O que a diferença na percepção social significa em relação à empatia no Transtorno do Espectro Autis

A diferença na percepção social não significa ausência de empatia. Pessoas autistas podem se importar profundamente e sentir emoções intensas pelos outros, mas podem ter mais dificuldade em reconhecer sinais sutis ou demonstrar isso da forma esperada socialmente. Ou seja, a empatia existe, mas a forma de percebê-la e expressá-la é diferente da convencional.

A diferença na percepção social em pessoas com Transtorno do Espectro Autista não significa ausência de empatia, mas sim uma forma distinta de expressá-la e processá-la. Muitas pessoas autistas sentem emoções em relação aos outros e se preocupam com o bem-estar alheio, mas podem ter dificuldade em reconhecer sinais sutis de sofrimento ou interpretar corretamente as intenções e estados emocionais. Isso pode dar a impressão de indiferença ou frieza, quando na verdade há interesse e preocupação, apenas processados de maneira diferente. Com apoio e estratégias de ensino de percepção social, essas pessoas podem melhorar a leitura de sinais emocionais e encontrar formas adequadas de demonstrar empatia.

No TEA, a diferença na percepção social não significa falta de empatia.
Muitas pessoas autistas têm empatia emocional preservada ou intensa, mas podem ter mais dificuldade na empatia cognitiva ou seja, em identificar e interpretar sinais sociais e estados mentais do outro. Isso pode gerar mal-entendidos, não desinteresse afetivo.