Boa tarde sinto uma dor constante no ouvido fui no otorrino ele disse que tenho que ir ao neuro.sera

3 respostas
Boa tarde sinto uma dor constante no ouvido fui no otorrino ele disse que tenho que ir ao neuro.sera que isso é uma neuralgia??tenho 59 anos mas há alguns anos atrás já senti isso eu sinto como se tivesse inflamado obrigado.
Dr. Leonardo Frizon
Neurocirurgião, Especialista em dor
Curitiba
Olá, acho que você deve ser avaliado (a) por um neurocirurgião. Existe a neuralgia do glossofaríngeo, por exemplo, que se caracteriza por dor localizada lateralmente na parte posterior da língua e palato com possível irradiação para o ouvido e mandíbula. Mas para confirmar esse diagnóstico é necessário verificar melhor as características da dor e fazer um exame físico, não se pode afirmar que esse é o seu caso. Abraço.

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Dra. Patricia Gomes Damasceno
Neurologista, Médico do sono, Neurofisiologista
Fortaleza
Excelente pergunta — e muito importante, pois a dor persistente no ouvido, mesmo após avaliação com o otorrinolaringologista e ausência de infecção local, pode sim estar relacionada a uma neuralgia, especialmente em adultos a partir da quinta década de vida. Existem vários nervos que transmitem sensações da região do ouvido, da face e da mandíbula, e quando algum deles sofre irritação ou compressão, pode surgir uma dor semelhante à de uma inflamação, mas sem sinais visíveis de otite ou lesão externa. As causas mais comuns são a neuralgia do nervo glossofaríngeo (IX par craniano), que causa dor profunda no ouvido e na garganta, a neuralgia do trigêmeo (V par craniano), que pode irradiar para a região da orelha e maxilar, e a neuralgia auriculotemporal, associada a dor em pontadas ou queimação ao redor do ouvido. Essa dor tende a ser em choques, pontadas ou ardência, podendo piorar ao mastigar, falar ou deitar de um lado. Outras possibilidades incluem disfunção da articulação temporomandibular (ATM), tensão muscular cervical, problemas de coluna cervical alta, e, mais raramente, compressões vasculares de nervos cranianos. Como você relata que o otorrino descartou infecção e já teve episódios semelhantes no passado, o mais provável é que se trate de dor neuropática recorrente (neuralgia), que pode ser controlada com neuromoduladores leves, fisioterapia cervical e técnicas de relaxamento muscular, dependendo da avaliação neurológica. O neurologista é o especialista indicado para investigar essas causas, podendo solicitar ressonância magnética de crânio e base do crânio para avaliar a origem da dor, além de exames de condução nervosa se houver dúvida diagnóstica. Em resumo: a dor de ouvido sem inflamação visível, especialmente se recorrente e localizada de um lado, pode sim ser uma neuralgia craniana, e o encaminhamento ao neurologista é o caminho correto. O tratamento costuma ser eficaz e pode proporcionar alívio duradouro. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento neurológico é essencial para definir a causa exata e indicar o tratamento mais seguro. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, neuralgias cranianas, dor facial e medicina do sono, sempre com uma abordagem técnica e humanizada. Dra. Patrícia Gomes Damasceno – Neurologista | Especialista em Medicina do Sono | CRM 11930-CE | RQE nº 7771 | RQE nº 8082
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Boa tarde. A dor constante no ouvido, especialmente quando não há sinais de infecção ou inflamação visível ao exame otorrinolaringológico, pode realmente estar relacionada a uma neuralgia, que é uma dor causada por irritação ou compressão de um nervo sensorial. Em pessoas na sua faixa etária, os dois tipos mais comuns de neuralgia que se manifestam como dor de ouvido são a neuralgia do nervo glossofaríngeo e a neuralgia do nervo trigêmeo, principalmente quando o desconforto é profundo, em pontadas ou choques, podendo irradiar para a mandíbula, garganta ou pescoço. A neuralgia glossofaríngea costuma causar dor aguda e em choques no fundo do ouvido, na língua ou na garganta, piorando ao engolir ou falar. Já a neuralgia trigeminal pode causar dor em queimação ou fisgada na região do ouvido, têmpora e mandíbula, muitas vezes confundida com dor dentária ou otite. Em alguns casos, também pode haver neuralgia auricular (de Arnold), causada pela irritação do nervo occipital menor, gerando dor contínua ou pulsante atrás da orelha. Outras causas neurológicas possíveis incluem compressões cervicais (como artrose ou hérnias em C2-C3) e disfunções da articulação temporomandibular (ATM), que podem irradiar dor para o ouvido e causar sensação de “pressão” ou “inflamação”. O neurologista poderá solicitar ressonância magnética de encéfalo e coluna cervical para investigar compressões nervosas ou alterações vasculares, além de avaliar sensibilidade e reflexos cranianos. O tratamento depende da causa, mas costuma envolver: • Medicamentos para dor neuropática, como pregabalina, carbamazepina ou gabapentina; • Fisioterapia cervical e relaxamento muscular, se houver envolvimento da ATM ou tensão cervical; • Correção postural e controle do estresse, que reduzem espasmos musculares e sobrecarga nervosa. Em resumo: sim, é possível que sua dor no ouvido seja neuralgia glossofaríngea, trigeminal ou auricular, especialmente porque o otorrino descartou causas infecciosas e a dor é antiga e recorrente. O neurologista é o profissional indicado para identificar a origem exata e indicar o tratamento adequado. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, dor neuropática e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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