O que fazer quando a pessoa autista tem um "meltdown" (crise nervosa) em uma situação social?
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O que fazer quando a pessoa autista tem um "meltdown" (crise nervosa) em uma situação social?
O mais importante é manter a calma e oferecer um espaço seguro, sem julgamentos ou cobranças. Evite tentar controlar a situação ou forçar interação; deixe a pessoa se acalmar no seu ritmo. Reduzir estímulos, falar de forma clara e tranquila, e, se possível, permitir que ela se afaste do ambiente social, ajuda a restaurar o equilíbrio e a prevenir sobrecarga emocional.
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Quando uma pessoa autista apresenta um meltdown em uma situação social, o mais importante é priorizar a segurança e reduzir estímulos que possam aumentar a sobrecarga. Deve-se manter a calma, oferecer um ambiente tranquilo e, se possível, afastar a pessoa de barulho, luz intensa ou aglomeração. Evite repreensões, explicações longas ou tentativas de interromper a crise imediatamente, pois isso tende a aumentar a ansiedade. Apoiar a pessoa de maneira respeitosa, permitindo que ela se recupere no seu próprio ritmo, e oferecer acompanhamento após a crise para compreender gatilhos e estratégias de prevenção são fundamentais. O objetivo é reduzir sofrimento imediato e criar condições para aprendizado e manejo gradual das situações que provocam sobrecarga.
Durante um meltdown em contexto social, o foco é reduzir estímulos e garantir segurança, não corrigir o comportamento.
O que fazer: afaste a pessoa do ambiente (menos barulho, luz, gente), fale pouco, com tom calmo e frases simples, não toque sem consentimento, evite perguntas, críticas ou tentativas de fazer parar, dê tempo para a crise passar.
Depois, com a pessoa regulada, é possível conversar sobre gatilhos e estratégias preventivas. O meltdown não é birra nem escolha, é sobrecarga do sistema nervoso.
O que fazer: afaste a pessoa do ambiente (menos barulho, luz, gente), fale pouco, com tom calmo e frases simples, não toque sem consentimento, evite perguntas, críticas ou tentativas de fazer parar, dê tempo para a crise passar.
Depois, com a pessoa regulada, é possível conversar sobre gatilhos e estratégias preventivas. O meltdown não é birra nem escolha, é sobrecarga do sistema nervoso.
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