Psicanalistas comentam muito sobre a possibilidade de um corte da sessão por parte do psicanalista,
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Psicanalistas comentam muito sobre a possibilidade de um corte da sessão por parte do psicanalista, muitas vezes necessário inclusive, mas hoje quem encerrou a sessão fui eu depois de algumas colocações importantes que ele fez e ele aceitou naturalmente. Fiquei depois com essa dúvida é previsto tb o paciente interromper a sessão de psicanálise?
Olá, muitas coisas podem acontecer em uma análise, o analisante tbm pode encerar a sessão, o que não significa que isso não será questionado e interpretado .
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Curiosa sua escolha de palavras, que, em certo sentido, aponta para algo de uma lei. Há uma que no caso chamamos de regra, a regra fundamental da psicanálise que, a saber, se chama associação livre. Como analisante esteja atento a isso e de resto, confie na sua relação transferêncial com seu/sua analista.
É interessante notar como a dinâmica da sessão pode se desdobrar de maneiras surpreendentes. O fato de ter encerrado a sessão após colocações significativas feitas pelo psicanalista e ele ter aceitado isso naturalmente demonstra um ambiente de respeito mútuo e colaboração no processo terapêutico. Quanto à sua dúvida sobre se o paciente também pode interromper uma sessão de psicanálise, é uma questão válida.
A relação terapêutica na psicanálise é um espaço onde o paciente pode se expressar e ter voz. A interrupção da sessão por parte do paciente é algo que, em alguns contextos, pode ser considerado. Isso pode ser especialmente relevante se você se encontrar emocionalmente sobrecarregado, necessitar de tempo para refletir ou enfrentar uma situação desconfortável. No entanto, cada terapeuta e abordagem terapêutica têm diferentes perspectivas sobre isso.
Se você sentir que essa possibilidade poderia beneficiar o seu processo terapêutico, é apropriado discuti-la com seu psicanalista. Explorar a abertura para pausas ou interrupções pode ajudar a estabelecer expectativas claras e garantir que você tenha um espaço seguro para lidar com suas emoções durante o tratamento. A comunicação aberta com o psicanalista sobre suas necessidades e inquietações é fundamental para moldar a terapia de acordo com o que for mais construtivo para você.
A relação terapêutica na psicanálise é um espaço onde o paciente pode se expressar e ter voz. A interrupção da sessão por parte do paciente é algo que, em alguns contextos, pode ser considerado. Isso pode ser especialmente relevante se você se encontrar emocionalmente sobrecarregado, necessitar de tempo para refletir ou enfrentar uma situação desconfortável. No entanto, cada terapeuta e abordagem terapêutica têm diferentes perspectivas sobre isso.
Se você sentir que essa possibilidade poderia beneficiar o seu processo terapêutico, é apropriado discuti-la com seu psicanalista. Explorar a abertura para pausas ou interrupções pode ajudar a estabelecer expectativas claras e garantir que você tenha um espaço seguro para lidar com suas emoções durante o tratamento. A comunicação aberta com o psicanalista sobre suas necessidades e inquietações é fundamental para moldar a terapia de acordo com o que for mais construtivo para você.
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Como psicanalista junguiana não pratico esse "corte". Pode ter a ver com a linha do profissional que você escolheu. O importante é se você esta gostando da análise com seu psicanalista, os progressos. Se você propôs encerrar a sessão, ele acolheu e respeitou seu momento. Não é comum de acontecer, ja vi em casos de transtornos de personalidade. Sugiro abordar esse tema na sua próxima sessão. Seria a melhor forma de você aprofundar e entender.
Sim, mas interessante vcs tentarem entender por que vc precisou interromper.....
Sim! O paciente é soberano e sabe o que precisa! Quando o paciente sente que chegou num ponto que precisa elaborar e processar e não cabe mais nada! O terapeuta precisa escutar e acolher. Análogo ao estômago, cada pessoa sabe quando é o momento de parar de comer pois, precisa digerir. Além disso o tempo cronológico é diferente do tempo psicológico; pois pode acontecer que uma hora de sessão não acrescente nada e vinte minutos de sessão pode valer por um ano de terapia, se houveram insights importantes.
