Meu filho de 7 anos está com o triglicérides a 127 mg/dl e o valor de referência para idade é de inf
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Meu filho de 7 anos está com o triglicérides a 127 mg/dl e o valor de referência para idade é de inferior a 75. Um médico disse que está normal já outro médico disse que está alto e ele precisa fazer uma dieta rigorosa e inclusive me passou a receita. Porém meu filho é autista e tem seletividade alimentar e não come muitas coisas mas ele come bem verduras. O que posso fazer para ajudar a diminuir esse triglicérides?
Olá! Tudo bem? É comum o aumento dos triglicerídeos em crianças autistas, ainda mais com a presença da seletividade alimentar. Recomendo que você busque ajuda de uma nutricionista infantil para realizar sessões de terapia alimentar e tratar a seletividade. Assim, consequentemente a alimentação ficará mais equilibrada e variada, e os exames irão melhorar. Uma dieta restrita para uma criança seletiva de 7 anos não é a melhor opção, devemos buscar tratar a causa do problema. Estou à disposição para qualquer dúvida!
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Olá ! O ideal para a faixa de idade seria < 75 mg/dL , procure fazer trocas saudáveis dentro do que ele aceita, como os alimentos integrais, limitar o consumo de alimentos ultraprocessados como salgadinhos , bolachas recheadas e bolinhos prontos. Sugiro um acompanhamento nutricional para questão da seletividade e redução dos triglicerídeos. Fico à disposição para ajudar!
O nível de triglicérides no sangue de 127 mg/dl é considerado relativamente baixo para adultos, mas pode ser considerado alto para uma criança de 7 anos, especialmente se o valor de referência para a idade for inferior a 75 mg/dl. É possível que alguns médicos tenham diferentes critérios de avaliação, o que pode levar a interpretações distintas dos resultados.Lembre-se de que cada criança é única, e é importante trabalhar em conjunto com profissionais de saúde para desenvolver um plano alimentar que seja adequado e seguro para o seu filho, considerando suas necessidades nutricionais e condição de saúde. Um nutricionista especializado em pediatria pode ser um recurso valioso para ajudar a elaborar uma dieta adequada e ajustada às preferências alimentares do seu filho.Evite alimentos processados e ricos em açúcar: Reduza a ingestão de alimentos processados, bebidas açucaradas, doces e alimentos com alto teor de gordura saturada e trans.
Aumente a atividade física: Incentive seu filho a praticar atividades físicas regulares, como brincadeiras ao ar livre, esportes ou outras formas de exercício.
Adaptação às preferências alimentares: Dado que ele tem seletividade alimentar, tente incluir alimentos ricos em ômega-3 (como peixes gordurosos), que podem ser benéficos para a saúde cardiovascular. Você também pode consultar um nutricionista para desenvolver um plano alimentar que atenda às necessidades nutricionais específicas do seu filho.
Considerar suplementação: Se necessário, discuta com o médico ou nutricionista a possibilidade de suplementação de ômega-3 ou outras vitaminas e minerais relevantes para a saúde do seu filho.
Acompanhamento médico: Certifique-se de fazer acompanhamento médico regularmente para monitorar a saúde do seu filho e verificar os níveis de triglicérides.
Aumente a atividade física: Incentive seu filho a praticar atividades físicas regulares, como brincadeiras ao ar livre, esportes ou outras formas de exercício.
Adaptação às preferências alimentares: Dado que ele tem seletividade alimentar, tente incluir alimentos ricos em ômega-3 (como peixes gordurosos), que podem ser benéficos para a saúde cardiovascular. Você também pode consultar um nutricionista para desenvolver um plano alimentar que atenda às necessidades nutricionais específicas do seu filho.
Considerar suplementação: Se necessário, discuta com o médico ou nutricionista a possibilidade de suplementação de ômega-3 ou outras vitaminas e minerais relevantes para a saúde do seu filho.
Acompanhamento médico: Certifique-se de fazer acompanhamento médico regularmente para monitorar a saúde do seu filho e verificar os níveis de triglicérides.
