O que é síndrome vestibular periférica deficitária à esquerda?
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O que é síndrome vestibular periférica deficitária à esquerda?
Que possivelmente o labirinto esquerdo esteja funcionando menos. Um abraço!
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Isso indica que alguma estrutura relacionada a função vestibular (ou labirinto, ou nervo vestibular ou núcleo vestibular) não está funcionando tão bem à esquerda quanto à direita. Esse sintoma pode levar a tontura, desequilíbrio, tendência a queda para esquerda e desvios para esse lado quando se anda em linha reta. Pode tanto ser por conta de uma doença ativa como pose ser sequela de alguma coisa que aconteceu no passado.
Por alguma razão, do lado esquerdo, o sistema vestibular está com dificuldade de responder à estimulação que deveria. Assim, o encéfalo não vai receber do lado esquerdo uma informação coerente com a que recebe do lado direto, e o resultado disso é vertigem.
Excelente pergunta — e muito relevante, pois o termo “síndrome vestibular periférica deficitária à esquerda” é uma descrição médica que aparece com frequência em laudos neurológicos ou otoneurológicos, geralmente após exames como a videonistagmografia ou a prova calórica.
De forma simples, esse diagnóstico indica que há um desequilíbrio no funcionamento do sistema vestibular, localizado no ouvido interno, e que o lado esquerdo apresenta redução (déficit) na resposta — ou seja, o labirinto esquerdo está funcionando menos do que o direito.
Vamos entender melhor:
1⃣ O que é o sistema vestibular
O sistema vestibular é o responsável por controlar o equilíbrio, a postura e a percepção espacial. Ele fica no ouvido interno e envia informações ao cérebro sobre os movimentos e a posição da cabeça. Cada lado (direito e esquerdo) trabalha em conjunto para manter o equilíbrio corporal.
Quando um dos lados — no seu caso, o esquerdo — perde parte da função, o cérebro recebe informações assimétricas, o que causa sintomas típicos da síndrome vestibular periférica:
Tontura ou vertigem (sensação de que tudo gira ou se move);
Desequilíbrio ao andar;
Náuseas e enjoo;
Sensação de cabeça leve ou flutuante;
Desvio da marcha ou tendência a cair para o lado afetado.
2⃣ Por que é chamada de “periférica”
O termo “periférica” diferencia essa condição das síndromes vestibulares centrais, que ocorrem por lesões no tronco cerebral ou cerebelo.
Na forma periférica, o problema está no labirinto (ouvido interno) ou no nervo vestibular, que leva as informações de equilíbrio até o cérebro.
3⃣ Causas mais comuns
A síndrome vestibular periférica deficitária pode ser causada por várias condições, como:
Neuronite vestibular (inflamação viral do nervo vestibular);
Labirintite viral ou bacteriana;
Trauma craniano;
Disfunção circulatória (redução de fluxo sanguíneo no labirinto);
Doença de Ménière, quando há também zumbido e perda auditiva;
Uso de medicamentos ototóxicos (que afetam o ouvido interno);
Envelhecimento do sistema vestibular, que reduz a sensibilidade ao movimento.
⏳ 4⃣ O termo “deficitária”
O adjetivo “deficitária” indica que há perda parcial ou total da função vestibular do lado esquerdo, detectada durante os testes. Em muitos casos, o cérebro se adapta progressivamente (processo chamado de compensação vestibular) e os sintomas melhoram com o tempo.
5⃣ Tratamento e reabilitação
O tratamento depende da causa, mas costuma incluir:
Medicação sintomática, como antivertiginosos ou anti-inflamatórios, nas fases agudas;
Reabilitação vestibular, que é o principal recurso para recuperação funcional. Trata-se de um conjunto de exercícios personalizados que ajudam o cérebro a se readaptar ao desequilíbrio entre os dois lados;
Correção de fatores associados, como problemas de circulação, uso de medicamentos irritantes para o labirinto ou infecções de ouvido;
Em casos crônicos, acompanhamento com neurologista ou otoneurologista é fundamental.