Um abraço,
Lea
Um abraço,
Lea
Olá, a sua pergunta é muito pertinente.
O corte no processo de análise fica muito por conta do dia e da situação trazida pelo paciente. Os Lacanianos costumam cortar a análise em pontos que acham necessários, usando o chamado "corte Lacaniano".
O fim da da análise, no meu caso, fica em torno de 50 a 60 minutos, podendo terminar antes, se assim for a vontade do paciente. Em casos de o paciente estar com necessidade de falar mais eu costumo dar mais tempo para que ele saia bem da consulta. Eu uso a terapia Transpessoal e sou Freudiana de formação.
O corte no processo de análise fica muito por conta do dia e da situação trazida pelo paciente. Os Lacanianos costumam cortar a análise em pontos que acham necessários, usando o chamado "corte Lacaniano".
O fim da da análise, no meu caso, fica em torno de 50 a 60 minutos, podendo terminar antes, se assim for a vontade do paciente. Em casos de o paciente estar com necessidade de falar mais eu costumo dar mais tempo para que ele saia bem da consulta. Eu uso a terapia Transpessoal e sou Freudiana de formação.
Sim, é totalmente aceitável e previsto que um paciente interrompa uma sessão de psicanálise se sentir necessidade. O processo terapêutico é colaborativo, e os pacientes têm o direito de expressar suas necessidades e limites. Se você sentiu que precisava encerrar a sessão após importantes colocações feitas pelo psicanalista e ele aceitou naturalmente, isso é um sinal de uma relação terapêutica saudável, onde ambas as partes se respeitam e comunicam.
Se o corte favorece o trabalho analítico, pq n seria esperada essa colaboração do analisante? Tudo é aceitável desde que favoreça a livre associação de ideias/palavras...
Particularmente já tive diversas experiências assim com análise de crianças! Penso que o corte tem uma lógica para operar... Se a lógica tá presente é isso que importa. = ]
obs: analisantes apreendem bastante sobre a escuta psicanalítica!
Particularmente já tive diversas experiências assim com análise de crianças! Penso que o corte tem uma lógica para operar... Se a lógica tá presente é isso que importa. = ]
obs: analisantes apreendem bastante sobre a escuta psicanalítica!
O corte da sessão normalmente ocorre por parte do analista em decorrência de uma situação em que se compreende que o analisando apresentou um insight ou trouxe em sua fala, através da associação livre, uma reflexão importante para ser elaborada. Por vezes, o analisando pode ter também a condição de se perceber diante de uma fala onde ao se ouvir ele percebe que houve uma interpretação importante e que se faz necessário encerrar a sessão. No processo de análise a demanda do analisando é sempre respeitada e é ela que conduz o tratamento.
Olá, parece que as colocações que seu psicanalistas fez foram importantes e pode ter te colocado em trabalho de elaboração, em contato com algo inconsciente importante. Essa é uma das funções do corte. Ele deve ocorrer quando se quer apontar que apareceu ali algo do inconsciente, a verdade do sujeito, marcar algo importante para o trabalho de análise que é seu - é o analisante que deve associar, pois é a sua história, seus significantes. Quando você diz que interrompeu após ouvir algumas colocações, você sinalizou que estas causaram algum efeito, fez efeito de um corte e o seu psicanalista pôde ouvir isso.
O espaço terpeutico é seu e dele voce pode usufruir até para dormir , para ficar em silencio, para dar vasão as suas demandas, eu particularmente não pratico a abordagem Lacaniana , com o famoso corte que ira propiciar uma reação mais intensa a suas questoes, acho que ele serve para alguns casos nao para todos, mas acredito que deva ser muito eficiente e pelo visto mobilizou voce quando surgiu de suas propriadeterminação.. Sim, é absolutamente aceitável e previsto que um paciente interrompa a sessão de psicanálise, caso sinta que seja necessário. A relação terapêutica deve ser uma parceria colaborativa, onde ambas as partes têm voz. Se você sentiu que precisava interromper a sessão após as colocações importantes feitas pelo psicanalista, isso é uma escolha legítima. A psicanálise valoriza a autenticidade e o respeito mútuo na relação entre o paciente e o terapeuta. Se você tiver mais dúvidas ou preocupações sobre isso, pode ser útil discuti-las com seu psicanalista na próxima sessão.
