Qual a chance de recanalizar 100% após uma trombose não colcusiva de veia poplitea e uma trombose na

2 respostas
Qual a chance de recanalizar 100% após uma trombose não colcusiva de veia poplitea e uma trombose na fibular de MIE? E qto tempo para recanalizar?
Dr. Alex Lederman
Cirurgião vascular
São Paulo
A trombose venosa profunda é um evento muito significativo na vida de um paciente. Como este paciente fará o tratamento, é uma decisão que tem que ser discutida e acordada com o médico que irá acompanhar o caso - existem diferentes protocolos, com diferentes medicações, cada qual com suas vantagens e desvantagens. É muito importante lembrar que a recanalização é um resultado que ocorre de diferente maneira em cada paciente, e de maneira diferente em cada episódio de trombose num mesmo paciente. Por esta razão, é difícil fazer uma previsão de qual paciente e quando eeste paciente irá recanalizar. Fazer um acompanhamento seriado, com uso adequado das medicações prescritas, repouso com membro elevado, uso regular das meias elásticas são fatores que podem colaborar para um melhor resultado. É sabido que quanto maior a extensão da trombose, mais tempo ela leva para recanalizar. Por isto, em geral, o tratamento varia de 3 a 6 meses.

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Prof. Charles Esteves Pereira
Angiologista, Cirurgião vascular
Goiânia
Em estudos de revisão, a chance de plena recanalização de uma trombose de veia poplítea é de 15%. Pelo menos 75% dos pacientes com trombose de veias maiores vão apresentar algum tipo de sequela, seja edema do membro, dor, aumento de volume ou varizes, além do risco aumentado para apresentar inflamações, manchas e úlceras nas pernas.
Pessoas com predisposição a trombose (trombofilias) tendem a apresentar mais sequelas devido à repetição de fenômenos trombo-embólicos.
É fundamental o diagnóstico e tratamento mais precoce possível, pois o início tardio é fator de risco para maiores sequelas.
Atualmente, novas drogas e novos tratamentos como por exemplo a fibrinólise e catéteres especiais tem diminuído a incidência de sequelas pós-trombóticas.

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