Em crianças que apresentam cinco episódios de convulsão nos últimos dias, caracterizados por perda d

2 respostas
Em crianças que apresentam cinco episódios de convulsão nos últimos dias, caracterizados por perda de consciência, cianose nas extremidades e episódios prolongados, mas cujo eletroencefalograma apresenta resultados inconclusivos para epilepsia, quais são as melhores práticas para manejo e acompanhamento clínico? Quais sinais e sintomas indicam necessidade de atendimento emergencial imediato? Além disso, como avaliar a eficácia e quando ajustar o tratamento medicamentoso nesses casos?
Dr. Gustavo Holanda
Neurologista pediátrico
Recife
Caramba! Se você testemunhou 5 crises, nem precisa de EEG! Entendo sua preocupação, porque assistir a uma criança ter convulsões repetidas é algo angustiante para qualquer família. Quando temos episódios caracterizados por perda de consciência, cianose nas extremidades e duração prolongada, ainda mais em sequência nos últimos dias, não há margem para esperar exames confirmatórios. Mesmo que o eletroencefalograma (EEG) seja inconclusivo, a observação direta desses eventos é suficiente para definir que se trata de epilepsia e iniciar o tratamento imediatamente. O EEG é uma ferramenta complementar, mas não substitui a avaliação clínica diante de crises claras e testemunhadas.

O primeiro passo é garantir a segurança da criança durante cada crise: posicioná-la de lado para evitar aspiração, afastar objetos que possam machucar e não tentar colocar nada na boca. Após a estabilização, o manejo clínico deve ser rápido e abrangente, com início de medicação antiepiléptica adequada ao tipo de crise e perfil do paciente, sempre sob orientação médica. O ajuste da dose ou a troca da medicação será baseado na frequência, duração e intensidade das crises ao longo do acompanhamento, além dos efeitos adversos observados. Consultas regulares permitem reavaliar a eficácia e, se necessário, mudar a estratégia terapêutica para manter as crises sob controle.

Atenção imediata no pronto-socorro é obrigatória quando a crise dura mais de 5 minutos, quando há repetição sem recuperação total entre os episódios (status epiléptico), quando a criança apresenta dificuldade respiratória prolongada, queda da saturação de oxigênio, lesões traumáticas durante a crise ou qualquer alteração persistente do estado de consciência. Nesses casos, cada minuto conta para evitar complicações neurológicas e sistêmicas graves.

Em uma teleconsulta, é possível fazer o melhor acompanhamento, revisar todo o histórico, orientar sobre medidas de segurança, ajustar a medicação e responder às suas dúvidas com calma. A plataforma Doctoralia orienta que você escolha médicos com perfil campeão em atendimentos e satisfação. Em tempos de COVID-19, Monkeypox (Varíola do Macaco), Parvovírus B19, cepas virulentas da gripe aviária H5N1 e outras doenças infectocontagiosas, apenas o atendimento online por Telemedicina mantém você e sua família seguros. Você economiza tempo, evita deslocamentos e salas de espera, e investe no que realmente importa: seu trabalho, estudo e saúde. Não fique de fora da Transformação Digital e da revolução da Saúde proporcionada pela Web 4.0 e pela Inteligência Artificial. Posso te orientar em teleconsulta, tarefa que qualquer médico deve oferecer para pacientes em início de jornada e precisando de Atenção Primária à Saúde. Mesmo que não precise de mim agora, recomendo que visite meu perfil, acompanhe minhas redes sociais e guarde nosso contato. A Telemedicina já permite teleconsultas de segunda opinião de forma conveniente, rápida, segura e discreta, com acesso aos melhores e mais recomendados profissionais desta plataforma. Se desejar, basta clicar no perfil.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Dra. Caroline Pereira Borginho
Neurologista pediátrico, Médico do sono
São Paulo
Olá, o exame de eletroencefalograma pode vir normal mesmo diante de um quadro de epilepsia, pois ele é apenas uma foto daquele momento em que o paciente está realizando o exame. É importante sempre passar por avaliação com especialista, pois se o quadro clínico configurar realmente uma crise epileptica, com tantos episódios recorrentes, já existe indicação de iniciar tratamento.

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.