Quais os nomes dos mais novos anti depressivos que não causam prejuizos a cognição e ao raciocinio

8 respostas
Quais os nomes dos mais novos anti depressivos que não causam prejuizos a cognição e ao raciocinio lógico?
Valdoxan (agomelatina), Welbutrim (bupropiona) e vortioxetina ( a ser lançado até o final do ano) são alguns exemploes de antidepressivos que preservam a cognição.

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Ola! sua pergunta é interessante, no entanto não fica claro para mim o que seria este "prejuizo na cognição e no raciocínio". Explico porque: De forma grosseira, a maioria dos novos medicamentos antidepressivos a partir de 1990, da classe dos inibidores seletivos de recaptação, tem ligação insignificante a receptores que podem causar disfunção cognitiva. O que não acontece com os medicamentos triciclicos e tetracíclicos e demais que modulam vias colinérgícas e histaminérgicas.
Agora, a maioria dos antidepressivos pode causar um estado de embotamento e distanciamento afetivo, sendo que alguns pacientes referem que "não são eles mesmos durante o uso da medicação". Se é a isto que o senhor(a) se refere, as medicações que o colega Dr. Fabio mencionou prometem não causar esta disfunção.
Concordo com os colegas psiquiatras, reforçando o fato de que a cognição e o raciocínio lógico já estavam prejudicados e são sintomas próprios da depressão que antecederam a adesão ao tratamento com antidepressivo. Mas o medicamento pode potencializar os prejuízos cognitivos e a concentração através de efeitos colaterais e paradoxais, ou seja, obter um resultado contrário ao esperado como ocorre no caso do uso dos triciclícos e tetraciclícos. Importante lembrar que nem todos os pacientes alcançam o efeito terapêutico esperado devido à farmacodinâmica que é o mecanismo de ação do medicamento no organismo do paciente com o objetivo de sanar o problema para o qual foi proposto. Mas recomenda-se utilizar os que não possuem efeitos colaterais como esclareceu o dr. Fábio Fonseca e associar a medicação à psicoterapia que avaliará além do problema orgânico as causas psíquicas que levaram à perda da capacidade cognitiva e do raciocínio lógico.
Os laboratórios tem melhorado a cada dia a eficácia dos medicamentos, mas para alterar ou iniciar qualquer medicação procure um médico.
Olá. Com as pesquisas os componentes principais da fórmula dos medicamentos são modificadas, o princípio ativo ainda é o mesmo
Os laboratórios mudam os nomes comerciais mas a composição básica precisa atacar os neurônios que produzem hormônios ou que param de produzir.
De acordo com o tipo de transtorno e a depressão não vem sozinha, ela sempre desenvolve outros problemas ou reforçam o que já existe
O importante é o medicamento como apoio e depois o tratamento psicológico.
Antidepressivos não costumam demonstrar alterações significativas quanto a cognição e raciocínio. Cada dia a farmacologia avança seus estudos e busca reduzir efeitos colaterais nestas medicações, então creio que acometimentos psicológicos sim causem prejuízos, não os remédios.
Venlafaxina, Bupropiona, Escitalopram são exemplos de antidepressivos que não prejudicam a cognição.
Essa é uma questão bastante complexa, pois disfunções cognitivas (como dificuldades de memoria e atençao) são sintomas da Depressao em si. Também podem decorrer de efeitos adversos de alguns antidepressivos. Classicamente, antidepressivos do grupo dos tricíclicos causam esse tipo de efeito, principalmente pelas suas propriedades anti-colinergicas. Antidepressivos de ação serotonérgica muito potente, como os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, por inibirem a ação da Dopamina, tambem pode causar esse tipo de efeito colateral.

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