Por que as mudanças inesperadas são tão perturbadoras no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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Por que as mudanças inesperadas são tão perturbadoras no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Porque pessoas com TEA dependem de previsibilidade para organizar atenção, memória e comportamento. Mudanças inesperadas aumentam incerteza e estresse, sobrecarregam a memória de trabalho e funções executivas, e podem gerar ansiedade, confusão ou reações intensas.
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Porque o Autista tem muita rotina e quando sai do esperado ocorre essas mudanças pertubadoras, podendo ou não levar as crises, depende de quem e como será contornado a situação para as crises não serem tão pertubadoras.
No TEA, as mudanças inesperadas costumam ser tão perturbadoras porque mexem justamente com algo que traz muita segurança: a previsibilidade.
De forma simples, para muitas pessoas autistas:
* o cérebro trabalha melhor quando já sabe o que vem depois;
* mudanças repentinas exigem um esforço extra de adaptação, reorganização e processamento (sensorial, emocional e cognitivo);
* isso pode gerar sensação de perda de controle, confusão, irritação, tristeza ou até crises de choro/meltdown.
Além disso, muitas pessoas autistas já vivem em constante estado de sobrecarga sensorial e social. Quando algo foge do esperado, é como se fosse “a gota d’água” em um sistema que já está no limite, por isso a reação pode parecer exagerada para quem vê de fora, mas faz sentido para quem sente.
Entender esse funcionamento ajuda a:
- antecipar mudanças sempre que possível;
- oferecer explicações claras e objetivas;
- dar tempo para a pessoa processar e se reorganizar;
- trabalhar, em terapia, formas de ampliar um pouco a tolerância às mudanças, sem desrespeitar os limites da pessoa autista.
De forma simples, para muitas pessoas autistas:
* o cérebro trabalha melhor quando já sabe o que vem depois;
* mudanças repentinas exigem um esforço extra de adaptação, reorganização e processamento (sensorial, emocional e cognitivo);
* isso pode gerar sensação de perda de controle, confusão, irritação, tristeza ou até crises de choro/meltdown.
Além disso, muitas pessoas autistas já vivem em constante estado de sobrecarga sensorial e social. Quando algo foge do esperado, é como se fosse “a gota d’água” em um sistema que já está no limite, por isso a reação pode parecer exagerada para quem vê de fora, mas faz sentido para quem sente.
Entender esse funcionamento ajuda a:
- antecipar mudanças sempre que possível;
- oferecer explicações claras e objetivas;
- dar tempo para a pessoa processar e se reorganizar;
- trabalhar, em terapia, formas de ampliar um pouco a tolerância às mudanças, sem desrespeitar os limites da pessoa autista.
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