Fiz uma cirurgia de apendicite a 14 anos atrás. Após essa cirurgia adquiri uma hérnia incisional,

Não, evidentemente não é.
As recidivas após tratamento das hérnias incisionais são mais frequentes do que as da região inguinal mas as re-recidivas não o são.

As hérnias incisionais laterais, ou seja, não medianas, são hérnias mais difíceis de reparo, uma vez que a mobilidade do corpo nessas regiões são maiores, os folhetos de aponeurose são mais finos e os músculos que recobrem também mais frágeis. As recidivas são muito comuns, e devem ser tratadas de maneira especial, dando prioridade ao procedimento via laparoscopia ou principalmente robótica. A sutura intrabdominal via robótica é segura e mais precisa e o posicionamento e fixação da tela são mais eficientes. Em alguns casos, opta-se por corrigir essas hérnias com uma técnica chamada de "sanduíche"...isso mesmo. Duas telas são posicionadas, uma por fora da parede e outra por dentro da parede. Á disposição!

Lamento que esteja passando por essa situação tão recorrente. Embora a ocorrência de recidivas após a correção de hérnias incisionais seja mais comum do que em hérnias inguinais, não é habitual que um paciente precise de tantas cirurgias para o mesmo problema. A hérnia incisional é uma complicação que pode ocorrer após uma cirurgia abdominal, como no seu caso após a apendicectomia, e essas recidivas podem ser particularmente desafiadoras de tratar, especialmente quando a hérnia está localizada em uma área lateral do abdome.

As hérnias incisionais laterais são mais difíceis de reparar devido à maior mobilidade nessa região, a fragilidade dos músculos e a finura da aponeurose, que é o tecido que ajuda a manter as estruturas internas no lugar. Por isso, mesmo que você não tenha feito nenhum esforço físico significativo, as recidivas podem ocorrer devido a esses fatores anatômicos e à cicatrização do tecido.

Atualmente, técnicas mais avançadas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, oferecem melhores resultados. Essas abordagens permitem uma sutura mais precisa e uma fixação mais eficiente das telas, o que pode reduzir o risco de novas recidivas. Em alguns casos, os cirurgiões optam por uma técnica chamada "sanduíche", onde duas telas são posicionadas, uma por dentro e outra por fora da parede abdominal, para reforçar ainda mais a área afetada.

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