Estou tomando lisdexanfetamina 30mg genérico e o efeito terapêutico variava muito e quase não sentia

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Estou tomando lisdexanfetamina 30mg genérico e o efeito terapêutico variava muito e quase não sentia aí troquei pelo similar lisvex de lisdexanfetamina e também não estou sentindo muito o efeito só estou sentindo que a impulsividade está bem controlada porém efeito de foco não sinto quase nada antes estava com a ritalina 20mg de manhã e 20mg a tarde e fiquei bem calmo e com a impulsividade controlada agora também a atenção e foco e a motivação não melhoraram nada, também tenho TOC e estou tomando paroxetina e bupropiona porém só os sintomas de falta de foco e e motivação do TDAH que não estão melhorando. Aí meu psiquiatra passou 30mg de lisdexanfetamina de manhã e 30 a tarde além de não ter melhorado em nada os sintomas do TDAH fora a impulsividade me deu muita alteração de humor e a sensação de desrealizaçao/despersonalização. Se algum profissional conseguir me ajudar eu agradeço abraços
Olá, seu relato levanta alguns pontos importantes. A lisdexanfetamina tem um perfil diferente da metilfenidato (Ritalina): algumas pessoas respondem melhor a uma do que a outra, especialmente no foco e motivação, não só na impulsividade. O fato de você ter ficado mais calmo e focado com a Ritalina sugere que ela funcionava melhor para o seu perfil.
A variação de efeito entre genérico/similar pode acontecer, mas quando nem 30 mg nem 60 mg/dia trazem ganho atencional e ainda surgem alterações de humor, desrealização ou despersonalização, isso é um sinal claro de má tolerabilidade ou dose inadequada, e não de “falta de dose”.
Além disso, TOC + paroxetina pode reduzir a resposta subjetiva aos estimulantes em alguns pacientes, e a bupropiona, embora ajude na motivação para alguns, nem sempre melhora atenção sustentada. Também é essencial diferenciar o que é TDAH do que é apatia, ansiedade ou sintomas obsessivos, porque estimulante não corrige tudo isso.
Ou seja, insistir em aumentar lisdexanfetamina quando há pouco benefício cognitivo e efeitos dissociativos geralmente não é o melhor caminho. Reavaliar a estratégia (retorno ao metilfenidato, ajuste fino de doses, formulações de liberação diferente ou até rever o diagnóstico funcional do foco) costuma ser mais seguro e eficaz. Isso precisa ser feito junto ao psiquiatra, com cautela, sem ajustes por conta própria. Espero ter ajudado, um abraço!

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