O que significa “viver o presente” na Gestalt? Escutei isso do meu terapeuta essa semana e fiquei em

Viver o presente, na Gestalt, é cultivar consciência do que acontece agora — no corpo, nos pensamentos, nas emoções e nas relações — em vez de permanecer preso ao que já passou ou ao que ainda não chegou. Essa postura não apaga passado e futuro, apenas recoloca o foco no aqui-agora, onde é possível reconhecer necessidades, limites e possibilidades com mais clareza. O processo é cuidadoso e compartilhado, para que você se sinta acompanhado(a) enquanto constrói modos de estar consigo e com os outros.

Na Gestalt-terapia, a ideia de viver o “presente” é um conceito central e tem um significado profundo, que vai além de simplesmente “não pensar no passado ou no futuro.

Vou te responder como é na Terapia Cognitiva Comportamental-TCC, que é minha abordagem, porém na Gestalt o conceito é parecido “viver o presente” é aprender a se concentrar no momento atual, reconhecendo pensamentos e emoções sem julgá-los, e respondendo a eles de forma mais equilibrada e consciente.
Espero ter ajudado e se ainda assim ficar com dúvidas, não fique com vegonha, perguntar ao teu terapeuta e peça a ele que te explique.

Viver o presente, na perspectiva sistêmica, é reconhecer o que está vivo no vínculo hoje — o modo como cada um participa das dinâmicas, responde às trocas e pode escolher novas formas de se relacionar, favorecendo mudança e presença genuína no sistema relacional.

Na Gestalt, “viver o presente” significa prestar atenção ao que você sente, pensa e percebe **agora**, sem se prender ao passado ou se preocupar excessivamente com o futuro. É experimentar o momento com consciência, reconhecendo suas emoções, sensações e ações no aqui e agora. O foco é se conectar consigo mesmo e com o que está acontecendo neste instante, em vez de viver “no automático” ou carregando só memórias e preocupações.

Na Gestalt-terapia, “viver o presente” está relacionado ao conceito de aqui e agora, que é central na abordagem. Significa direcionar a atenção para o que está acontecendo neste momento, nas sensações, pensamentos, emoções e comportamentos, em vez de ficar preso ao que já passou ou ao que ainda não aconteceu. Isso não quer dizer ignorar o passado ou o futuro, mas sim estar consciente de como eles aparecem no presente: por exemplo, como uma lembrança afeta o que você sente hoje, ou como uma preocupação com o futuro interfere nas suas ações agora. E é importante saber que, se algo não ficou claro, você pode (e deve) levar essa dúvida para a próxima sessão. Os psicólogos também fazem psicoeducação, explicando conceitos e ajudando a compreender melhor o processo terapêutico.

Na Gestalt-terapia, “viver o presente” significa estar realmente conectado com o que está acontecendo aqui e agora, em vez de ficar preso demais ao passado ou preocupado com o futuro. Muitas vezes, a gente vive no “piloto automático”, revendo situações antigas, remoendo culpas, ou antecipando o que pode dar errado e acaba se desligando do momento atual, das nossas sensações, emoções e necessidades reais. A Gestalt convida a gente a prestar atenção no que está acontecendo dentro e fora de nós neste instante: o que eu estou sentindo agora? O que meu corpo mostra? O que eu preciso? Essa presença não é só uma ideia, mas uma prática de consciência. Quando vivemos o presente, conseguimos perceber melhor nossos padrões, fazer escolhas mais autênticas e lidar de forma mais saudável com a vida, porque estamos mais inteiros no momento em que as coisas realmente acontecem, que é o único tempo em que, de fato, temos poder de agir.
Espero ter ajudado.
Abraços!

Viver o presente não é sobre ignorar passado ou futuro, mas sobre prestar atenção e se conectar as coisas que acontecem no presente, isso inclui perceber com clareza o que você sente, pensa e precisa agora, em vez de se perder em interpretações antigas ou antecipações ansiosas. É estar consciente do que acontece no seu corpo, nas suas emoções e no ambiente.

Quando seu terapeuta fala em viver o presente, ele está te convidando a habitar o momento, notar como certas situações te afetam e escolher respostas mais autênticas — não reações condicionadas. É um treino de presença: respirar, sentir, nomear, reconhecer limites, necessidades e emoções.