROGERS. Ache um psicologo competente especializado em PSICOTERAPIA .
Independente do diagnóstico,a criança aparece como um sintoma da família,!por mais difícil que seja aceitar isso! Então os pais também procurarem ajuda é fumental, uma opinião de um psiquiatra também é importante.Para ele especificamente Barras de Acces trará um bom resultado se as especialidades anteriores também estiverem presentes.
É importante levar em consideração que todo diagnóstico só faz sentido se estiver aliado a um plano de tratamento. Fora disso não tem utilidade. Sugiro que procure um profissional de confiança psicanalista, psicólogo e siga o plano para poder ver os efeitos. O diagnóstico pode inclusive variar.
Independente do diagnóstico, o que precisa ser feito é cuidar, tratar, resolver. Possibilitar uma vida mais saudável ao seu filho e a você também, claro, que se preocupa e quer ajudá-lo. Leve-o a uma Psicóloga ou Psicanalista.
Primeiro, percebo ser muito prematuro fechar um diagnóstico para uma criança ainda em desenvolvimento. Um acompanhamento desde já com uma boa psicoterapia pode auxiliar muito a criança no controle do humor e explosões de raiva.
Tudo pode ser contornável. Não sejamos ansiosos e vamos focar no momento presente. Um trabalho de regulação emocional desde já, respostas adequadas a frustrações e comportamentos ajustados. Os pais passarem por uma psico educação em como lidar com tudo isso, fará toda a diferença no processo! A psicoterapia infantil é um trabalho de prevenção! estou aqui para o que precisar!
Olá. Espero que seu filho e família estejam bem. Este quadro tem tratamento e depende de um cuidado integrado da criança, família e serviços/instituições que ele frequenta. Muitas vezes a disrupção é mau compreendida e tratada como mero diagnóstico, como se "não tivesse jeito" ou precisasse necessariamente de remédios. Porém, este tipo de transtorno pode estar relacionado a falhas afetivas na infância. Fique à vontade para me contactar se tiver mais dúvidas.
Olá! O importante é focar no tratamento. No caso de criança, o tratamento pode ajudar a modificar o quadro de maneira que ele não se cronifique e evitar que os sintomas sejam potencializados na adolescência ou na vida adulta. O tratamento psicológico juntamente com o tratamento medicamentoso pode aliviar os sintomas, trazendo o controle e modulação de seu humor, de modo que possa viver de forma harmoniosa com amigos, família, gerando desenvolvimento escolar equilibrado. Sempre a compreensão do transtorno psíquico pode ajudar na busca pela superação de uma dificuldade, através do tratamento. Vale confiar que o entendimento é libertador. Procure ajuda de um Psicólogo e de um Psiquiatra. Espero ter ajudado! Abraço!
Eu costumo trabalhar com a noção de controle e tratamento em saúde mental. Na infância, alguns comportamentos costumam ser um sinal de alerta para a família toda, pois diz da forma que as pessoas se relacionam. Pais ansiosos, geram filhos ansiosos... e não necessariamente pela genética, mas pelas atitudes que ensinamos mesmo sem perceber. A criança ainda está desenvolvendo recursos para lidar com a família, a escola, os amigos. A boa notícia é que é possível encontrar novas forma de se relacionar e assim ter maior qualidade de vida.
O transtorno disruptivo da desregulação do humor (TDDH), é recorrente em crianças de 6 a 10 anos de idade, ou seja, é nessa idade que se identifica esse tipo de transtorno. O TDDH faz parte dos transtornos depressivos.
Os tratamentos nesse caso incluem medicação para controlar os sintomas de humor mediante a avalição e prescrição médica, bem como psicoterapia individual e familiar para lidar com as habilidades de regulação emocional da criança.
É importante sinalizar que crianças com TDDH podem correr um maior risco de desenvolver depressão e ansiedade mais tarde nas suas vidas, por isso é importante estar frequentemente realizando acompanhamento com médico e psicólogo. Espero ter ajudado.
Olá. Tudo bem? Receber um diagnóstico deste pode gerar dúvidas e incertezas, porém o mais importante é dar continuidade ao tratamento junto com o psiquiatra e ter um acompanhamento psicoterápico. Os remédios atuam com resultados mais rápidos, porém o problema continua. A psicoterapia com num tempo maior ajudará a lidar com os sentimentos, pensamentos e atitudes. Como por exemplo uma pessoa com diabete ela pode ir no médico e tomar os remédios porém com o olhar da nutricionista estabelecendo uma nova dieta alimentar resultará em benefícios mais rápidos e eficazes. Assim será a junção do psiquiatra com a psicoterapia. Espero ter ajudado. Abraços
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Muito prematuro fechar um diagnóstico aos 7 anos de idade. O importante é manter acompanhamento psicológico visando o melhor desenvolvimento de acordo com suas especificidades.
Olá, seu filho ainda é muito prematuro para o fechamento de um diagnóstico como este e o uso de medicação psiquiátrica. O melhor caminho é o acompanhamento psicológico para ele e sugiro também para você, para que consiga entender melhor a situação dele, saiba lidar com a fase que ele está enfrentando e adquira forças para enfrentar isso junto com ele e consigo mesma.
O Transtorno Disruptivo da Regulação do Humor (TDRH) é um desafio que pode ser gerenciado, mas não há uma "cura" definitiva. O tratamento geralmente envolve terapia e possivelmente medicamentos. Quanto às implicações na vida adulta, o tratamento precoce e adequado pode ajudar a desenvolver habilidades de regulação emocional, reduzindo potenciais impactos negativos futuros. No entanto, é importante lembrar que cada indivíduo é único, e o suporte contínuo será fundamental ao longo da vida. Converse com um psicólogo para obter orientações específicas para o caso do seu filho.