Olá!
O corte tem a ver com encerrar numa hora que se possa "dizer" que se colocou algo com referência a um assunto que possa ser interessante que o paciente pense até a seguinte sessão, por ser, na imaginação do paciente, digamos assim, algo significativo, já que fez com que o analista fechasse a sessão de repente. Uma forma de reforçar a memória à referência temática específica. É claro que na psicanálise não se teoriza sobre temas a serem falados ou algo do tipo. Só para tentar explicar. Nem sempre há elementos para fazer um corte assim. Não é que seja bem uma regra. Se foi o único que ficou na tua memória para pensar nos últimos temas da sessão ou da sessão toda, talvez não tenha tido elementos para fazer um corte. Você sempre pode comentar esse tipo de inquietude para o/a analista. Boa sorte!
O corte tem a ver com encerrar numa hora que se possa "dizer" que se colocou algo com referência a um assunto que possa ser interessante que o paciente pense até a seguinte sessão, por ser, na imaginação do paciente, digamos assim, algo significativo, já que fez com que o analista fechasse a sessão de repente. Uma forma de reforçar a memória à referência temática específica. É claro que na psicanálise não se teoriza sobre temas a serem falados ou algo do tipo. Só para tentar explicar. Nem sempre há elementos para fazer um corte assim. Não é que seja bem uma regra. Se foi o único que ficou na tua memória para pensar nos últimos temas da sessão ou da sessão toda, talvez não tenha tido elementos para fazer um corte. Você sempre pode comentar esse tipo de inquietude para o/a analista. Boa sorte!
Gostei muito das colocações dos colegas, só acrescentaria que quem nos colocou a pergunta, provavelmente estava ansiosa/o por ter feito algo errado e não esperou p perguntar ao analista.
Será que temeu estar controlando seu analista?
Enfim, parece uma boa análise pq o material mobilizou a pessoa.
Fico feliz!
Será que temeu estar controlando seu analista?
Enfim, parece uma boa análise pq o material mobilizou a pessoa.
Fico feliz!
Bom dia. É claro que você pode interromper e fechar a sessão quando quiser, afinal, o "espaço" é seu. A questão é tentar entender o que te levou a isso. Foi algo que surgiu na sessão e te deixou desconfortável? Foi algo que você não queria tocar no assunto? Ou foi algo que você fez pra "mostrar que você também pode"? Em todos os casos, é importante tentar entender isso, esse "motivo" por trás de sua ação e partilhar com seu analista.
Espero ter ajudado
Espero ter ajudado
Olá! Que bom que ambos, analista e analisando, estão atentos ao teu tempo. Respeitar teu tempo faz parte do processo! Mas fica a questão, entre deglutir e controlar, a algo aí?
Excelente observação. Sim isso é comum. Para psicanalistas que seguem a linha Lacaniana, o corte Lacaniano as vezes se faz necessário. Eu particularmente prefiro a linha Freudiana, com tempo de sessão determinado (1 hora, no meu caso). Já o corte por parte do paciente não é raro de acontecer, principalmente quando o paciente sente que não tem mais nada a ser dito naquela sessão, ou que chegou em um ponto muito significativo ou dolorido. A sessão é do paciente e se ele se sente desconfortável necessitando ou simplesmente desejando encerrar aquela sessão... Tudo bem!
