sofro de TAG e pensamentos obsessivos diariamente, relacionados ao ato de piscar que se iniciou após

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sofro de TAG e pensamentos obsessivos diariamente, relacionados ao ato de piscar que se iniciou após ler um relato de um garoto que sofria com toc, (minha obsessão gira em torno ao ato de piscar, sem medos só a palavra piscar que aparece em minha mente), e também outros pensamentos obsessivos, passo por acompanhamento psicológico porém não vejo saída, estou assim há quatro meses, o que fazer?
O diagnóstico de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) deve ser fechado após um acompanhamento com equipe multidisciplinar (psiquiatra e psicólogo) e os sintomas devem ser recorrentes por no mínimo 6 meses. Ou seja, quem diagnosticou você com TAG deve fazer uma reavaliação. O tratamento medicamentoso pode ajudar a estabilizar a ansiedade e outros sintomas negativos. Converse com seu psicólogo para que juntos vocês tomem essa decisão e que você tenha um suporte emocional para essa caminhada. O apoio da familia é fundamental. Veja que fatores estressantes possam estar comprometendo os avanços no seu tratamento. Caso você já tome medicação um reajuste na dosagem, troca ou acréscimo de medicação pode ajudar o mecanismo de ação do fármaco em uso. Esse ajuste é importante para que o paciente tenha ganhos em qualidade de vida. Cuide-se e um abraço!