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O Transtorno Disruptivo da Regulação do Humor (TDRH). O TDRH, também conhecido como Transtorno Desregulatório Disruptivo da Infância (TDDI), é um transtorno de saúde mental que afeta crianças e é caracterizado por explosões frequentes de raiva, agressividade e dificuldades em regular as emoções.

Em relação à cura, é importante entender que o TDRH não é uma condição que possui uma "cura" definitiva no sentido tradicional. No entanto, muitas crianças com TDRH podem se beneficiar significativamente de intervenções terapêuticas e apoio adequado. O tratamento pode incluir acompanhamento com psicólogo, psiquiátrico, abordagem familiar e, em alguns casos, medicação. O objetivo do tratamento é ajudar a criança a desenvolver novas habilidades emocionais e comportamentais.

Quanto às implicações para a vida adulta, se o TDRH não for tratado, pode persistir na adolescência e na vida adulta, aumentando o risco de problemas emocionais e comportamentais contínuos. É fundamental buscar tratamento e apoio precocemente para ajudar a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis.

É importante também enfatizar que o prognóstico varia de acordo com a gravidade do transtorno e a qualidade do tratamento recebido. Algumas crianças podem superar ou aprender a controlar melhor seus sintomas, enquanto outras podem continuar a enfrentar desafios ao longo da vida.

A chave é procurar ajuda profissional, seguir as recomendações do profissional de saúde mental e ser paciente, pois o tratamento pode ser um processo a longo prazo. Além disso, o apoio da família é fundamental para o progresso da criança. Seu filho tem boas chances de melhorar com o tratamento adequado e o apoio emocional necessário.
Prezada, um bom dia, como vai? A ciência diagnóstica em psiquiatria é inexata, lacunar, arbitrária e parcial. A psiquiatria pode ser dita uma medicina de guerra no melhor dos casos, isto é, quando tem que tratar distúrbios graves tais como esquizofrenia e melancolias psicóticas. No mais, praticamente todos os quadros diagnósticos mais recentes, e em particular os dos capítulos quarto (aqui está a TDRH) e quinze do último DSM, não são mais do que a proliferação de rótulos destinados a conferir status de doença àquilo que é uma situação vital dotada de sentido para o indivíduo, inclusive para a criança. Provavelmente, tal proliferação é decorrente da colonização da psiquiatria pela indústria farmacêutica, já que, dentre outros indícios fortes, a proliferação de doenças implica a disseminação cada vez maior de tratamentos medicamentosos. Você deve saber que esse é o caso particularmente para crianças. Não se deixe levar por esses nomes e siglas. Asseguro-lhe que um espaço em que seu filho possa expressar-se e ser escutado será opção muito superior do que remédios e tratamento bastante para que se torne um adulto sadio.

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