A psicanálise é um processo que envolve uma colaboração ativa entre o paciente e o psicanalista, e o diálogo entre ambos é fundamental. Em primeiro lugar, é importante lembrar que a psicanálise é um espaço onde você deve se sentir confortável e capaz de expressar seus pensamentos e sentimentos livremente. Se, em algum momento, você sentir que precisa interromper a sessão por qualquer motivo, você tem todo o direito de fazê-lo. Pode ser que algo tenha surgido na sessão que você não se sente pronto para discutir, ou que esteja se sentindo sobrecarregado emocionalmente. O psicanalista deve respeitar sua decisão e estar disposto a explorar as razões por trás dela em sessões subsequentes. No entanto, é importante mencionar que a interrupção da sessão pelo paciente não deve ser usada como uma forma de evitar o processo terapêutico. Se você notar um padrão de interrupções frequentes, isso pode ser um sinal de resistência ou dificuldades no trabalho terapêutico. Nesses casos, é valioso explorar essas interrupções com seu psicanalista para entender melhor o que está acontecendo. A chave para uma psicanálise bem-sucedida é a comunicação aberta e honesta entre você e seu psicanalista. Se sentir a necessidade de interromper uma sessão, não hesite em fazê-lo, mas também esteja disposto a discutir isso na terapia. A relação terapêutica é uma parceria, e ambas as partes devem trabalhar juntas para atingir os objetivos terapêuticos.
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"Previsto"...?
É possível sim. Cada caso é um caso, assim como em cada sessão se faz uma análise. O corte, quando feito pelo analista, deve servir a algum propósito (ou objetivo), de que, em alguma medida, o analisando possa refletir um pouco mais sobre o que estava sendo dito até ali, ou para dar luz à alguma fala específica. No seu caso, quando fizestes o corte da sessão, fizestes por qual motivo? É uma boa questão a se fazer, pode refletir no seu processo de análise :)
Olá! Inicialmente, agradeço a pergunta e a oportunidade de contribuir.
Importante entender que a Psicanálise tem sua base fundamental e imprescindível em Freud, mas que, a partir dele, surgem novas leituras e orientações da prática psicanalítica. O "corte" por parte do analista é parte de uma proposta de manejo clínico posterior a Freud, logo, não praticada por ele e, por isso, passível de divergências de entendimento, a depender da base teórica utilizada pelo Psicanalista, sendo essa uma questão de manejo clínico e digna de discussão entre os pares psicanalíticos.
Entretanto, diferentemente de qualquer questão teórica ou técnica que envolva a prática do analista, o ato de o cliente/paciente/analisando interromper o momento analítico é uma manifestação dele próprio, de seus conflitos, de suas questões profundas, de seus sintomas, de suas demandas de análise, e, por isso mesmo, independentemente da base teórico-técnica do profissional, não deve ser julgada nem barrada pelo analista, mas, sim, observada e trazida para o processo de análise como uma manifestação relevante desse sujeito.
Importante entender que a Psicanálise tem sua base fundamental e imprescindível em Freud, mas que, a partir dele, surgem novas leituras e orientações da prática psicanalítica. O "corte" por parte do analista é parte de uma proposta de manejo clínico posterior a Freud, logo, não praticada por ele e, por isso, passível de divergências de entendimento, a depender da base teórica utilizada pelo Psicanalista, sendo essa uma questão de manejo clínico e digna de discussão entre os pares psicanalíticos.
Entretanto, diferentemente de qualquer questão teórica ou técnica que envolva a prática do analista, o ato de o cliente/paciente/analisando interromper o momento analítico é uma manifestação dele próprio, de seus conflitos, de suas questões profundas, de seus sintomas, de suas demandas de análise, e, por isso mesmo, independentemente da base teórico-técnica do profissional, não deve ser julgada nem barrada pelo analista, mas, sim, observada e trazida para o processo de análise como uma manifestação relevante desse sujeito.
Me parece que você diz do ponto de vista de Lacan, esse 'corte'. Se te faz sentido ser cortado, não há problema em cortar. O importante é você sentir que está se desenvolvendo na psicanálise, que te faz bem. O bom também é sempre conversar com o analista sobre como se sente com ele.
