Olá. Recentemente fiz a dosagem de vitamina A, e o resultado foi 1,30 mg/L. Segundo os valores de re

2 respostas
Olá. Recentemente fiz a dosagem de vitamina A, e o resultado foi 1,30 mg/L. Segundo os valores de referência do laboratório, para adultos é (0,30 a 0,70 mg/L - normal) e limite tóxico (acima de 1,40 mg/L). Tenho 40 anos. Não faço uso de nenhuma suplementação que contenha vitamina A, e a alimentação habitual é sem excesso de precursores dessa vitamina. O que devo fazer ???
Dr. André Mahmoud
Endocrinologista, Nutrólogo, Endocrinologista pediátrico
Dourados
Olá, tudo bem? Primeiramente prazer em conhecer você, é uma grande satisfação te ter por aqui e poder te auxiliar!

Sugiro não fazer nada por conta própria e buscar ajuda de um endocrinologista para te auxiliar com medicamento/doses específicas para a Hipervitaminose A (se necessário), até mesmo por Teleconsulta.

Espero ter ajudado, fico a disposição!

Atenciosamente,
Dr. André Mahmoud
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Dra. Caroline Cunha de Oliveira
Endocrinologista, Nutrólogo, Médico clínico geral
São Paulo
O seu relato é bastante interessante, e o resultado elevado de vitamina A no sangue, mesmo sem o uso de suplementação ou consumo excessivo de alimentos ricos em precursores como betacaroteno, merece atenção. Embora o valor esteja abaixo do limite tóxico, ele ultrapassa o intervalo considerado normal, o que indica a necessidade de investigação cuidadosa para entender a causa dessa alteração.

A vitamina A é uma substância lipossolúvel, armazenada principalmente no fígado, e níveis elevados podem ocorrer por diferentes motivos. Algumas possibilidades incluem alterações no metabolismo hepático, redução na capacidade de eliminação ou até mesmo uma condição genética rara, como hiperavitaminose secundária a algum problema metabólico. Outra consideração seria a avaliação de possíveis exposições a fontes ocultas de vitamina A em alimentos fortificados ou medicamentos, mesmo que aparentemente isso não seja o caso na sua rotina.

Na prática integrativa, a abordagem ideal seria realizar uma avaliação detalhada para entender não apenas os níveis de vitamina A, mas também outros aspectos da sua saúde que possam estar relacionados. Exames complementares, como avaliação da função hepática, perfis lipídicos e investigação de inflamação ou estresse oxidativo, poderiam trazer mais clareza. Além disso, seria importante revisar sua dieta habitual e estilo de vida com mais detalhes, pois, às vezes, fontes alimentares de difícil identificação podem contribuir para a elevação, como o consumo de fígado bovino ou alimentos processados enriquecidos.

A partir dessa avaliação, o plano de cuidado pode incluir ajustes alimentares, se necessário, e estratégias para otimizar o metabolismo hepático. O suporte ao fígado por meio de nutrientes específicos, como vitamina E, colina ou fitoterápicos como silimarina, pode ser explorado, mas sempre com acompanhamento médico e apenas após identificar a causa do aumento. É fundamental reforçar que nenhuma intervenção deve ser iniciada sem uma análise cuidadosa e personalizada.

Recomendo que você procure um médico com experiência em endocrinologia ou nutrologia, preferencialmente com uma visão integrativa, para realizar essa investigação. Essa abordagem pode garantir não apenas a identificação precisa da causa, mas também a prevenção de possíveis complicações e a manutenção do seu bem-estar geral.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia

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