Os triglicerídeos elevados podem estar refletindo algo maior: resistência à insulina e possível maior risco para pré-diabetes ou diabetes. É importante avaliar o ganho de peso, corrigir sedentarismo e cuidar para reduzir a ingestão de açúcar e refinados. Mesmo em casos de seletividade alimentar, é possível reduzir gradativamente. É necessário ter paciência.
Um suplemento que ajuda muito a reduzir os triglicerídeos é o óleo de peixe (ômega-3), mas a dose precisa ser vista com um profissional. Existe a possibilidade de suplementar o óleo (líquido) com sabor de frutas que pode ser incorporado a alguns alimentos ou aquelas gomas (parecem balas) que têm óleo de peixe.
Um suplemento que ajuda muito a reduzir os triglicerídeos é o óleo de peixe (ômega-3), mas a dose precisa ser vista com um profissional. Existe a possibilidade de suplementar o óleo (líquido) com sabor de frutas que pode ser incorporado a alguns alimentos ou aquelas gomas (parecem balas) que têm óleo de peixe.
Para ajudar a diminuir os níveis de triglicérides do seu filho, que são um pouco elevados, considerando a seletividade alimentar dele, você pode adotar algumas estratégias. Inclua mais alimentos ricos em fibras na dieta, como frutas, legumes, grãos integrais e leguminosas. As fibras ajudam a reduzir os níveis de triglicérides. Evite alimentos ricos em açúcar, como doces, refrigerantes e alimentos processados, pois o excesso de açúcar pode aumentar os níveis de triglicérides. Incorpore alimentos ricos em ômega 3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), que podem ajudar a reduzir os triglicérides. Se seu filho não gosta de peixe, você pode considerar suplementos de ômega 3. E foque principalmente em promover a prática de atividade física, incentivando seu filho a se movimentar mais, seja através de brincadeiras ao ar livre, atividades recreativas ou esportes adequados à idade e às preferências dele.
Passar por uma consulta com um nutricionista especializado em TEA que poderá lhe auxiliar a encontrar alternativas alimentares dentro dos alimentos aceitos do seu filho para aos poucos diminuir o triglicerides, a curto prazo. A longo prazo, ele irá precisar passar por um tratamento (terapia alimentar) para expansão do repertório alimentar dele, esse exame irá melhorar.
Procure um atendimento nutricional adequado. Me encontro disponível para atendimento. Favor chamar no chat.
Por seu filho ser autista, ele precisa excluir da alimentação qualquer alimento industrializado que contenha corantes, evitar ao máximo glúten e leite e seus derivados.
Dê a ele comida de verdade, o que ele aceitar.
Se ele conseguir fazer uma atividade física seria interessante.
O triglicerídeos vai abaixar
Dê a ele comida de verdade, o que ele aceitar.
Se ele conseguir fazer uma atividade física seria interessante.
O triglicerídeos vai abaixar
Olá, boa pergunta, e entendo a sua preocupação, especialmente por se tratar de uma criança e ainda com o contexto do autismo.
Do ponto de vista técnico, um triglicerídeo de 127 mg/dL para uma criança de 7 anos realmente merece atenção e acompanhamento, mesmo que não signifique, isoladamente, uma situação grave. Valores elevados nessa faixa etária costumam estar relacionados principalmente ao padrão alimentar, ao consumo de açúcares simples e ultraprocessados, ao excesso de calorias líquidas (sucos industrializados, refrigerantes, achocolatados) e, em alguns casos, ao histórico familiar e ao nível de atividade física.
É importante esclarecer um ponto fundamental: nenhum médico pode prescrever dieta alimentar. A prescrição dietética é uma atribuição legal e exclusiva do nutricionista. O médico pode orientar de forma geral, solicitar exames e indicar acompanhamento nutricional, mas o plano alimentar individualizado deve sempre ser elaborado por um nutricionista.