Sim, na psicanálise é previsto que o paciente tenha a autonomia de interromper uma sessão, se necessário. A relação terapêutica na psicanálise é construída com base na confiança e na liberdade do paciente para explorar seus pensamentos, emoções e experiências de maneira aberta e honesta. Portanto, se o paciente sentir que precisa interromper a sessão por qualquer motivo, ele tem o direito de fazê-lo.
Existem várias razões pelas quais um paciente pode optar por interromper uma sessão de psicanálise. Pode ser devido a sentimentos de desconforto, angústia intensa, falta de conexão com o terapeuta ou simplesmente porque sente que não está pronto para continuar naquele momento. Independentemente da razão, é importante que o terapeuta respeite a decisão do paciente e forneça apoio durante esse processo.
Na psicanálise, o terapeuta está lá para auxiliar o paciente em sua jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal. Se o paciente decidir interromper a sessão, o terapeuta pode explorar os motivos por trás dessa decisão e trabalhar com o paciente para entender seus sentimentos e necessidades. O terapeuta também pode oferecer suporte e orientação ao paciente durante esse período de reflexão e decisão.
Em última análise, o paciente tem o controle sobre sua própria terapia e tem o direito de interromper uma sessão, se assim o desejar. O importante é que haja uma comunicação aberta e respeitosa entre o paciente e o terapeuta, para que possam trabalhar juntos para alcançar os objetivos terapêuticos de maneira eficaz e satisfatória
Existem várias razões pelas quais um paciente pode optar por interromper uma sessão de psicanálise. Pode ser devido a sentimentos de desconforto, angústia intensa, falta de conexão com o terapeuta ou simplesmente porque sente que não está pronto para continuar naquele momento. Independentemente da razão, é importante que o terapeuta respeite a decisão do paciente e forneça apoio durante esse processo.
Na psicanálise, o terapeuta está lá para auxiliar o paciente em sua jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal. Se o paciente decidir interromper a sessão, o terapeuta pode explorar os motivos por trás dessa decisão e trabalhar com o paciente para entender seus sentimentos e necessidades. O terapeuta também pode oferecer suporte e orientação ao paciente durante esse período de reflexão e decisão.
Em última análise, o paciente tem o controle sobre sua própria terapia e tem o direito de interromper uma sessão, se assim o desejar. O importante é que haja uma comunicação aberta e respeitosa entre o paciente e o terapeuta, para que possam trabalhar juntos para alcançar os objetivos terapêuticos de maneira eficaz e satisfatória
Na psicanálise, a dinâmica da sessão e a interação entre analista e analisando são centrais para o processo terapêutico. Tradicionalmente, o psicanalista pode usar o corte da sessão (ou terminação da sessão) como uma técnica para encerrar a interação em um ponto significativo, o que pode ser útil para promover a reflexão ou para manter a estrutura necessária do processo analítico.
Entretanto, é também perfeitamente possível e aceitável que o paciente decida terminar uma sessão mais cedo. Isso pode acontecer por várias razões, como sentir-se emocionalmente sobrecarregado, precisar de tempo para processar algo que foi discutido, ou até mesmo por razões práticas externas. Quando um paciente escolhe terminar uma sessão prematuramente, isso por si só pode ser um momento importante para a análise.
O fato de seu analista ter aceitado naturalmente sua decisão de encerrar a sessão indica uma abordagem flexível e respeitosa às suas necessidades e limites. Isso pode ser visto como parte do seu processo terapêutico, onde sua autonomia e capacidade de tomar decisões são respeitadas e valorizadas.
Após um evento como esse, é comum sentir dúvidas ou reflexões sobre a ação tomada. Isso pode ser explorado em sessões subsequentes, onde você pode discutir com seu analista o que levou à sua decisão de encerrar a sessão e o que isso significou para você. Essa discussão pode revelar insights importantes sobre seu estado emocional, suas reações, e seu processo de cura.
