existe algum risco de saúde grave que a pessoa possa vir a ter se ela misturar o lexapro com bebida

De modo geral, não se devem misturar medicamentos com álcool, quaisquer que sejam.

Especificamente no caso do Lexapro (escitalopram), pode haver potencialização de algum efeito sedativo que o remédio possa ter e, com isto, haver comprometimento psicomotor, aumentando os riscos de problemas ao se dirigir veículos, por exemplo.

De modo geral, quando as pessoas estão estabilizados em relação ao transtorno que estão tratando com Lexapro (geralmente ansiedade ou depressão), a maioria dos médicos libera que, de vez em quando, a pessoa beba alguma coisa. Por exemplo, uma dose de destilado ou um copo de cerveja ou um copo de vinho, na semana.

Entretanto, quando ainda não houve estabilização ou quando o consumo é maior, o uso concomitante de álcool interfere negativamente no resultado do tratamento.

Finalmente, em todos os casos, a pessoa deve tirar dúvidas com seu/sua psiquiatra, porque somente ele/ela poderá dar uma resposta definitiva, de acordo com o que é adequado para cada paciente.

Misturar Lexapro (escitalopram) com bebida alcoólica não é uma contraindicação absoluta, mas é desaconselhado. Embora não cause necessariamente um efeito grave em todos os casos, a combinação pode aumentar a sonolência, tontura, queda de reflexos e alterações de humor, além de potencialmente reduzir a eficácia do tratamento. Em algumas pessoas, o álcool pode até acentuar sintomas como ansiedade ou tristeza. Pequenas quantidades ocasionais, em contextos controlados, podem ser toleradas por alguns pacientes — mas isso deve ser sempre discutido com o médico, que avaliará os riscos no seu caso específico.