Minha mãe tem 76 anos . Diagnosticada como sendo Parkinson e respondeu muito bem ao Prolopa no que se

Prezado sr (a). Os efeitos colaterais gastrointestinais, como as náuseas e vômitos, são muito frequentes com o uso do Prolopa. A domperidona pode auxiliar, mas muitas vezes não resolve estes efeitos. Uma forma adequada de tentar reduzir isso é com uma maior fragmentação das tomadas da medicação, ou seja, aumenta-se o numero de vezes que se ingere o Prolopa, reduzindo a dose total em cada tomada. Sugiro que procurem o médico da sua mãe para que discutam esses aspectos do tratamento, pois estes efeitos colaterais podem ser contornados se adequadamente enfrentados. Desejo melhoras a sua mãe!

Olá! Em primeiro lugar, por se tratar de uma paciente idosa, o Prolopa deve ser iniciado com cautela, justamente para avaliar os possíveis efeitos colaterais. A medicação é composta pela Levodopa, que irá repor o principal neurotransmissor (dopamina) em falta na Doença de Parkinso. Por outro lado, ela pode dar muitos efeitos gastrintestinais (como náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia). Porém, não recomendo a associação de nenhum pró cinético como a domperidona já que esta pode interagir farmacocineticamente com a levodopa, piorando os efeitos da doença. Talvez uma redução da dose de levodopa com associação de outra medicação traga beneficio. O ideal é sempre uma avaliação global do paciente idoso devido a alta complexidade e polifarmácia.

Bom dia! Algumas questões e possiblidades devem ser consideradas neste caso:
- Fracionamento da dose : Aumentar a frequência de tomadas de comprimidos e diminuir a dose/cp é uma opção a ser considerada.
- Administrar o comprimido junto com a refeição - o Prolopa é melhor absorvido sem o alimento, porém em casos de sintomas refratários pode ser feita essa orientação para mitigar efeitos colaterais gastrointestinais (que são bem comuns).
- Otimização de dose da domperidona - Cuidado com outros antieméticos (risco de piorar o parkinsonismo).
- Avaliar outras causas que também possam explicar a náusea/vômito e estar atuando em conjunto com o efeito colateral da constipação. Ex: Pacientes com Parkinson tendem a constipação e constipação pode piorar/causar náuseas e vômitos.
- Nos casos refratários, avaliar troca da formulação do levodopa e até mesmo troca de principio ativo.
De qualquer forma uma avaliação médica é essencial nesse caso e somente o profissional poderá apontar qual seria a melhor conduta. Á disposição.