Assim, a possibilidade de um paciente interromper uma sessão é uma parte válida da terapia psicanalítica, e discutir isso abertamente pode enriquecer ainda mais o seu trabalho terapêutico.
Entretanto, é também perfeitamente possível e aceitável que o paciente decida terminar uma sessão mais cedo. Isso pode acontecer por várias razões, como sentir-se emocionalmente sobrecarregado, precisar de tempo para processar algo que foi discutido, ou até mesmo por razões práticas externas. Quando um paciente escolhe terminar uma sessão prematuramente, isso por si só pode ser um momento importante para a análise.
O fato de seu analista ter aceitado naturalmente sua decisão de encerrar a sessão indica uma abordagem flexível e respeitosa às suas necessidades e limites. Isso pode ser visto como parte do seu processo terapêutico, onde sua autonomia e capacidade de tomar decisões são respeitadas e valorizadas.
Após um evento como esse, é comum sentir dúvidas ou reflexões sobre a ação tomada. Isso pode ser explorado em sessões subsequentes, onde você pode discutir com seu analista o que levou à sua decisão de encerrar a sessão e o que isso significou para você. Essa discussão pode revelar insights importantes sobre seu estado emocional, suas reações, e seu processo de cura.
Assim, a possibilidade de um paciente interromper uma sessão é uma parte válida da terapia psicanalítica, e discutir isso abertamente pode enriquecer ainda mais o seu trabalho terapêutico.
Eu acho muito natural afinal ninguém está preso a nada ,na psicanalise nada é definitivo cada ser é único e em constante transformação.
A associação livre da o direito de toda a fala ser importante e não da direito do psicanalista forçar ou induzir ,apenas conduzir e facilitar.
Tenha em mente que sua própria fala pode revelar sobre você questões recalcadas e inconsciente que podem te fazer sofrer ,e ate mesmo achar que deve parar com as sessões . Lembre dos transtornos das reformas e do resultado satisfatório.
A associação livre da o direito de toda a fala ser importante e não da direito do psicanalista forçar ou induzir ,apenas conduzir e facilitar.
Tenha em mente que sua própria fala pode revelar sobre você questões recalcadas e inconsciente que podem te fazer sofrer ,e ate mesmo achar que deve parar com as sessões . Lembre dos transtornos das reformas e do resultado satisfatório.
Sim, é possível que o paciente interrompa ou encerre a sessão de psicanálise, e isso pode ser uma parte válida e significativa do processo. A psicanálise valoriza a expressão e a experiência do paciente, incluindo o ato de interromper a sessão. Essa ação pode refletir sentimentos, pensamentos ou questões importantes que o paciente está vivenciando. A interrupção ou término da sessão por parte do paciente pode ser explorado na terapia para entender o que está por trás dessa decisão e como isso se relaciona com o processo analítico.
É previsto, sim, que o paciente possa interromper uma sessão de psicanálise, a psicanálise respeita profundamente o tempo e o ritmo do paciente, inclusive suas resistências e silêncios. Quando um paciente encerra a sessão, pode estar sinalizando algo importante, como um movimento interno de defesa, uma dificuldade em elaborar o que foi trabalhado ou mesmo a necessidade de processar as colocações feitas. Para o analista, isso também se torna um material a ser investigado e compreendido.
Na psicanálise, especialmente na abordagem lacaniana, o corte da sessão é uma técnica utilizada pelo analista para marcar algo significativo no discurso do analisante, interrompendo no momento certo para provocar efeitos no trabalho do inconsciente. No entanto, isso não significa que apenas o psicanalista possa encerrar a sessão.
O analisante também pode interromper a sessão, e isso pode ter diferentes significados clínicos. Em alguns casos, pode ser um sinal de resistência, uma forma de evitar tocar em um ponto sensível. Em outros, pode indicar um movimento subjetivo importante, uma tomada de posição diante do próprio processo analítico.
O fundamental é que esse ato seja levado em consideração na análise. O que levou à interrupção? Qual foi o impacto das colocações do analista? Como isso ressoa na sua experiência? Essas questões podem ser trabalhadas nas próximas sessões, permitindo uma maior compreensão do que se passou e dos efeitos que isso teve no processo analítico.
