Pessoas com esquizofrenia sentem amor, saudade ou tristeza ?

6 respostas
Pessoas com esquizofrenia sentem amor, saudade ou tristeza ?
Sim, claro! Temos várias funções psíquicas. Memória, por exemplo, é uma delas. Humor, que diz respeito a alegria e tristeza, é outra. A esquizofrenia interfere em algumas, mas não em todas as funções. E, como todas as doenças em medicina, temos quadros de gravidades diferentes.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Claro que sim. Sentem tanto quanto nós, mas às vezes não demonstram.
Como a colega já disse, pessoas com esquizofrenia podem experimentar tais emoções. O transtorno esquizofrênico pode comprometer o afeto, mas essa alteração pode não ser permanente, e pode haver superação com tratamento psiquiátrico e psicoterápico adequados.
É importante notar/saber que o comprometimento que a patologia exerce, negativamente, sobre o afeto pode implicar uma dificuldade de exteriorizar tais sentimentos. Portanto, eles existem, mas não são demonstrados plenamente.
Att
Bernardo de Sampaio
Muito bem, achei esta pergunta bastante interessante e faço as seguintes considerações: (1) Amor, saudade e tristeza são emoções ou sentimentos, assim como medo, raiva, esperança etc. (2) As emoções que cada pessoa sente estão em constante transformação. Também podemos sentir mais de uma emoção ao mesmo tempo. (3)
Nem sempre é fácil, para mim ou para você, identificar (nomear) a emoção que estamos sentindo. (4) Cada pessoa sente cada emoção de um modo único! A tristeza que eu sinto nunca é exatamente igual à tristeza que outra pessoa sente. Não que seja maior ou menor, simplesmente é diferente. Independentemente de alguém ter ou não um transtorno mental. (5) As emoções são úteis na comunicação entre as pessoas. (6) Uma pessoa com esquizofrenia pode ter (ou não) uma dificuldade maior para sentir, entender ou expressar as emoções. (7) Um tratamento adequado, que envolve uma equipe multiprofissional, pode aumentar a capacidade dessas pessoas de vivenciar mais plenamente as suas emoções!
A pessoa que tem o diagnóstico de esquizofrenia pode experimentar tais emoções. Mas a maneira como ela irá experimentar os afetos e emoções pode ser diferente diante do grau da doença e de como este transtorno tem sido tratado ao longo da vida deste sujeito.
Um tratamento multi-profissional sempre é o mais adequado para pessoas com este diagnóstico. Em que é importante haver um tratamento psiquiátrico e psicológico que proporcione ao esquisofrênico maneiras de lidar com sua emoções e com os sintomas da doença.

Especialistas

Graciela Souto Maior Braga Portela

Graciela Souto Maior Braga Portela

Psiquiatra, Médico perito

Limoeiro

Patrícia Melo

Patrícia Melo

Psiquiatra

Caruaru

Liége Malosti

Liége Malosti

Psicólogo

Taubaté

Rafael Araújo

Rafael Araújo

Psiquiatra

Joinville

Lucas Pilla Garcia

Lucas Pilla Garcia

Generalista

Londrina

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 460 perguntas sobre Esquizofrenia
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.