Boa tarde. O uso de escitalopram perde a eficácia com o passar dos meses ? Quais os sintomas indica
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Boa tarde.
O uso de escitalopram perde a eficácia com o passar dos meses ? Quais os sintomas indicam que a hora de fazer um ajuste na dosagem?
Obrigado
O uso de escitalopram perde a eficácia com o passar dos meses ? Quais os sintomas indicam que a hora de fazer um ajuste na dosagem?
Obrigado
Boa tarde!
Sua dúvida é bem pertinente. Vou organizar a resposta em partes:
1. O escitalopram perde a eficácia com o tempo?
Não é comum que o escitalopram (ou outros ISRS) “perca” a eficácia simplesmente pelo uso prolongado.
O que pode acontecer em alguns casos é o chamado “taquifilaxia” ou “poop-out”, quando o paciente volta a apresentar sintomas após meses ou anos de uso. Isso é menos frequente, mas existe.
Muitas vezes, a sensação de perda de efeito se deve a fatores externos (estresse, mudanças de rotina, problemas de sono, uso de álcool ou outras substâncias, doenças clínicas associadas).
2. Sinais de que a dose pode precisar ser revista
O ajuste da dose deve ser sempre feito pelo médico, mas alguns sinais que podem indicar necessidade de reavaliação são:
Retorno de sintomas depressivos ou ansiosos, como tristeza persistente, falta de prazer, preocupações excessivas, crises de ansiedade.
Alterações de sono: dificuldade para dormir ou sono não reparador.
Perda de energia ou motivação que antes estavam melhores.
Oscilações de humor ou irritabilidade maior.
Sintomas físicos associados à ansiedade (taquicardia, tensão muscular, desconforto gastrointestinal) voltando a aparecer.
3. O que não deve ser feito
Não ajustar a dose por conta própria. Tanto aumento quanto redução devem ser graduais e orientados pelo médico.
Não interromper bruscamente, pois isso pode gerar sintomas de descontinuação.
Espero ter contribuído.
Sua dúvida é bem pertinente. Vou organizar a resposta em partes:
1. O escitalopram perde a eficácia com o tempo?
Não é comum que o escitalopram (ou outros ISRS) “perca” a eficácia simplesmente pelo uso prolongado.
O que pode acontecer em alguns casos é o chamado “taquifilaxia” ou “poop-out”, quando o paciente volta a apresentar sintomas após meses ou anos de uso. Isso é menos frequente, mas existe.
Muitas vezes, a sensação de perda de efeito se deve a fatores externos (estresse, mudanças de rotina, problemas de sono, uso de álcool ou outras substâncias, doenças clínicas associadas).
2. Sinais de que a dose pode precisar ser revista
O ajuste da dose deve ser sempre feito pelo médico, mas alguns sinais que podem indicar necessidade de reavaliação são:
Retorno de sintomas depressivos ou ansiosos, como tristeza persistente, falta de prazer, preocupações excessivas, crises de ansiedade.
Alterações de sono: dificuldade para dormir ou sono não reparador.
Perda de energia ou motivação que antes estavam melhores.
Oscilações de humor ou irritabilidade maior.
Sintomas físicos associados à ansiedade (taquicardia, tensão muscular, desconforto gastrointestinal) voltando a aparecer.
3. O que não deve ser feito
Não ajustar a dose por conta própria. Tanto aumento quanto redução devem ser graduais e orientados pelo médico.
Não interromper bruscamente, pois isso pode gerar sintomas de descontinuação.
Espero ter contribuído.
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Normalmente não. O que pode acontecer é que os sintomas não foram totalmente controlados pela dose anterior e aí precisaria ajustar a medicação. Então se você está tendo prejuízos ainda no seu dia a dia (trabalho, sono, humor, relacionamentos, disposição, atenção, etc..) é importante retornar no seu psiquiatra para que ele faça uma reavaliação do tratamento.
Em geral, não. O escitalopram, que é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS), não costuma perder sua eficácia ao longo dos meses se estiver a funcionar bem no início. No entanto, há exceções.
Há casos em que o medicamento parece “parar de funcionar” após um tempo. Isso pode ocorrer por:
Tolerância farmacológica (rara): o cérebro adapta-se ao medicamento, reduzindo o efeito terapêutico.
Mudanças biológicas ou ambientais: estresse, alterações hormonais, doenças físicas ou uso de outras substâncias (como álcool, benzodiazepínicos em excesso) podem interferir no efeito.
Dose insuficiente para o momento atual: o que funcionava antes pode já não ser suficiente se a situação emocional ou os sintomas piorarem.
Há casos em que o medicamento parece “parar de funcionar” após um tempo. Isso pode ocorrer por:
Tolerância farmacológica (rara): o cérebro adapta-se ao medicamento, reduzindo o efeito terapêutico.
Mudanças biológicas ou ambientais: estresse, alterações hormonais, doenças físicas ou uso de outras substâncias (como álcool, benzodiazepínicos em excesso) podem interferir no efeito.
Dose insuficiente para o momento atual: o que funcionava antes pode já não ser suficiente se a situação emocional ou os sintomas piorarem.
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