Porque pode ocorrer fístula retovretovaginal após um trabalho de parto normal sendo que houve uma preparação

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Porque pode ocorrer fístula retovretovaginal após um trabalho de parto normal sendo que houve uma preparação do períneo pela fisioterapeuta?
Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação.
O parto instrumentalizado por fórceps pode aumentar o risco de laceração de quarto grau e de fístula reto-vaginal.
O período expulsivo prolongado com desvitalização do tecido pode provocar fístula reto-vaginal.
O parto normal não instrumentalizado mas com laceração de quarto grau pode aumentar o risco de fístula retovaginal.
A macrossomia fetal e as distócicas de rotação podem favorecer a laceração de quarto grau.
O depreendimento fetal rápido e sem proteção do períneo favorece a laceração de quarto grau.
Com certeza a preparação do períneo pelo fisioterapeuta ajudar a evitar as lacerações graves do períneo.
Tem um fístula reto-vaginal? O tratamento com antibióticos e a correção cirúrgicas serão necessários.
Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.

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O surgimento de fístula retovaginal pode surgir como uma intercorrência do trauma do parto pela passagem do feto. Mesmo tendo havido uma preparação da parte fisioterápica, a passagem do feto pelo canal do parto pode trazer um traumatismo aos tecidos circunvizinhos, ocasionando dai algumas complicações, mesmo diante de um parto sem intercorrências. O mais importante no momento não é em saber o motivo pelo qual ocorreu, pois provavelmente nunca se saberá mas, cuidar adequadamente neste pós-operatório para uma recuperação clinica ou cirúrgica adequada . Converse com seu médico.
As paredes vaginal posterior e anterior do reto estão praticamente coladas uma na outra. então, qualquer situação traumática em que haja laceração da parede vaginal posterior pode potencialmente causar também uma lesão na parede anterior do reto, e com isso a fístula reto-vaginal está formada. Uma vez formada, esta fístula tem que ser corrigida com tratamento cirúrgico, para fechar o pertúito formado entre o reto e a vagina. Dependendo do tamanho e gravidade da fístula, as vezes há necessidade até de um desvio de transito intestinal (colostomia temporária) para conseguir o completo sucesso no tratamento. Cada caso tem suas peculiaridades, tais como: tamanho da fístula, idade da paciente, estado funcional da musculatura do assoalho pélvico, entre outros. A avaliação de um especialista é de extrema importância.

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