Como funciona a recaptacão de serotonina? E depois que eu parar meu tratamento para ansiedade antecipatória

8 respostas
Como funciona a recaptacão de serotonina? E depois que eu parar meu tratamento para ansiedade antecipatória pode voltar tudo de novo? Eu tomo meio comprimido de pondera todas as noites, ele age para que meus níveis de ansiedades voltem para o quer é considerado normal?
Olá! Alguns antidepressivos funcionam como inibidores da recaptação de serotonina. A recaptação é um mecanismo que o neurônio realiza para retirar o neurotransmissor (no caso, serotonina) da fenda sináptica. Quando a recaptação é inibida, aumenta a quantidade de serotonina disponível para os neurônios. medicamentos como o pondera podem ser muito úteis na redução de sintomas. No entanto, eu sugiro que você procure terapia para obter um tratamento ainda melhor. Atualmente, a terapia cognitivo comportamental é a principal indicação para queixas relativas a ansiedade, pois é uma terapia com estratégias excelentes de controle e manejo de ansiedade, além de ajudar a reconhecer e modificar pensamentos e crenças que levam à ansiedade.
O mais importante em um tratamento com medicamentos antidepressivos é seguir as orientações médicas e jamais interrompê-lo por conta própria.
Boa sorte!

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Associar o tratamento psiquiátrico com a psicoterapia cognitiva comportamental geralmente auxilia muito na eficácia dos resultados.
Em certas conexões cerebrais o impulso nervoso depende da liberação de serotonina na fenda sináptica (espaço entre dois neurônios). Como geralmente se libera mais serotonina do que necessário, é para evitar a perda que existem os recaptadores - pequenos "motores moleculares" que pegam de volta parte da serotonina liberada na sinapse (um tipo de reciclagem). Mas o organismo pode viver certas situações - como no caso de estresse crônico ou estado ansioso, em que as supra-renais produzem muito cortisol, e este atrofia partes importantes do cérebro (como o hipocampo), além de reduzir a liberação de serotonina, prejudicando o circuito e causando transtornos do humor. Inibir os recaptadores diminui parte desse prejuízo. Mas tanto a depressão como a ansiedade exigem psicoterapia; a medicação ajuda, mas é apenas paliativo, precisa ser usada como coadjuvante, jamais como único meio de tratamento. Sem terapia - em especial de linha sistêmica, com ênfase em TCC - o problema volta, cedo ou tarde.
Além do tratamento medicamentoso, é importante a Psicoterapia, para entender seu conflitos interiores, e assim poder lidar de uma forma saudável.

O trabalho Psicoterapêutico auxilia a manter um equilíbrio maior, auxiliando num melhor convívio, familiar, social e profissional.
É importante conversar com seu médico sobre seu questionamento, lembrando que a medicação sofre todo um processo de desmame, onde gradualmente vai sendo reduzida a dosagem...

De todo modo, vale reforçar que a medicação deve vir associada a um processo terapêutico o qual você se identifique com a abordagem usada pelo terapeuta...pense na medicação como um adubo que promove uma neuromodulação e a terapia como uma semente que irá "plantar" um novo comportamento e resignificar diversas questões pessoais que vêem gerando essa ansiedade em você, entende?!

Bom tratamento!

Att,

Roberta Lima
Primeiramente você tem que consultar seu médico que faz o acompanhamento. Somente ele poderá tirar ou acrescentar a dosagem, pois tem todo um mecanismos cerebral envolvido. Procure um tratamento psicoterápico pois vai ajuda-lo a conduzir e ampliar seu campo de consciência, seja em qualquer abordagem psicológica!
Át.
Monica Araújo!
A ansiedade é algo natural e esperado diante de situações novas, de perigo, de preocupação. A medicação é indicada quando essa ansiedade ultrapassa níveis toleráveis e traz prejuízos ao funcionamento diário.A medicação pode ser usada por um período de tempo e depois retirada(com indicação médica), ficar bem sem a medicação depende do seu contexto de vida, da procura por uma terapia que lhe auxilie a lidar melhor com situações estressantes (que todos passam).
Porém o uso da medicação por longo tempo não deve ser visto como algo negativo, já que o tratamento permite melhora na qualidade de vida.Imprescindível é manter seguimento com psiquiatra e psicólogo.
Atenciosamente.
Tratamento interdisciplinar é fundamental. Se sua mente não é tratada também diante desta situação você não terá tudo quem precisa para aliviar a experiência dolorosa. Observe os aspectos mais importantes da terapia focada no tratamento da dor em psicologasaopaulo.com. .

Especialistas

Luis Falivene Roberto Alves

Luis Falivene Roberto Alves

Psiquiatra

Campinas

Tiago Lenz De Brum

Tiago Lenz De Brum

Psiquiatra

Concórdia

Marcelo Gomes Telles

Marcelo Gomes Telles

Psiquiatra

Belo Horizonte

Glauco Andre Saraiva

Glauco Andre Saraiva

Neurocirurgião, Neurologista

Novo Hamburgo

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 30 perguntas sobre Síndrome Da Serotonina
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.