Em 2019, fiz uma ultra abdominal e constaram várias pedras na vesícula. Em 2022, não constava nada n

5 respostas
Em 2019, fiz uma ultra abdominal e constaram várias pedras na vesícula. Em 2022, não constava nada na vesícula. É possível essas pedras terem desmanchado devido à mudança na alimentação?
Dr. Edvaney Cabral
Médico clínico geral
Manaus
É possivel sim, mas não desmanchando. Elas provavelmente eram pequenas e foram eliminadas juntametno com eliminação da bilie na hora da disgestão dos alimentos. As pedra pequenas podem ser elimindas, as grande, não. Somente com cirurgia.

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Dr. Luis Felipe Marinho Costa
Médico clínico geral, Generalista
São Paulo
Os cálculos biliares podem, em alguns casos, desaparecer sem tratamento, embora isso não seja comum. A maioria dos cálculos biliares tende a persistir ou crescer ao longo do tempo, especialmente em pacientes com cálculos maiores. Como o exame de Ultrassom é operador dependente, algumas discrepância pode ocorrer entre os resultados. Sugiro que busque um profissional médico, sobretudo se tiver cólicas abdominais, para maiores orientações para o seu caso.
Sim, cálculos biliares podem desaparecer, especialmente se eram pequenos e compostos de colesterol, pois mudanças na alimentação, como redução de gorduras ruins e aumento de fibras, ajudam na dissolução. Outra possibilidade é a eliminação espontânea pelo ducto biliar sem sintomas. Também pode ter havido erro de diagnóstico ou falha na visualização ultrassonográfica. Caso não haja sintomas, não há necessidade de preocupação, mas se houver dor ou desconforto, um novo exame é recomendado.
Sim, em alguns casos, é possível que as pedras na vesícula **não apareçam mais nos exames posteriores**, mas isso **depende muito do tipo de cálculo biliar e das condições clínicas da pessoa**. No entanto, vale esclarecer alguns pontos importantes sobre o que realmente pode ter acontecido entre 2019 e 2022.

1. **Nem todas as pedras são permanentes**
Alguns tipos de cálculos, especialmente os de colesterol, **podem se formar e se dissolver com o tempo**, especialmente se houver **mudança significativa na alimentação**, perda de peso, uso de certos medicamentos ou modificação no perfil metabólico. Dietas com menos gordura, mais fibras e menor ingestão calórica podem favorecer isso.

2. **Interpretação do exame pode variar**
Às vezes, a **ultrassonografia pode não visualizar pequenos cálculos**, especialmente se eles estiverem muito próximos da parede da vesícula, forem muito pequenos ou se o exame foi feito com menor sensibilidade ou em condições técnicas menos favoráveis. Isso pode dar a impressão de que desapareceram, quando na verdade **a visualização é que foi diferente**.

3. **Possível eliminação espontânea**
Em casos raros, cálculos muito pequenos (laminados ou arenosos) podem ser eliminados espontaneamente para o intestino, especialmente se não houver obstrução do ducto. Mas esse processo geralmente causa sintomas leves como cólicas ou desconforto.

4. **Lama biliar vs. cálculos reais**
Às vezes, o que aparece como "várias pedras" em uma ultrassonografia pode ser na verdade **lama biliar**, que é um material espesso que pode desaparecer com o tempo e com mudanças no metabolismo.

5. **Importância da avaliação clínica**
Se você não teve sintomas como dor no quadrante superior direito do abdome, náuseas após refeições gordurosas ou episódios de cólica biliar, pode ser que os achados de 2019 fossem leves ou transientes. Mas se já teve sintomas, é importante continuar o acompanhamento.

Resumo: sim, é possível que as pedras tenham diminuído ou desaparecido com mudanças alimentares e metabólicas, mas também é possível que o exame de 2022 não as tenha detectado. O ideal é manter acompanhamento com clínico ou gastroenterologista, especialmente se você tiver sintomas digestivos.

Se quiser revisar os exames juntos, interpretar os achados ou decidir se precisa repetir a ultrassonografia, estou à disposição para te ajudar.
Dr. Raul Cordeiro Pessanha
Generalista
Osasco
Olá!

Ótima pergunta.

Sobre as pedras na vesícula:

As pedras (cálculos biliares) não costumam desaparecer apenas com mudança na alimentação.

O que pode acontecer é que cálculos muito pequenos (areia biliar ou microlitíase) podem migrar para o intestino sem causar sintomas e, no exame seguinte, não aparecem mais.

Outra possibilidade é que o primeiro ultrassom tenha mostrado barro biliar (acúmulo espesso de bile), que pode desaparecer com o tempo.

Mudança na alimentação:

Uma dieta com menos gordura pode reduzir os sintomas e diminuir a formação de novos cálculos, mas não dissolve pedras já formadas (exceto em tratamentos muito específicos com ácido ursodesoxicólico, indicados em casos selecionados).

Conclusão:

É possível que as “pedras” menores tenham se eliminado sozinhas ou que o exame de 2019 mostrasse barro biliar em vez de cálculos grandes.

Mas, em regra, cálculos biliares não se desmancham só com dieta.

Para ter certeza, o ideal é levar os dois exames (2019 e 2022) para um gastroenterologista ou cirurgião do aparelho digestivo avaliar a diferença.

Resumo: As pedras grandes não somem espontaneamente com dieta, mas pequenas formações podem desaparecer. Vale conversar com um especialista para confirmar.

Dr. Raul Pessanha
Médico – Alphaville / Barueri

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