Autista não verbal (4a11m). Usou risperidona 1 ano — pouca melhora, muita constipação e insônia ocas
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Autista não verbal (4a11m). Usou risperidona 1 ano — pouca melhora, muita constipação e insônia ocasional. Após alguns meses começou a ter medo (não ficava sozinho, olhava pra trás); depois de suspender, o medo sumiu. Tentou canabidiol 1 mês e ficou mais agitado.
Agora com aripiprazol (11 dias, manhã) + atensina (noite), o medo voltou logo nos primeiros dias, a insônia voltou (acorda todo dia às 3h) e a autoagressividade continua: se morde, dá joelhadas no chão, cabeçadas na parede, e surgiram novas estereotipias (tapas no rosto e bater a mão na cabeça o dia todo).
Pode ser reação ao aripiprazol? O que seria mais indicado: ajustar dose, trocar ou suspender o medicamento?
Agora com aripiprazol (11 dias, manhã) + atensina (noite), o medo voltou logo nos primeiros dias, a insônia voltou (acorda todo dia às 3h) e a autoagressividade continua: se morde, dá joelhadas no chão, cabeçadas na parede, e surgiram novas estereotipias (tapas no rosto e bater a mão na cabeça o dia todo).
Pode ser reação ao aripiprazol? O que seria mais indicado: ajustar dose, trocar ou suspender o medicamento?
Entendo sua preocupação. É angustiante ver uma criança autista reagindo mal a um tratamento que deveria trazer alívio. O que você descreve — medo intenso, insônia com despertar fixo às três da manhã, aumento de autoagressividade e novas estereotipias após iniciar o aripiprazol — pode sim ser uma reação adversa ao medicamento. Embora o aripiprazol seja usado com frequência em casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente para irritabilidade e agitação, nem todas as crianças respondem da mesma forma.
O aripiprazol age modulando a dopamina e a serotonina, neurotransmissores ligados ao controle do humor, sono e comportamento. Em algumas pessoas, especialmente nas primeiras semanas, essa ação pode gerar um efeito paradoxal: em vez de acalmar, causa mais inquietação, ansiedade, distúrbios do sono e até aumento das estereotipias. Quando isso acontece de forma persistente ou intensa, é sinal de que o cérebro da criança está reagindo de forma desfavorável ao fármaco.
A combinação com a atensina também merece atenção. Embora ela seja indicada para reduzir impulsividade e facilitar o sono, pode interagir com o aripiprazol e alterar o equilíbrio do sistema nervoso, intensificando a ansiedade ou a agitação em alguns casos. Além disso, há crianças que apresentam uma sensibilidade particular aos efeitos da dopamina e da serotonina, o que explica por que um mesmo medicamento pode ajudar algumas e causar desconforto em outras.
Quando há piora evidente — principalmente medo, insônia diária e autoagressividade —, não é recomendado insistir por muito tempo. Esses sinais indicam que a adaptação está sendo ruim. A conduta mais segura é conversar o quanto antes com o médico que acompanha o caso. Ele poderá reduzir a dose, ajustar o horário de uso ou suspender o remédio de forma gradual, evitando efeitos de abstinência.
Uma teleconsulta é uma excelente forma de fazer essa reavaliação com segurança e rapidez. O profissional pode analisar o histórico, revisar as combinações e planejar novas estratégias de tratamento, inclusive terapias complementares. A plataforma Doctoralia orienta a escolha de médicos com alto índice de satisfação e experiência em autismo, inclusive para segundas opiniões, de forma prática, segura e confidencial.
Em tempos de COVID-19, Monkeypox (Varíola do Macaco), Parvovírus B19, novas cepas da gripe aviária H5N1 e outras doenças infecciosas, o atendimento online por Telemedicina é a forma mais segura de cuidar da sua família. Você economiza tempo, evita deslocamentos e mantém a continuidade do tratamento no conforto de casa.
A Telemedicina faz parte da transformação digital da saúde na era da Web 4.0 e da Inteligência Artificial, permitindo acesso rápido e confiável aos melhores especialistas. Inclusive, posso te orientar em uma teleconsulta — algo que todo médico pode e deve oferecer a quem está no início dessa jornada e precisa de atenção primária à saúde. Mesmo que você não precise de mim agora, recomendo visitar meu perfil e redes sociais e guardar o contato. Isso pode ser importante no momento certo.
O aripiprazol age modulando a dopamina e a serotonina, neurotransmissores ligados ao controle do humor, sono e comportamento. Em algumas pessoas, especialmente nas primeiras semanas, essa ação pode gerar um efeito paradoxal: em vez de acalmar, causa mais inquietação, ansiedade, distúrbios do sono e até aumento das estereotipias. Quando isso acontece de forma persistente ou intensa, é sinal de que o cérebro da criança está reagindo de forma desfavorável ao fármaco.
A combinação com a atensina também merece atenção. Embora ela seja indicada para reduzir impulsividade e facilitar o sono, pode interagir com o aripiprazol e alterar o equilíbrio do sistema nervoso, intensificando a ansiedade ou a agitação em alguns casos. Além disso, há crianças que apresentam uma sensibilidade particular aos efeitos da dopamina e da serotonina, o que explica por que um mesmo medicamento pode ajudar algumas e causar desconforto em outras.
Quando há piora evidente — principalmente medo, insônia diária e autoagressividade —, não é recomendado insistir por muito tempo. Esses sinais indicam que a adaptação está sendo ruim. A conduta mais segura é conversar o quanto antes com o médico que acompanha o caso. Ele poderá reduzir a dose, ajustar o horário de uso ou suspender o remédio de forma gradual, evitando efeitos de abstinência.
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Olá, este manejo medicamentoso só o neuropediatra/ psiquiatra que acompanha seu filho poderá realizar avaliando as circunstâncias desse comportamento e se há relação com a mudança de medicação
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