Fui encaminhada para sessões de neuropsicologia pela minha psiquiatra. Quando fui realizar a marcaçã
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Fui encaminhada para sessões de neuropsicologia pela minha psiquiatra. Quando fui realizar a marcação, verifiquei que há uma profissional que coincidentemente é minha psicóloga. Gostaria de saber se posso escolher ela ou se há algum tipo de impedimento a nível ético ou algo do tipo.
Olá, você pode escolher ela sim. Converse com ela sobre a possibilidade dessa avaliação neuropsicologica indicada pelo psiquiatra, e como poderiam proceder com esse processo. O fato de ela já ser sua psicóloga pode ajudar. Mas não se ofenda caso ela se recuse, dadas as circunstâncias do tratamento atual e as especificidades da avaliação neuropsicológica, pois a depender da condução do tratamento, é preciso manter a imparcialidade para não enviesar o processo.
Tudo se resolve com uma boa conversa entre você e ela.
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Olá. Não há um impedimento ético direto para escolher sua psicóloga, desde que ela também atue na área de neuropsicologia. No entanto, é importante considerar que, caso você já tenha um vínculo terapêutico com ela, isso pode influenciar a objetividade da avaliação neuropsicológica. Algumas pessoas preferem profissionais diferentes para essas áreas, mas o mais importante é que haja transparência e um diálogo claro sobre o papel da profissional nesse novo atendimento. Recomendo conversar diretamente com sua psicóloga para avaliar juntos se essa escolha é a mais adequada para o seu caso.
Olá! A sua psicóloga tem especialização em neuropsicologia? A questão neste caso seria saber se ela tem a especialidade requerida pela psiquiatra.
A ética psicanalítica não proíbe, mas convida a pensar: o que esse encontro duplo mobiliza em você? Se o desejo insiste nela, talvez haja algo a elaborar nesse laço—mas é no seu percurso que a resposta se fará, não em regras rígidas. A travessia é sua.
Olá!
Não existe nenhuma restrição ética quanto a isso. Os testes em avaliação psicológica buscam neutralidade, mas é importante pensar se o fato de ela já te acompanhar não irá interferir na análise.
Não existe nenhuma restrição ética quanto a isso. Os testes em avaliação psicológica buscam neutralidade, mas é importante pensar se o fato de ela já te acompanhar não irá interferir na análise.
Olá,
- Não, não há nenhum tipo de impedimento, mas avalie se você irá se sentir desconfortável, se irá omitir algum dado, ou até mesmo se vai existir algum conflito pelo fato de você estar realizando psicoterapia e pode já iniciar o tratamento para o que estar te fazendo mal no âmbito neuropsicológico que a psicóloga atual ainda não começou a realizar os procedimentos, o importante nesses casos é você se sentir confortável.
Qualquer dúvida, nos pergunte novamente.
Abraços
- Não, não há nenhum tipo de impedimento, mas avalie se você irá se sentir desconfortável, se irá omitir algum dado, ou até mesmo se vai existir algum conflito pelo fato de você estar realizando psicoterapia e pode já iniciar o tratamento para o que estar te fazendo mal no âmbito neuropsicológico que a psicóloga atual ainda não começou a realizar os procedimentos, o importante nesses casos é você se sentir confortável.
Qualquer dúvida, nos pergunte novamente.
Abraços
Olá! Veja, tua dúvida já diz alguma coisa sobre uma preocupação com a relação de vocês. Acho importante destacar isso que você reconhece ao se perguntar antes de decidir. Realmente existe uma relação transferencial (como nomeia a psicanálise) entre paciente e terapeuta. E ela precisa ser preservada para que nela seja possível enfrentar aqueles nós que nos levaram a pedir ajuda e começar um processo terapêutico. Então, eu diria que ser avaliada através de testes neuropsicológicos pela tua própria terapeuta pode ter impacto sobre a tua análise. Em alguns casos eu mesmo, forneço um laudo psicológico para os pacientes que atendo já a algum tempo, mas são situações muito específicas, na maioria das vezes prefiro que outro profissional avalie e explico a pessoa meus motivos. De qualquer modo acho pertinente você se perguntar. E por outro lado, vamos ver o que tua psicóloga vai achar. Por lei ou pelo código de ética do psicólogo não vejo impedimento. Mas tudo o que acontece em uma análise vai além das questões legais, não é mesmo? O inconsciente está aí também… Sucesso nas suas buscas!
