De que maneira os cálculos fragmentados pela técnica da litotripsia são eliminados do corpo?

A litotripsia extra corpórea por ondas de choque (leco), atualmente, está sendo preterida pelos urologistas, devido às complicações, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus(complicações tardias) e hemorragias, formações de hematomas, pielonefrites, ou até pode culminar na retirada do rim, além de ser um procedimento pouco resolutivo, pois o paciente não consegue eliminação dos fragmentos quando o cálculo se encontra na porção inferior do rim. Muitas vezes, forma-se obstrução do canal (ureter) do rim, por fragmentos impactados, levando a quadro de cólica refratária, tendo que se levar o paciente para cirurgia de urgência e promover a retirada endoscópica através de endoscópios e pinças, introduzidos pela uretra.
Atualmente, cálculos entre 0,5 e 2 cm, realiza-se a uretero-reno-litotripsia (pelo canal e com raqui-anestesia) flexível com laser, onde se utiliza aparelho endoscópico flexível(sem cortes), com o paciente recebendo alta, sem os cálculos ou fragmentos, no mesmo dia.

Os cálculos que após a fragmentação pela litotripsia tiverem tamanho abaixo de 5mm geralmente são expelidos pelo paciente de forma espontânea. Os cálculos maiores e aqueles que permanecem no ureter (canal entre o rim e a bexiga) precisarão de tratamento através de procedimento endourologico ou nova litotripsia externa.

Pedras que forem muito grandes geram pedaços maiores e mais difíceis de serem eliminados pela canal do ureter. Por isso a litotripsia é boa para pedras de até 15 a 20 mm.
Existem alguns remédios que dilatam o ureter e podem ajudar na eliminação dos fragmentos.