Minha mãe está com problemas psicológicos e não aceita mais sair de casa e muito menos ir ao médico.

Pelo que foi descrito, a sua mãe precisa de uma avaliação médica de um Psiquiatra. O ideal seria convencê-la a ir ao médico em uma consulta ambulatorial demonstrando as vantagens que esta consulta pode trazer para ela. Caso isto não seja possível, vale tentar uma avaliação médica domiciliar ou conversar com o agente de saúde da Unidade Básica de Saúde da sua região para que possa ver a melhor forma de ajudá-la.
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Nesse tipo de situação vale a pena considerar a possibilidade em que ela não esteja avaliando com razoabilidade sua realidade ou situação, poderia beneficiá-la ser insistente com relação a ter uma avaliação psiquiátrica. É possível sugerir uma avaliação médica, levando em conta que ela infelizmente pode ter aversão a consultar-se com psiquiatra, organizar uma consulta domiciliar seja privada ou pelo sistema de saúde (unidade básica de saúde ou CAPS) ou, havendo resistência à consulta, solicitar ao SAMU que realize o deslocamento da paciente até hospital adequado, também para consulta. O SAMU tem treinamento para este tipo de caso.

Cara familiar de paciente, muito cuidado. Em primeiro lugar, em hipótese alguma ministre remédios assim de forma escondida, muito menos ainda sem a orientação e supervisão de um especialista. Esse tipo de atitude pode agravar mais o caso, além de ser antiético. O quadro que você traz descreve uma espécie de acometimento que, sendo demência ou não, deve ser tratado com respeito, humanidade e seriedade. Busque o quanto antes o diagnóstico e atendimento para sua mãe.

Olá!

Primeiramente, muita paciência para conduzir a situação que ora pode melhorar e noutra, pode não estar tão favorável.

Busque abordar a questão através de memórias afetiva, usando exemplos dos cuidados que ela teve com você quando criança, descontraia a situação e depois peça para ela te ajudar a ajudá-la...

Sugira, à princípio, uma visita domiciliar com um psicólogo e um geriatra para, aos poucos, fazê-la cooperar e aderir aos cuidados básicos que necessitam ser implementados.

Nossa posso imaginar sua apreensão. Percebo que a negativa de ajuda acontece em muitos casos. Não é fácil percebemos que envelhecemos e que precisamos de ajuda, principalmente, pessoas que tiveram uma vida ativa por muito tempo.

Entretanto, que problemas psicológicos são esses? E quem os definiu? Uma boa estratégia é buscar um profissional generalista (seja um clínico geral ou um geriatra) que possa conversar com sua mãe e afastar causas físicas para podermos adentrar nas questões psicológicas.

Olá! Estou de acordo com os colegas que escreveram acima.

Sua mãe se beneficiaria muito da consulta com um psiquiatra, do mesmo modo que a administração de medicação controlada sem controle ou atenção adequada faz mais mal do que bem.

Em acordo com a intervenção que os colegas psiquiatras postaram acima, talvez outro caminho seria buscar uma intervenção familiar junto a um médico da família. Esse profissional é especialista em orientações e cuidados primários. Ele poderá orientar e também ajudar a conscientizar a sua mãe da necessidade dela buscar ajuda profissional.

Caso tenha mais dúvidas, fico às sua disposição.