Ola boa noite, Não vejo problemas escolher ela para sua avaliação neuropsicológica
Que situação interessante!
Em termos éticos, não há um impedimento absoluto para que você seja atendida pela mesma profissional em ambas as áreas (psicologia e neuropsicologia), desde que ela tenha as qualificações e experiência necessárias para realizar as sessões de neuropsicologia.
No entanto, é importante considerar alguns pontos:
- Conflito de papéis: A mesma profissional pode ter dificuldade em separar os papéis de psicóloga e neuropsicóloga, o que pode afetar a objetividade ou a abordagem.
- Foco da terapia: A abordagem e os objetivos podem ser diferentes entre a psicoterapia e a neuropsicologia. É importante garantir que a profissional possa adaptar-se às necessidades específicas de cada área.
O que você pode fazer:
- Perguntar à profissional: Discuta suas preocupações e dúvidas com a psicóloga/neuropsicóloga. Ela pode esclarecer como lidaria com a situação e garantir que não haja conflitos.
- Verificar credenciais: Certifique-se de que a profissional tem experiência e qualificações em neuropsicologia.
- Avaliar sua confortabilidade: Pense se você se sente confortável em trabalhar com a mesma profissional em ambas as áreas.
Lembre-se de que a escolha é sua! Se você se sentir confortável e confiante na profissional, pode ser uma ótima opção. Caso contrário, você pode optar por outro profissional especializado em neuropsicologia.
Como você se sente sobre essa situação? Você tem alguma dúvida específica sobre o processo?
Em termos éticos, não há um impedimento absoluto para que você seja atendida pela mesma profissional em ambas as áreas (psicologia e neuropsicologia), desde que ela tenha as qualificações e experiência necessárias para realizar as sessões de neuropsicologia.
No entanto, é importante considerar alguns pontos:
- Conflito de papéis: A mesma profissional pode ter dificuldade em separar os papéis de psicóloga e neuropsicóloga, o que pode afetar a objetividade ou a abordagem.
- Foco da terapia: A abordagem e os objetivos podem ser diferentes entre a psicoterapia e a neuropsicologia. É importante garantir que a profissional possa adaptar-se às necessidades específicas de cada área.
O que você pode fazer:
- Perguntar à profissional: Discuta suas preocupações e dúvidas com a psicóloga/neuropsicóloga. Ela pode esclarecer como lidaria com a situação e garantir que não haja conflitos.
- Verificar credenciais: Certifique-se de que a profissional tem experiência e qualificações em neuropsicologia.
- Avaliar sua confortabilidade: Pense se você se sente confortável em trabalhar com a mesma profissional em ambas as áreas.
Lembre-se de que a escolha é sua! Se você se sentir confortável e confiante na profissional, pode ser uma ótima opção. Caso contrário, você pode optar por outro profissional especializado em neuropsicologia.
Como você se sente sobre essa situação? Você tem alguma dúvida específica sobre o processo?
Não ha nenhum impedimento etico, porém seria interessante você procurar uma segunda pessoa para ter uma opinião neutra sobre seu caso. Isso é uma opinião totaalmente particular.
Não há nada regulamentado sobre isso. Porém, não é muito indicado que seja a mesma profissional. Apesar da avaliação neuropsicológica ser um procedimento científico e padronizado, há sempre um risco de acabarmos interpretando os testes de forma enviesada, por já conhecer o paciente. Claro que esse risco é involuntário e podemos nem perceber. Portanto, é mais cauteloso que seja uma profissional diferente.
Fique livre de normas e regras e procure aquilo que você entende que irá ajudar você a dissolver o sofrimento e a evoluir. Se você compreende que procurar um novo profissional pode ser interessante pois por meio dessa outra pessoa você entrará em contato com novas ideias, novos caminhos para dentro do si mesmo, pode ser excelente oportunidade!
Um abraço,
Lea
Um abraço,
Lea
Olá, não há nenhum impedimento ético quanto a atuação como neuropsicóloga.
Converse com sua psicóloga a respeito do encaminhamento da psiquiatra e pode ser o caso das duas conversarem sobre o encaminhamento também.
Espero ter ajudado e fico a disposição para mais esclarecimentos.
Converse com sua psicóloga a respeito do encaminhamento da psiquiatra e pode ser o caso das duas conversarem sobre o encaminhamento também.
Espero ter ajudado e fico a disposição para mais esclarecimentos.
olá, se ele já é sua psicologa, nao tem porque vc trocar de proficional.
