Qual o motivo de alguns artigos científicos chamarem a aag feminina de alopécia padrão feminino, dando

A AAG tanto masculina quanto feminina têm em comum tratar- se de um quadro de hiperandrogenismo que se manifesta em ambos os sexos. O que varia é a expressão clinica que guarda relação com a quantidade de receptores androgênicos (RA) nos folículos pilosos, o que é responsável pelos diferentes aspectos ( ou intensidade) quer seja no homem ou na mulher e que obedece a uma determinaçao genética ,que está ligada ao cromosoma X.
O importante é a necessidade de uma avaliação médica criteriosa do(da) paciente na busca de indutores de hiperandrogenismos como uso de anabolisantes,ou androgênicos consumidos por atletas, certos anti-ovulatórios, obesidade ou mesmo aumento do IMC,
hiperinsulinismo, etc

Esse é um conceito mais recente mesmo, e a comunidade médica tem visto a alopecia androgenética feminina um pouco diferente da masculina e a tendência é que sejam classificadas como patologias distintas embora haja a miniaturização do fio como evolução comum às duas. A feminina tem uma apresentação mais difusa distinguindo da masculina que na maior parte das vezes é mais afetada em regiões específicas, como nas entradas e na "coroa". Com relação aos receptores de hormônios, parece tb haver distinção entre elas.

Na AAG masculina já se tem bem estabelecida a fisiopatologia (o que leva a miniaturização do fio) que é via Testosterona —> DHT. É mais frequente por exemplo o componente de oleosidade em homens e melhor resposta aos tratamento anti-androgenicos.

Já nas mulheres existem outras vias hormonais que podem estar envolvidas na causa da Alopécia (ainda não elucidadas). Tendemos a chamar de Alopecia androgenética feminina quando estão presentes outros sinais androgenéticos como acne, oleosidade excessiva e hirsutismo (aumento de pelos corporais ou faciais). Nos casos em que não temos esses componentes tem-se preferido o termo Alopecia de Padrão Feminino!