Na adolescência fui diagnosticada com sopro, hoje aos 39 anos ainda sinto os sintomas, às vezes só
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Na adolescência fui diagnosticada com sopro, hoje aos 39 anos ainda sinto os sintomas, às vezes só de levantar o coração bate muito rápido (158)e demora para voltar ao batimento normal, me da um desconforto, e um pouco de falta de ar, e um pouco de tontura. O que posso fazer?
Totalmente de acordo com o colega Otavio Eboli. Como cardiopediatra, sinto dizer que ainda muitos colegas superestimam o achado de sopro na infância e na adolescência. Sopro, por si só, não constitui doença.
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Prezada(o), a constatação de sopro cardíaco na infância não constitui exatamente ao diagnóstico de uma doença ou problema cardíaco, e sim um achado no exame físico, realizado com o estetoscópio com um profissional de bom ouvido. Isto quer dizer que os sintomas descritos podem não estar diretamente relacionados a este achado.
O que ocorre, e não era incomum, é que este "diagnóstico" era geralmente superestimado, mesmo que não trouxesse consequência alguma na dinâmica cardio-circulatória. A pessoa ficava estigmatizada e as atividades físicas eram reduzidas ou desestimuladas. Como resultado a pessoa sofria cronicamente com insegurança e com a falta de condicionamento aeróbico. Sugiro, antes tarde do que nunca, que faça uma avaliação mais criteriosa e completa com um cardiologista para detectar, ou afastar definitivamente, qualquer limitação e, com isso, readquirir a autoconfiança e a capacidade de realizar atividade física, com seu enorme potencial terapêutico; ou ser tratada.
O que ocorre, e não era incomum, é que este "diagnóstico" era geralmente superestimado, mesmo que não trouxesse consequência alguma na dinâmica cardio-circulatória. A pessoa ficava estigmatizada e as atividades físicas eram reduzidas ou desestimuladas. Como resultado a pessoa sofria cronicamente com insegurança e com a falta de condicionamento aeróbico. Sugiro, antes tarde do que nunca, que faça uma avaliação mais criteriosa e completa com um cardiologista para detectar, ou afastar definitivamente, qualquer limitação e, com isso, readquirir a autoconfiança e a capacidade de realizar atividade física, com seu enorme potencial terapêutico; ou ser tratada.
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