Por que os narcisistas se sentem seguros quando suas vítimas se sentem inseguras?
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Por que os narcisistas se sentem seguros quando suas vítimas se sentem inseguras?
Bom dia.
Vou compreender "narcisistas" como se você estivesse se referindo a pessoas que estabelecem relacionamentos com um padrão de controle do outro. Pessoas com comportamentos controladores podem aprender que, quando o outro está inseguro, é mais fácil obter obediência, validação ou dependência. A insegurança do outro funciona como uma condição que mantém o comportamento dominante ou manipulativo, porque gera resultados para quem o emite.
Vou compreender "narcisistas" como se você estivesse se referindo a pessoas que estabelecem relacionamentos com um padrão de controle do outro. Pessoas com comportamentos controladores podem aprender que, quando o outro está inseguro, é mais fácil obter obediência, validação ou dependência. A insegurança do outro funciona como uma condição que mantém o comportamento dominante ou manipulativo, porque gera resultados para quem o emite.
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Por que os narcisistas se sentem seguros quando suas vítimas se sentem inseguras
Na perspectiva psicanalítica, a sensação de “segurança” que um narcisista experimenta diante da insegurança de sua vítima não é uma segurança verdadeira, mas uma defesa psíquica baseada no controle e na manutenção de uma posição de superioridade. O narcisista, especialmente em sua vertente mais patológica, vive com uma autoimagem frágil, sustentada por mecanismos que evitam o contato com a própria vulnerabilidade.
Quando a vítima se sente insegura, confusa ou emocionalmente desestabilizada, o narcisista percebe — muitas vezes de forma inconsciente — que está no centro do poder na relação. Essa assimetria funciona como um “suprimento narcísico”: reforça a ilusão de controle, confirma a importância de sua figura e mascara a própria sensação interna de insuficiência.
Esse padrão não é apenas manipulação consciente. Ele está enraizado em experiências precoces de desamparo ou falta de espelhamento, nas quais a criança aprendeu que só teria valor se estivesse no controle ou ocupando uma posição de destaque. Ao reproduzir esse modelo na vida adulta, o narcisista transforma o desequilíbrio emocional do outro em combustível para sustentar sua estrutura frágil.
O tratamento psicanalítico, nesse contexto, não visa “proteger” a vítima apenas do comportamento externo, mas ajudá-la a reconhecer a lógica dessa dinâmica, fortalecer sua própria autonomia psíquica e interromper o ciclo em que a insegurança é usada como fonte de poder. Quanto mais a vítima recupera clareza e consistência emocional, menos espaço existe para a manutenção desse jogo inconsciente de controle.
Na perspectiva psicanalítica, a sensação de “segurança” que um narcisista experimenta diante da insegurança de sua vítima não é uma segurança verdadeira, mas uma defesa psíquica baseada no controle e na manutenção de uma posição de superioridade. O narcisista, especialmente em sua vertente mais patológica, vive com uma autoimagem frágil, sustentada por mecanismos que evitam o contato com a própria vulnerabilidade.
Quando a vítima se sente insegura, confusa ou emocionalmente desestabilizada, o narcisista percebe — muitas vezes de forma inconsciente — que está no centro do poder na relação. Essa assimetria funciona como um “suprimento narcísico”: reforça a ilusão de controle, confirma a importância de sua figura e mascara a própria sensação interna de insuficiência.
Esse padrão não é apenas manipulação consciente. Ele está enraizado em experiências precoces de desamparo ou falta de espelhamento, nas quais a criança aprendeu que só teria valor se estivesse no controle ou ocupando uma posição de destaque. Ao reproduzir esse modelo na vida adulta, o narcisista transforma o desequilíbrio emocional do outro em combustível para sustentar sua estrutura frágil.
O tratamento psicanalítico, nesse contexto, não visa “proteger” a vítima apenas do comportamento externo, mas ajudá-la a reconhecer a lógica dessa dinâmica, fortalecer sua própria autonomia psíquica e interromper o ciclo em que a insegurança é usada como fonte de poder. Quanto mais a vítima recupera clareza e consistência emocional, menos espaço existe para a manutenção desse jogo inconsciente de controle.
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