Olá! Como ela já é sua psicóloga, leve essa informação para ela. Assim, ela poderá esclarecer se há conflito ético e, se houver, provavelmente recusará a avaliação por ética profissional e te indicará outros profissionais.
Boa tarde, não existe nenhum problema ético em você escolher sua psicóloga, porém como o encaminhamento foi para Neuropsicologia, você precisa verificar se ela é também neuropsicóloga.
A Neuropsicologia é uma especialização da Psicologia, portanto nem todo psicólogo é neuropsicólogo.
A Neuropsicologia é uma especialização da Psicologia, portanto nem todo psicólogo é neuropsicólogo.
Uma possibilidade é levar essa questão para ela e refletir sobre como é isso para você.
Olá, não é recomendado que a mesma profissional atue como sua psicóloga e neuropsicóloga, pois isso compromete a neutralidade da avaliação. O ideal é que outro profissional realize o procedimento.
Converse com ela antes, mas não há nada que proíba isto, pode até ser benéfico para a avaliação por já ter seu histórico e realizar acompanhamento com ela.
Fale com sua psicóloga ela vai te explicar, em resumo existe uma orientação ética do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que desaconselha que o mesmo profissional atue simultaneamente como psicoterapeuta e avaliador neuropsicológico.
Mesmo ela não fazendo sua avaliação, compartilhe com ela que seu psiquiatra solicitou o exame e depois compartilhe o resultado!
Abraços
Mesmo ela não fazendo sua avaliação, compartilhe com ela que seu psiquiatra solicitou o exame e depois compartilhe o resultado!
Abraços
Olá, tudo bem?
Que bom que você trouxe essa dúvida antes de simplesmente seguir com a escolha — isso mostra um cuidado importante com seu processo terapêutico. De fato, há uma questão ética aqui que merece atenção. Quando falamos de avaliação neuropsicológica, estamos lidando com instrumentos que exigem isenção técnica e um certo distanciamento clínico para garantir a imparcialidade dos resultados. Por isso, o mesmo profissional que atua como seu psicoterapeuta não deve ser o responsável por aplicar ou interpretar esse tipo de avaliação.
Essa separação não é apenas uma questão de procedimento, mas uma proteção a você, para que o resultado da avaliação reflita com precisão suas habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais, sem que haja interferência de vínculos prévios ou envolvimento terapêutico que possam influenciar, ainda que inconscientemente, a análise.
Você já se perguntou como seria receber um laudo que pode influenciar decisões importantes da sua saúde mental, vindo da mesma pessoa com quem você compartilha dores profundas, inseguranças e vivências íntimas? Será que seria possível separar essas duas posições com clareza?
A recomendação mais segura — e respaldada pelas normas do CRP — é que outro profissional da neuropsicologia conduza essa avaliação. Sua psicóloga pode, sim, ser consultada como fonte complementar caso o profissional que conduzir a avaliação julgue necessário, mas o processo em si deve ser conduzido por alguém que não tenha vínculo terapêutico direto com você.
Caso precise, estou à disposição.
Que bom que você trouxe essa dúvida antes de simplesmente seguir com a escolha — isso mostra um cuidado importante com seu processo terapêutico. De fato, há uma questão ética aqui que merece atenção. Quando falamos de avaliação neuropsicológica, estamos lidando com instrumentos que exigem isenção técnica e um certo distanciamento clínico para garantir a imparcialidade dos resultados. Por isso, o mesmo profissional que atua como seu psicoterapeuta não deve ser o responsável por aplicar ou interpretar esse tipo de avaliação.
Essa separação não é apenas uma questão de procedimento, mas uma proteção a você, para que o resultado da avaliação reflita com precisão suas habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais, sem que haja interferência de vínculos prévios ou envolvimento terapêutico que possam influenciar, ainda que inconscientemente, a análise.
Você já se perguntou como seria receber um laudo que pode influenciar decisões importantes da sua saúde mental, vindo da mesma pessoa com quem você compartilha dores profundas, inseguranças e vivências íntimas? Será que seria possível separar essas duas posições com clareza?
A recomendação mais segura — e respaldada pelas normas do CRP — é que outro profissional da neuropsicologia conduza essa avaliação. Sua psicóloga pode, sim, ser consultada como fonte complementar caso o profissional que conduzir a avaliação julgue necessário, mas o processo em si deve ser conduzido por alguém que não tenha vínculo terapêutico direto com você.
Caso precise, estou à disposição.
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