Minha filha começou a fazer o tratamento com a Leuprorrelina 11.25mg e a médica quer dar hormônio
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Minha filha começou a fazer o tratamento com a Leuprorrelina 11.25mg e a médica quer dar hormônio de crescimento visto que ela é baixinha e disse que ela vai tomar essa medicação por 5 anos isso é realmente assim..visto que minha filha teve paralisia cerebral e não tem discernimento para menstruar..
Cada caso é um caso. Quanto à leuprorrelina, o uso dela pode ser justificado em pacientes com paralisia cerebral justamente pela conta de que a menstruação, nestes pacientes, pode causar um transtorno à família por conta dos cuidados com o paciente, lembrando que a parte hormonal pode causar uma certa agitação do paciente. Quanto ao uso do GH, é muito individual isto, não há alguma justificativa por escrito para seu uso ou não. Será que necessariamente o GH deve ser usado? A questão principal é a estatura do paciente (a estatura vai mudar a vida dele?). 2 exceções: déficit real de GH ou hipopituitarismo em que envolva também a deficiência de GH, onde nestes casos aí é obrigatório o uso dele.
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É melhor reformular a pergunta... porque ela está usando Leuprorelina? Ela tem paralisia cerebral de modo que ela é acamada? Ou ela faz as atividades do dia a dia normalmente, com um déficit minimo? Essas informações influem na necessidade ou não de usar leuprorelina. E também na indicação ou não de associação ao GH. Essa questão de usar GH por 5 anos... é bem questionável, pois não existe essa regra.
Várias coisas devem ser levadas em consideração. Em primeiro lugar, não existe esse período fixo de 5 anos; o tempo de uso do hormônio de crescimento é afetado por diversos fatores. O principal a se pensar no seu caso é o que se modificaria com o uso do hormônio de crescimento: seria pelos cuidados do dia a dia? Alguma questão social envolvida? Modificaria sua rotina com sua filha, a forma de cuidados?
Não existe "receita de bolo"...cada caso deve ser cuidadosa e carinhosamente avaliado para que sejam tomadas as melhores decisões principalmente para os pacientes, mas também para seus familiares!
Não existe "receita de bolo"...cada caso deve ser cuidadosa e carinhosamente avaliado para que sejam tomadas as melhores decisões principalmente para os pacientes, mas também para seus familiares!
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