No caso do seu filho, isso se torna ainda mais relevante, porque crianças com transtorno do espectro autista apresentam particularidades importantes, como seletividade alimentar, sensibilidade sensorial e padrões de aceitação muito específicos. Uma dieta “rigorosa” imposta sem estratégia adequada costuma gerar mais estresse, recusa alimentar e pouca adesão, além de não trazer resultados sustentáveis.
O nutricionista que acompanha esse tipo de caso precisa ter preparo para trabalhar com autismo infantil, utilizando uma abordagem gradual, respeitosa e adaptada. Isso inclui avaliar o que a criança já aceita comer, como no seu relato de que ele consome bem verduras, identificar fontes ocultas de açúcar e gordura na rotina, ajustar quantidades, horários e combinações, e trabalhar a introdução alimentar de forma progressiva. A família também precisa estar envolvida no processo, porque o ambiente alimentar e o exemplo diário fazem toda a diferença para o sucesso da estratégia.
Em muitos casos, apenas a reorganização da alimentação, com redução de açúcares simples, bebidas adoçadas e ultraprocessados, associada à manutenção dos alimentos que a criança já aceita bem, como verduras, já promove melhora significativa dos triglicerídeos ao longo do tempo, sem medidas extremas.
Portanto, o melhor caminho é buscar um nutricionista com experiência em pediatria e em transtorno do espectro autista, para uma avaliação individualizada. Essa abordagem cuidadosa, técnica e humanizada é a forma mais segura e eficaz de ajudar a reduzir os triglicerídeos do seu filho e promover saúde a longo prazo.
Do ponto de vista técnico, um triglicerídeo de 127 mg/dL para uma criança de 7 anos realmente merece atenção e acompanhamento, mesmo que não signifique, isoladamente, uma situação grave. Valores elevados nessa faixa etária costumam estar relacionados principalmente ao padrão alimentar, ao consumo de açúcares simples e ultraprocessados, ao excesso de calorias líquidas (sucos industrializados, refrigerantes, achocolatados) e, em alguns casos, ao histórico familiar e ao nível de atividade física.
É importante esclarecer um ponto fundamental: nenhum médico pode prescrever dieta alimentar. A prescrição dietética é uma atribuição legal e exclusiva do nutricionista. O médico pode orientar de forma geral, solicitar exames e indicar acompanhamento nutricional, mas o plano alimentar individualizado deve sempre ser elaborado por um nutricionista.
No caso do seu filho, isso se torna ainda mais relevante, porque crianças com transtorno do espectro autista apresentam particularidades importantes, como seletividade alimentar, sensibilidade sensorial e padrões de aceitação muito específicos. Uma dieta “rigorosa” imposta sem estratégia adequada costuma gerar mais estresse, recusa alimentar e pouca adesão, além de não trazer resultados sustentáveis.
O nutricionista que acompanha esse tipo de caso precisa ter preparo para trabalhar com autismo infantil, utilizando uma abordagem gradual, respeitosa e adaptada. Isso inclui avaliar o que a criança já aceita comer, como no seu relato de que ele consome bem verduras, identificar fontes ocultas de açúcar e gordura na rotina, ajustar quantidades, horários e combinações, e trabalhar a introdução alimentar de forma progressiva. A família também precisa estar envolvida no processo, porque o ambiente alimentar e o exemplo diário fazem toda a diferença para o sucesso da estratégia.
Em muitos casos, apenas a reorganização da alimentação, com redução de açúcares simples, bebidas adoçadas e ultraprocessados, associada à manutenção dos alimentos que a criança já aceita bem, como verduras, já promove melhora significativa dos triglicerídeos ao longo do tempo, sem medidas extremas.
Portanto, o melhor caminho é buscar um nutricionista com experiência em pediatria e em transtorno do espectro autista, para uma avaliação individualizada. Essa abordagem cuidadosa, técnica e humanizada é a forma mais segura e eficaz de ajudar a reduzir os triglicerídeos do seu filho e promover saúde a longo prazo.
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