Portanto, sim, é possível que o paciente encerre a sessão, e o fato de o analista aceitar isso naturalmente não significa que o episódio seja irrelevante, mas que pode ser um ponto de trabalho importante no percurso analítico.
O analisante também pode interromper a sessão, e isso pode ter diferentes significados clínicos. Em alguns casos, pode ser um sinal de resistência, uma forma de evitar tocar em um ponto sensível. Em outros, pode indicar um movimento subjetivo importante, uma tomada de posição diante do próprio processo analítico.
O fundamental é que esse ato seja levado em consideração na análise. O que levou à interrupção? Qual foi o impacto das colocações do analista? Como isso ressoa na sua experiência? Essas questões podem ser trabalhadas nas próximas sessões, permitindo uma maior compreensão do que se passou e dos efeitos que isso teve no processo analítico.
Portanto, sim, é possível que o paciente encerre a sessão, e o fato de o analista aceitar isso naturalmente não significa que o episódio seja irrelevante, mas que pode ser um ponto de trabalho importante no percurso analítico.
Sim, o paciente pode interromper a sessão de psicanálise. Se isso chamou a sua atenção. Aborde esse fato com o seu psicanalista. Abraço.
isso é possível e normal... não pare sua terapia, prossiga. Att Psicanalista Patricia Rodrigues
Sim, é previsto que o paciente possa, em certas situações, interromper ou manifestar o desejo de encerrar a sessão de psicanálise, e essa atitude é, inclusive, um elemento importante para a análise.
Aqui está um resumo:
Liberdade do Analisando: A psicanálise preza pela liberdade de fala e expressão do analisando. Decidir interromper a sessão pode ser um ato de autonomia e um reflexo de algo que está sendo experienciado naquele momento, seja uma forte emoção, um insight que precisa ser "digerido", ou um ponto de resistência.
Um Ato a ser Analisado: Embora a interrupção pelo analista (o famoso "corte") seja uma técnica de intervenção conhecida para pontuar e mobilizar o inconsciente, o ato do paciente encerrar também tem valor. O psicanalista geralmente o aceita, como o seu fez, pois é um material para ser trabalhado posteriormente na análise.
Não é uma Regra, mas é Válido: Não é a norma, já que o tempo e o enquadre (setting) são geralmente estabelecidos pelo analista, mas quando acontece de forma natural e não como um rompimento brusco ou fuga (o que também seria analisado!), reflete um movimento subjetivo e importante do paciente.
A maneira natural com que seu psicanalista aceitou demonstra que ele provavelmente viu esse seu ato como um elemento singular e relevante do seu processo, que pode ser o resultado de uma elaboração sua diante das "colocações importantes que ele fez".
Aqui está um resumo:
Liberdade do Analisando: A psicanálise preza pela liberdade de fala e expressão do analisando. Decidir interromper a sessão pode ser um ato de autonomia e um reflexo de algo que está sendo experienciado naquele momento, seja uma forte emoção, um insight que precisa ser "digerido", ou um ponto de resistência.
Um Ato a ser Analisado: Embora a interrupção pelo analista (o famoso "corte") seja uma técnica de intervenção conhecida para pontuar e mobilizar o inconsciente, o ato do paciente encerrar também tem valor. O psicanalista geralmente o aceita, como o seu fez, pois é um material para ser trabalhado posteriormente na análise.
Não é uma Regra, mas é Válido: Não é a norma, já que o tempo e o enquadre (setting) são geralmente estabelecidos pelo analista, mas quando acontece de forma natural e não como um rompimento brusco ou fuga (o que também seria analisado!), reflete um movimento subjetivo e importante do paciente.
A maneira natural com que seu psicanalista aceitou demonstra que ele provavelmente viu esse seu ato como um elemento singular e relevante do seu processo, que pode ser o resultado de uma elaboração sua diante das "colocações importantes que ele fez".
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