Minha filha fez o bera com 3 meses e acusou perda profunda de audição bilateral. Mais eu vejo que el

6 respostas
Minha filha fez o bera com 3 meses e acusou perda profunda de audição bilateral. Mais eu vejo que ela é normal pois agora com 5 meses ela está desenvolvendo a fala . Pode ter falhado o exame? E ser que ela tenha autismo?
 Vanessa Limoeiro
Fonoaudiólogo
Rio de Janeiro
Pode ser que sua filha tivesse com cera em excesso. Não acho que bera falhe devido a imaturidade, mas não sou especialista nessa área.
Sobre o autismo só da para a gente falar de autismo quando o inicio do processo de fala não encontra-se dentro da normalidade e isso só será observado a partir dos dois anos.

É possível termos sinais anteriores como ausência do gesto de apontar e ausência de contato visual.
O bera não diagnostica autismo ele só mostra para o profissional que a audição da criança está boa e que ela ouve as frequências da fala não justificando uma alteração de linguagem devido a surdez ou alteração auditiva.
Aconselho a procurar um otorrino pediatra e depois um neuro para avaliação.

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Olá !!! O Bera avalia a resposta auditiva diretamente do cérebro , independente da resposta da criança. Por isso , mesmo que sua filha tenha algum outro problema de saúde. Sugiro que a senhora retorne em avaliação com seu médico para possíveis avaliações se for necessário.
 Ana Paula Marques Barbosa
Fonoaudiólogo
Porto Alegre
BERA alterado deve ser seguido por monitoramento auditivo (reavaliação). Sugiro repetir avaliação auditiva.
O balbucio aos 5 meses pode ocorrer em bebês ouvintes ou não.
Espero ter ajudado.
Dr. Cassiano Antunes
Fonoaudiólogo, Terapeuta complementar
São Carlos
Oi tudo bem? Como as colegas falaram, principalmente a Ana: reavaliar é preciso. Marque o exame novamente ou retorne. Após isso, se continuarem dúvidas converse com o pediatra.

Abração, Cassiano.
Olá! O exame BERA (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) é um dos testes mais precisos para avaliar a audição em bebês, especialmente quando há suspeita de perda auditiva. Se o exame apontou perda auditiva profunda bilateral, é essencial investigar mais a fundo e confirmar o diagnóstico com exames complementares, como emissões otoacústicas, timpanometria e um novo BERA, se necessário.

No entanto, é compreensível sua dúvida ao observar sua filha vocalizando e se desenvolvendo. Bebês com perda auditiva podem produzir sons espontaneamente, especialmente porque a fala inicial é um reflexo natural, mas, com o tempo, a falta de retorno auditivo pode afetar o desenvolvimento da linguagem.

Sobre o autismo, a perda auditiva não significa necessariamente que a criança tem TEA (Transtorno do Espectro Autista). O autismo envolve características comportamentais, sociais e comunicativas que vão além da audição. O ideal é que sua filha seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar (fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e neuropediatra) para um diagnóstico mais preciso.

Minha recomendação é que você retorne ao especialista que solicitou o exame e converse sobre os próximos passos para garantir o melhor acompanhamento para sua filha.
Espero ter ajudado.
Abraço.
Oi, tudo bem? Entendo completamente sua dúvida e sua preocupação — é muito comum as famílias ficarem em dúvida quando o resultado do exame parece não combinar com o comportamento da criança. Vamos por partes, tá?

O BERA (ou PEATE) é um exame objetivo e muito confiável, usado justamente para diagnosticar perdas auditivas ainda nos primeiros meses de vida. Quando o resultado aponta uma perda auditiva profunda bilateral, isso significa que o cérebro não está respondendo aos sons, mesmo quando eles são apresentados em volumes altos.

Porém, alguns fatores podem interferir no exame, como:
excesso de cera ou líquido no ouvido;
o bebê estar muito agitado;
ou até alguma falha técnica no momento da realização.
Por isso, quando o resultado dá perda profunda, é fundamental repetir o exame ou complementar com outros testes, como emissões otoacústicas, timpanometria e avaliação comportamental.

Sobre ela parecer 'normal' e estar 'desenvolvendo a fala': com 5 meses, é esperado que o bebê emita sons (balbucios, gritinhos), mesmo sem ouvir completamente — isso ainda faz parte do desenvolvimento motor e vocal, e não significa que ela esteja escutando bem ou adquirindo linguagem. Por isso, é muito importante investigar mais a fundo.

Quanto ao autismo: neste momento, ainda é cedo para levantar essa hipótese. O foco agora deve ser confirmar ou descartar a perda auditiva, porque quanto mais cedo a gente intervir (com aparelhos, implante coclear ou terapia), maiores as chances de a criança se desenvolver muito bem — com ou sem audição natural.

Estou à disposição para te orientar nesse processo e ajudar com todos os exames e estímulos que sua filha precisar. Vamos juntas garantir o melhor para ela

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