Qual é o tratamento mais eficaz para Neuropatia Periférica?
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Qual é o tratamento mais eficaz para Neuropatia Periférica?
É preciso descobrir a causa da neuropatia para que o tratamento seja eficaz.
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O tratamento mais eficaz para neuropatia periférica depende da etiologia e do objetivo terapêutico (controle da dor, melhora funcional ou modificação da doença). Para a neuropatia periférica dolorosa, especialmente a de origem diabética, não há terapias modificadoras de doença comprovadas; o foco permanece no controle sintomático da dor.
As principais classes farmacológicas com eficácia comprovada incluem:
• Anticonvulsivantes gabapentinoides (gabapentina e pregabalina): recomendados como primeira linha, com eficácia semelhante à de outros agentes e perfil de segurança favorável.
• Antidepressivos tricíclicos (ex: amitriptilina) e inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (SNRIs, ex: duloxetina, venlafaxina): ambos apresentam eficácia semelhante aos gabapentinoides, sendo a escolha guiada por comorbidades, perfil de efeitos adversos e custo.
• Bloqueadores de canais de sódio (ex: carbamazepina, lamotrigina): podem ser considerados, mas com menor robustez de evidência.
• Agentes tópicos, como capsaicina 8% (aprovada nos EUA e Europa) e lidocaína, são opções adjuvantes, especialmente em casos localizados ou intolerância a agentes sistêmicos.
Opioides (incluindo tramadol e tapentadol) podem ser usados em situações refratárias, mas seu uso deve ser restrito devido ao risco de dependência, efeitos adversos e ausência de benefício sustentado a longo prazo.
Para neuropatia induzida por quimioterapia, a duloxetina é a única medicação com recomendação formal baseada em evidências robustas para redução da dor.
A literatura destaca que não há diferença significativa de eficácia entre gabapentinoides, SNRIs e antidepressivos tricíclicos, sendo a escolha individualizada conforme perfil do paciente, comorbidades e tolerabilidade. Terapias combinadas podem ser consideradas em casos refratários, embora a evidência para superioridade sobre monoterapia ainda seja limitada.
Intervenções não farmacológicas (controle glicêmico, fisioterapia, modificação de fatores de risco cardiovascular) são importantes para manejo global, mas não têm impacto comprovado na dor neuropática.
Em resumo, gabapentinoides, SNRIs e antidepressivos tricíclicos são as opções de primeira linha para o tratamento sintomático da dor neuropática periférica, com escolha baseada em características individuais do paciente e perfil de efeitos adversos.
As principais classes farmacológicas com eficácia comprovada incluem:
• Anticonvulsivantes gabapentinoides (gabapentina e pregabalina): recomendados como primeira linha, com eficácia semelhante à de outros agentes e perfil de segurança favorável.
• Antidepressivos tricíclicos (ex: amitriptilina) e inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (SNRIs, ex: duloxetina, venlafaxina): ambos apresentam eficácia semelhante aos gabapentinoides, sendo a escolha guiada por comorbidades, perfil de efeitos adversos e custo.
• Bloqueadores de canais de sódio (ex: carbamazepina, lamotrigina): podem ser considerados, mas com menor robustez de evidência.
• Agentes tópicos, como capsaicina 8% (aprovada nos EUA e Europa) e lidocaína, são opções adjuvantes, especialmente em casos localizados ou intolerância a agentes sistêmicos.
Opioides (incluindo tramadol e tapentadol) podem ser usados em situações refratárias, mas seu uso deve ser restrito devido ao risco de dependência, efeitos adversos e ausência de benefício sustentado a longo prazo.
Para neuropatia induzida por quimioterapia, a duloxetina é a única medicação com recomendação formal baseada em evidências robustas para redução da dor.
A literatura destaca que não há diferença significativa de eficácia entre gabapentinoides, SNRIs e antidepressivos tricíclicos, sendo a escolha individualizada conforme perfil do paciente, comorbidades e tolerabilidade. Terapias combinadas podem ser consideradas em casos refratários, embora a evidência para superioridade sobre monoterapia ainda seja limitada.
Intervenções não farmacológicas (controle glicêmico, fisioterapia, modificação de fatores de risco cardiovascular) são importantes para manejo global, mas não têm impacto comprovado na dor neuropática.
Em resumo, gabapentinoides, SNRIs e antidepressivos tricíclicos são as opções de primeira linha para o tratamento sintomático da dor neuropática periférica, com escolha baseada em características individuais do paciente e perfil de efeitos adversos.
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