Pacientes com coartação aórtico descoberto ainda pequeno ( com 23 dias ) após a cirurgia corre risco
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Pacientes com coartação aórtico descoberto ainda pequeno ( com 23 dias ) após a cirurgia corre risco d ficar com alguma sequela. Como é o pós desta cirurgia?
As principais complicações são as lesões residuais (recoactação), hipertensão arterial e a rouquidão, que podem ocorrer no pós-operatório
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Tudo vai depender da complexidade anatômica da coarctação e consequentemente da complexidade da cirurgia. Em centros de referência e em mãos de uma equipe coesa e profissional a taxa de sequelas ou complicações é baixa. Apesar de existir sim o risco de óbito, a correção cirurgica ou endovascular quando bem indicada, melhora muito a qualidade de vida e a expectativa de vida dos pacientes com esse diagnóstico.
Excelente pergunta — e muito pertinente para pais que enfrentam essa situação.
A coarctação da aorta é um estreitamento de um segmento da aorta, que impede a passagem adequada do sangue. O diagnóstico precoce (como no seu exemplo, com 23 dias de vida) e a correção cirúrgica nessa fase são fundamentais para evitar complicações graves.
Sobre o risco de sequelas:
• Quando a cirurgia é feita cedo, com a técnica correta e sem complicações, a grande maioria dos bebês evolui muito bem, com crescimento e desenvolvimento normais.
• O principal risco tardio é a recoarctação (estreitamento voltar no mesmo local ou próximo), especialmente em bebês pequenos, o que pode exigir novo procedimento (cirurgia ou cateterismo com balão/stent).
• Outro ponto a longo prazo é a hipertensão arterial: mesmo após correção bem-sucedida, alguns pacientes podem desenvolver pressão alta na infância, adolescência ou vida adulta, exigindo acompanhamento.
• Alterações neurológicas ou de desenvolvimento não costumam estar relacionadas diretamente à cirurgia, mas sim a complicações prévias (como má perfusão antes da correção).
Como é o pós-operatório imediato:
• O bebê costuma ficar alguns dias em UTI neonatal/pediátrica para monitorização.
• Uso de medicações para controle da pressão e suporte inicial pode ser necessário.
• Quando evolui bem, a alta hospitalar acontece em torno de 1 a 2 semanas, dependendo do caso.
Acompanhamento a longo prazo:
• Consultas regulares com cardiologista pediátrico/cirurgião cardiovascular.
• Ecocardiogramas periódicos para verificar se a aorta permanece aberta e sem gradiente de pressão.
• Monitorar a pressão arterial durante toda a vida.
Em resumo:
A cirurgia feita cedo geralmente permite que a criança tenha uma vida normal. Os principais pontos de atenção são risco de estreitamento novamente e pressão alta no futuro, por isso o seguimento clínico é essencial.
A coarctação da aorta é um estreitamento de um segmento da aorta, que impede a passagem adequada do sangue. O diagnóstico precoce (como no seu exemplo, com 23 dias de vida) e a correção cirúrgica nessa fase são fundamentais para evitar complicações graves.
Sobre o risco de sequelas:
• Quando a cirurgia é feita cedo, com a técnica correta e sem complicações, a grande maioria dos bebês evolui muito bem, com crescimento e desenvolvimento normais.
• O principal risco tardio é a recoarctação (estreitamento voltar no mesmo local ou próximo), especialmente em bebês pequenos, o que pode exigir novo procedimento (cirurgia ou cateterismo com balão/stent).
• Outro ponto a longo prazo é a hipertensão arterial: mesmo após correção bem-sucedida, alguns pacientes podem desenvolver pressão alta na infância, adolescência ou vida adulta, exigindo acompanhamento.
• Alterações neurológicas ou de desenvolvimento não costumam estar relacionadas diretamente à cirurgia, mas sim a complicações prévias (como má perfusão antes da correção).
Como é o pós-operatório imediato:
• O bebê costuma ficar alguns dias em UTI neonatal/pediátrica para monitorização.
• Uso de medicações para controle da pressão e suporte inicial pode ser necessário.
• Quando evolui bem, a alta hospitalar acontece em torno de 1 a 2 semanas, dependendo do caso.
Acompanhamento a longo prazo:
• Consultas regulares com cardiologista pediátrico/cirurgião cardiovascular.
• Ecocardiogramas periódicos para verificar se a aorta permanece aberta e sem gradiente de pressão.
• Monitorar a pressão arterial durante toda a vida.
Em resumo:
A cirurgia feita cedo geralmente permite que a criança tenha uma vida normal. Os principais pontos de atenção são risco de estreitamento novamente e pressão alta no futuro, por isso o seguimento clínico é essencial.
Existe o risco mas, na grande maioria das vezes, o paciente possui uma excelente recuperação. Possíveis complicações: hipertensão arterial, risco de recoarctação, complicações na aorta ao longo da vida como aneurismas além da presença de doenças cardíacas associadas como a hipertrofia ventricular e a válvula ártica bicúspide.
Existem duas formas de realizar o tratamento desta doença- o tratamento cirurgico convencional e o tratamento via hemodinamica ( com stent). No caso do tratamento convencional, pode-se ter dor local, hipertensão arterial, fadiga e o cuidado inclui o controle ideal da pressão, fisioterapia respiratória, analgesia e exame físico detalhado onde se avalia a presença e simetria dos pulsos entre os membros.
Existem duas formas de realizar o tratamento desta doença- o tratamento cirurgico convencional e o tratamento via hemodinamica ( com stent). No caso do tratamento convencional, pode-se ter dor local, hipertensão arterial, fadiga e o cuidado inclui o controle ideal da pressão, fisioterapia respiratória, analgesia e exame físico detalhado onde se avalia a presença e simetria dos pulsos entre os membros.
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