Em resumo:
A síndrome vestibular periférica deficitária à esquerda significa que o labirinto esquerdo está funcionando abaixo do normal, causando desequilíbrio, tontura e vertigem. O quadro geralmente tem boa evolução com tratamento adequado, especialmente com fisioterapia vestibular, que estimula o sistema a se equilibrar novamente.
Reforço que esta explicação tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica. Recomendo acompanhamento com um neurologista ou otoneurologista, que poderá identificar a causa específica do déficit e indicar o tratamento ideal para restabelecer o equilíbrio e reduzir os sintomas.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Medicina do Sono e Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
De forma simples, esse diagnóstico indica que há um desequilíbrio no funcionamento do sistema vestibular, localizado no ouvido interno, e que o lado esquerdo apresenta redução (déficit) na resposta — ou seja, o labirinto esquerdo está funcionando menos do que o direito.
Vamos entender melhor:
1⃣ O que é o sistema vestibular
O sistema vestibular é o responsável por controlar o equilíbrio, a postura e a percepção espacial. Ele fica no ouvido interno e envia informações ao cérebro sobre os movimentos e a posição da cabeça. Cada lado (direito e esquerdo) trabalha em conjunto para manter o equilíbrio corporal.
Quando um dos lados — no seu caso, o esquerdo — perde parte da função, o cérebro recebe informações assimétricas, o que causa sintomas típicos da síndrome vestibular periférica:
Tontura ou vertigem (sensação de que tudo gira ou se move);
Desequilíbrio ao andar;
Náuseas e enjoo;
Sensação de cabeça leve ou flutuante;
Desvio da marcha ou tendência a cair para o lado afetado.
2⃣ Por que é chamada de “periférica”
O termo “periférica” diferencia essa condição das síndromes vestibulares centrais, que ocorrem por lesões no tronco cerebral ou cerebelo.
Na forma periférica, o problema está no labirinto (ouvido interno) ou no nervo vestibular, que leva as informações de equilíbrio até o cérebro.
3⃣ Causas mais comuns
A síndrome vestibular periférica deficitária pode ser causada por várias condições, como:
Neuronite vestibular (inflamação viral do nervo vestibular);
Labirintite viral ou bacteriana;
Trauma craniano;
Disfunção circulatória (redução de fluxo sanguíneo no labirinto);
Doença de Ménière, quando há também zumbido e perda auditiva;
Uso de medicamentos ototóxicos (que afetam o ouvido interno);
Envelhecimento do sistema vestibular, que reduz a sensibilidade ao movimento.
⏳ 4⃣ O termo “deficitária”
O adjetivo “deficitária” indica que há perda parcial ou total da função vestibular do lado esquerdo, detectada durante os testes. Em muitos casos, o cérebro se adapta progressivamente (processo chamado de compensação vestibular) e os sintomas melhoram com o tempo.
5⃣ Tratamento e reabilitação
O tratamento depende da causa, mas costuma incluir:
Medicação sintomática, como antivertiginosos ou anti-inflamatórios, nas fases agudas;
Reabilitação vestibular, que é o principal recurso para recuperação funcional. Trata-se de um conjunto de exercícios personalizados que ajudam o cérebro a se readaptar ao desequilíbrio entre os dois lados;
Correção de fatores associados, como problemas de circulação, uso de medicamentos irritantes para o labirinto ou infecções de ouvido;
Em casos crônicos, acompanhamento com neurologista ou otoneurologista é fundamental.
Em resumo:
A síndrome vestibular periférica deficitária à esquerda significa que o labirinto esquerdo está funcionando abaixo do normal, causando desequilíbrio, tontura e vertigem. O quadro geralmente tem boa evolução com tratamento adequado, especialmente com fisioterapia vestibular, que estimula o sistema a se equilibrar novamente.
Reforço que esta explicação tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica. Recomendo acompanhamento com um neurologista ou otoneurologista, que poderá identificar a causa específica do déficit e indicar o tratamento ideal para restabelecer o equilíbrio e reduzir os sintomas.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Medicina do Sono e Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
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