Como o estresse afeta a neuroplasticidade e como gerenciá-lo em doenças autoimunes?
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Como o estresse afeta a neuroplasticidade e como gerenciá-lo em doenças autoimunes?
O estresse, quando dura muito tempo, atrapalha o funcionamento do cérebro. Ele altera a liberação de cortisol, um hormônio associado ao estresse que, em excesso, pode dificultar a neuroplasticidade - ou seja, a capacidade do cérebro de aprender, se adaptar e se recuperar -, além de prejudicar a neurogênese (formação de novos neurônios).
Nas doenças autoimunes, o estresse piora ainda mais a situação, porque ele aumenta a inflamação, que já está presente nessas doenças.
Gerenciar o estresse não é só "ficar calmo", mas, sim, aprender a manejar de forma eficiente as emoções, pensamentos e comportamentos associados ao quadro em questão.
Algumas sugestões interessantes que ajudam no gerenciamento do estresse: psicoterapia, meditação, atividade física leve e regular, sono de qualidade e alimentação adequada.
Nas doenças autoimunes, o estresse piora ainda mais a situação, porque ele aumenta a inflamação, que já está presente nessas doenças.
Gerenciar o estresse não é só "ficar calmo", mas, sim, aprender a manejar de forma eficiente as emoções, pensamentos e comportamentos associados ao quadro em questão.
Algumas sugestões interessantes que ajudam no gerenciamento do estresse: psicoterapia, meditação, atividade física leve e regular, sono de qualidade e alimentação adequada.
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O estresse prolongado tende a reduzir a capacidade de neuroplasticidade. Quando o corpo permanece em estado de tensão constante, há aumento de cortisol, que dificulta a formação de novas conexões neurais e favorece respostas mais rígidas, automáticas e defensivas. É como se o sistema psíquico ficasse menos disponível para aprender, reorganizar-se e integrar novas experiências. Nas doenças autoimunes, isso ganha um peso ainda maior. O estresse não causa a doença, mas pode intensificar processos inflamatórios e agravar sintomas, criando um ciclo em que o corpo reage com mais sensibilidade e a mente fica mais vulnerável à sobrecarga. Cuidar da regulação emocional, nesse contexto, não é apenas psicológico; torna-se parte do manejo clínico mais amplo. Gerenciar o estresse passa por três frentes principais. A primeira é fortalecer a percepção interna, reconhecendo sinais precoces de tensão para evitar que ela se torne crônica. A segunda envolve práticas de regulação, como respiração, atenção plena e pausas estruturadas, que ajudam o sistema nervoso a retornar a um nível mais sustentável. A terceira é trabalhar a relação com a própria doença: compreender limites, reduzir autocobrança excessiva e criar rotinas mais gentis. Isso preserva a capacidade de adaptação, protege a neuroplasticidade e ajuda o corpo a responder de forma menos reativa aos momentos de crise.
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