O que todo paciente com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e sua família precisam saber so

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O que todo paciente com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e sua família precisam saber sobre a referida doença ?
 Wander Rodrigo da Silva
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Todo paciente com Transtorno de Personalidade Borderline e seus familiares precisam entender que esse transtorno não é “frescura” nem “falta de caráter”: é um transtorno sério, que envolve instabilidade emocional, impulsividade, medo intenso de abandono e relações marcadas por extremos. É importante saber que existe tratamento, e que o acompanhamento psicológico consistente ajuda a reduzir crises, organizar a vida emocional e melhorar os relacionamentos. À família, cabe oferecer apoio sem reforçar julgamentos, compreendendo que as reações intensas fazem parte da condição. Com paciência e psicoterapia é possível conquistar mais equilíbrio, qualidade de vida e vínculos mais estáveis.

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O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma condição que afeta principalmente a forma como a pessoa lida com as próprias emoções, os relacionamentos e a autoimagem. É comum que quem convive com o transtorno experimente mudanças de humor intensas, medo de abandono, dificuldades para controlar impulsos e sentimentos de vazio. Esses aspectos podem impactar tanto a vida pessoal quanto as relações familiares e sociais.

É fundamental que o paciente saiba que o TPB não define quem ele é. Com tratamento adequado, especialmente a psicoterapia, é possível desenvolver estratégias para lidar melhor com as emoções, melhorar os relacionamentos e conquistar qualidade de vida. Em alguns casos, o uso de medicação pode ser indicado para auxiliar no controle de sintomas associados, sempre com acompanhamento médico.

A família também desempenha um papel muito importante. Entender que as reações não são “frescura” ou “falta de esforço”, mas parte de uma condição de saúde mental, ajuda a oferecer apoio sem julgamentos. Acolhimento, paciência e incentivo ao tratamento são essenciais. Participar de grupos de apoio ou receber orientação profissional pode ajudar os familiares a compreender melhor o transtorno e a construir relações mais saudáveis com a pessoa que o vivencia.

O mais importante é lembrar que, com acompanhamento especializado e apoio da família, é possível viver com mais equilíbrio, esperança e qualidade de vida.

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