Minha filha iniciou o uso do pondera para tratamento da exaqueca mas está reclamando de enjôo. É do
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Minha filha iniciou o uso do pondera para tratamento da exaqueca mas está reclamando de enjôo. É do Pondera?
A paroxetina (pondera) pode provocar esses efeitos colaterais no início do tratamento e se prolongar por mais tempo, o que indicaria a troca da medicação nesse caso. Além disso, a paroxetina não é a primeira escolha no tratamento de enxaqueca. Att.
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Pode ser da medicação sim. Há outras opções de tratamento medicamentoso para enxaqueca! Volte no médico que prescreveu o pondera para ele avaliar se mudam a medicação e tirar dúvidas dos efeitos colaterais.
Pode causar também boca seca.
Se necessário consulte um especialista (Neurologista)!
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Excelente pergunta — e muito pertinente, pois o Pondera (cujo princípio ativo é o paroxetina) é um medicamento frequentemente utilizado em neurologia para o tratamento preventivo da enxaqueca, especialmente quando há associação com ansiedade, distúrbios do sono ou tensão emocional, e o enjoo é um dos efeitos colaterais mais relatados nas primeiras semanas de uso.
1. Por que o Pondera pode causar enjoo:
A paroxetina é um antidepressivo da classe dos ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina).
Nos primeiros dias de tratamento, o aumento da serotonina afeta também o trato gastrointestinal, que possui muitos receptores desse neurotransmissor — isso pode causar:
Náusea leve a moderada, especialmente nas primeiras 1 a 3 semanas;
Sensação de estômago embrulhado, perda de apetite ou gosto amargo na boca;
Raramente, tontura leve ou sonolência.
Esses efeitos costumam ser transitórios e melhoram espontaneamente conforme o organismo se adapta à medicação.
2. Dicas para aliviar o enjoo:
Tomar o Pondera após o café da manhã (ou após a refeição principal) — nunca em jejum;
Evitar café e alimentos muito ácidos ou gordurosos nas primeiras horas após o uso;
Manter boa hidratação e fracionar as refeições em pequenas porções;
Em alguns casos, o médico pode indicar ajuste de dose inicial (meia dose por 1 semana) até o organismo se adaptar.
3. Quando o sintoma merece reavaliação médica:
Procure o médico se:
O enjoo for intenso e persistente (impedindo a alimentação adequada);
Houver vômitos diários ou perda de peso significativa;
Surgirem outros sintomas, como tontura, sudorese excessiva ou palpitação.
4. Alternativas:
Se o enjoo não melhorar após 2 a 3 semanas, o neurologista pode considerar:
Trocar a medicação para outro preventivo de enxaqueca da mesma classe (como escitalopram) ou de outra classe (amitriptilina, topiramato, propranolol, flunarizina, entre outros), conforme o perfil clínico da paciente;
Associar antiemético leve temporariamente nas primeiras semanas.
Em resumo:
Sim, o enjoo relatado pode ser um efeito colateral inicial do Pondera;
É geralmente temporário e melhora com o tempo;
Se for intenso ou persistente, deve ser avaliado pelo neurologista para ajuste de dose ou troca medicamentosa.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para avaliar sua resposta e garantir segurança no uso.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, medicina do sono, enxaqueca, ansiedade e manejo de efeitos colaterais de antidepressivos, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Patrícia Gomes Damasceno – Neurologista | Especialista em Medicina do Sono
CRM 11930-CE | RQE nº 7771 | RQE nº 8082
1. Por que o Pondera pode causar enjoo:
A paroxetina é um antidepressivo da classe dos ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina).
Nos primeiros dias de tratamento, o aumento da serotonina afeta também o trato gastrointestinal, que possui muitos receptores desse neurotransmissor — isso pode causar:
Náusea leve a moderada, especialmente nas primeiras 1 a 3 semanas;
Sensação de estômago embrulhado, perda de apetite ou gosto amargo na boca;
Raramente, tontura leve ou sonolência.
Esses efeitos costumam ser transitórios e melhoram espontaneamente conforme o organismo se adapta à medicação.
2. Dicas para aliviar o enjoo:
Tomar o Pondera após o café da manhã (ou após a refeição principal) — nunca em jejum;
Evitar café e alimentos muito ácidos ou gordurosos nas primeiras horas após o uso;
Manter boa hidratação e fracionar as refeições em pequenas porções;
Em alguns casos, o médico pode indicar ajuste de dose inicial (meia dose por 1 semana) até o organismo se adaptar.
3. Quando o sintoma merece reavaliação médica:
Procure o médico se:
O enjoo for intenso e persistente (impedindo a alimentação adequada);
Houver vômitos diários ou perda de peso significativa;
Surgirem outros sintomas, como tontura, sudorese excessiva ou palpitação.
4. Alternativas:
Se o enjoo não melhorar após 2 a 3 semanas, o neurologista pode considerar:
Trocar a medicação para outro preventivo de enxaqueca da mesma classe (como escitalopram) ou de outra classe (amitriptilina, topiramato, propranolol, flunarizina, entre outros), conforme o perfil clínico da paciente;
Associar antiemético leve temporariamente nas primeiras semanas.
Em resumo:
Sim, o enjoo relatado pode ser um efeito colateral inicial do Pondera;
É geralmente temporário e melhora com o tempo;
Se for intenso ou persistente, deve ser avaliado pelo neurologista para ajuste de dose ou troca medicamentosa.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para avaliar sua resposta e garantir segurança no uso.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, medicina do sono, enxaqueca, ansiedade e manejo de efeitos colaterais de antidepressivos, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Patrícia Gomes Damasceno – Neurologista | Especialista em Medicina do Sono
CRM 11930-CE | RQE nº 7771 | RQE nº 8082
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