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Olá! Como citou a colega acima, deve procurar, além do acompanhamento psicológico, um psiquiatra, para um tratamento psiquiatrico também. A medicação pode ajudar a sair da crise.
Como disse o colega anteriormente, 4 meses é muito pouco tempo em terapia, inclusive, uma das capacidades necessárias para conseguir conter a ansiedade é a capacidade de esperar e manter viva a esperança sobre o processo. Por outro lado, também entendo a pressa em se livrar te um sofrimento, todos gostaríamos de acabar com o sofrimento, mas não conseguimos, o que é possível é lidar com a questão, inclusive levando à terapia suas questões com o relato do garoto e o ato de piscar, eles próprios já são material para você trabalhar na terapia. Por fim, há um fator que pode determinar a eficácia de uma terapia. Por mais que uma terapia seja um trabalho realizado em dupla, sua eficácia ocorre em razão direta com o quanto esforço o paciente dedica a trabalhar sobre si mesmo.
boa tarde, veja é tudo uma somatória de situações que se passou em seu mundo(seu eu). acredito que precisa ter um acompanhamento de um psiquiatra além de um terapeuta, mas o meu conselho e orientação como profissional e eu uso isso sempre : "VOCÊ TEM QUE TER VONTADE DE NÃO SOFRER MAIS" com essa vontade esse transtorno sumirá.
Procure seu psiquiatra e mantenha a Psicoterapia. A Psicanálise acurada traz causalidades inconscientes importantes. Não trata os sintomas, tão somente.Boa sorte!
Olá! Todo tratamento psicoterapêutico leva tempo para expressar efeitos mais concretos ou perceptíveis, o que não significa que algo já não esteja sendo experienciado como significativo. Deixo como sugestão que você converse com o profissional que está trabalhando com você. Que seja possível de você expressar essa sua questão sobre o piscar e a sua angústia diante dessa "não saída". No mais, estou à disposição. Espero ter auxiliado.
Olá, o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é complexo e envolve um trabalho multidisciplinar, o qual necessita ser composto por um psicólogo e um psiquiatra.
O excesso de ansiedade pode gerar atos obsessivos, como uma forma de tentar minimizar a própria ansiedade.
Pelo seu relato me parece que talvez esteja faltando uma avaliação do psiquiatra, assim como uma troca entre esses profissionais a respeito da sua história.
Um abraço,
Boa sorte!
Quero dar uma resposta simples para um problema super-complexo: dê mais tempo. Muito mais.
A ansiedade pode influenciar bastante no seu desconforto em relação a esses pensamentos e ajudar a intensificá-los. Já são 4 meses pensando no piscar.
Se faz acompanhamento psicológico, já deve ter sido aprensentada ou será a algumas técnicas para se livrar desses pensamentos:
Fazer algo prático que distraia você do piscar; pensar em como gastar tempo com isso é desnecessário; exercícios de respiração para pensar no presente e ajudar a desligar do piscar; encontrar um superfície muito fria e encostar nela para se conectar com o presente.
Se o seu tratamento psicológo começou pela ansiedade, vai ajudar a regular os pensamentos. Busque avaliação psiquiátrica para ver se precisa de medicamentos.
Experimente a abordagem da psicanálise para tratar as questões mais profundas do TAG e dos pensamentos obsessivos.
A psicoterapia é um grande auxílio para sintomas como este, e o tempo do processo terapêutico pode ser longo, e por isto, é necessário manter-se implicado em sua terapia, e trabalhando as questões que envolvem este momento atual. Para assim poder elaborar uma melhor forma para você, para que possa lidar com os sintomas citados.
Os pensamentos obsessivos são fruto de uma estrutura de fixação do pensamento que resulta na cisão entre representação e afeto e está sujeita ao temor diante do desejo. Nesse sentido, equivaleria a dizer que o afeto foi deslocado para uma ideia substitutiva. Portanto, pensar que algo possa acontecer suscita ao sujeito um estado de ansiedade diante do temor de que aquilo verdadeiramente aconteça. Ao fazê-lo o sujeito é capaz de designar um destino à angustia. Freud nomeou o instante em que o pensamento adquire propriedades magicas como compulsão. A ameaça perante o desligamento entre duas representações ou uma representação e o afeto propicia a aparição de uma defesa secundaria que se manifesta por meio de atos (compulsivos). É inegável que esse seja um processo dispendioso ao sujeito e que lhe acarreta considerável sofrimento psíquico. Assim sendo, é indicado que o sujeito possa recorrer a um processo analítico que o conduza a vocalizar todo esse repertório possibilitando que o destino do temor, da angustia e do medo lhe seja menos caro.
Bom dia! O TAG, Transtorno de Ansiedade Generalizada, realmente não é de fácil tratamento, mas é possível, sim, reduzir o sofrimento e aumentar a qualidade de vida com os procedimentos adequados. O mais importante, nesse momento, é conversar abertamente sobre isso com seu psicólogo; afinal, ele está aí para pensar junto com você e, assim, ajudá-lo. Certamente um tratamento psicológico combinado ao psiquiátrico pode auxiliar muito, e talvez seja o mais recomendado. Mas, como falei, é preciso sempre conversar com seu psicólogo para que ele ajude você a tomar a melhor decisão.
É um sintoma complexo e quatro meses de tratamento é pouco tempo. Se sente que o tratamento psicológico não está ajudando, fale com sua psicóloga a respeito, você pode e deve levar suas preocupações para ela. Faz parte do tratamento!
Olá, primeiramente fica evidente seu sofrimento diante de tudo que está passando, mas que bom que está procurando ajuda profissional. Como todos os colegas informaram, sugiro que converse com o profissional que está se tratando e juntos possam discutir suas preocupações sobre o andamento da sua psicoterapia.
Espero ter ajudado!
Boa noite!
Acho que 4 meses de tratamento é pouco tempo para remissão dos sintomas. Se isso está te incomodando muito, peça a indicação de um psiquiatra ao seu psicólogo. Normalmente os profissionais trabalham juntos em alguns casos e podem conversar entre si, caso seja necessário. Assim, você poderá ter a ajuda de alguma medicação que amenizará os sintomas até que a terapia alcance resultados mais significativos.
Abraços e boa noite!
Ana
Realmente 4 meses de tratamento psicoterápico é pouco para que você perceba o desaparecimento dos sintomas. Mas veja bem, não se concentre somente nesses sintomas, mas em todos os outros que são produtos de sua ansiedade diante do mundo. Ao tratar de forma mais ampla a sua ansiedade em outras situações e com sintomas diferentes, você vai tomando consciência de como você reage diante dos estímulos do ambiente. E, com o tempo, conhecendo-se melhor, esses e outros sintomas de ansiedade vão desaparecendo. Desligue-se destes sintomas do piscar. Procure uma reflexão profundo sobre sua maneira de ser. A psicoterapia é a forma ideal para você superar esses reações indesejáveis, bem como o acompanhamento psiquiátrico.
Olá! O período de 4 meses é bem curto para que os sintomas desapareçam. De qualquer maneira, seria interessante conversar com o seu terapeuta para relatar essa angústia. Até mesmo para verificar se é o caso de acompanhamento também com um psiquiatra.
Saúde e paz,


Para além dos riscos da precocidade do diagnóstico, seu discurso aponta para um padecimento decorrente da neurose obsessiva. Embora a psicanálise tenha surgido a partir do trabalho de Freud com as histéricas, o terapeuta da Bergasse 19 também "inventou" a neurose obsessiva. Antes do termo ser difundido por Sigmund Freud foi denominado por clínicos pregressos como: "monomania de raciocínio"; "loucura da dúvida" ou "patologia da inteligência". O vócabulo em inglês "obsession" tem uma história interessante. No século XVII, um abade notou que um religioso desenvolveu uma obsessão em relação a seu livro de orações. Cronometrou que demorava 2 horas para lê-lo todo. Em 4 horas o leria duas vezes; em 6 horas cumpriria percurso três vezes, e assim por diante. O fato concreto é que o homem piedoso passava o dia lendo compulsivamente. Curiosidades históricas à parte, procure um analista para lidar melhor com seus sintomas e seus desejos. Tenho certeza de que através da investigação de sua história psíquica - até onde for possível - haverá como compreender tais manifestações. Boa sorte!
TAG é uma representação da visão de mundo que se cria a partir das percepções que nosso sistema reconhece sobre a "realidade". É controlada por terapia e remédios. É possível superar esta condição, e eu sei porque já passei por isso e lido sistematicamente com essas questões no dia a dia. Sendo assim, recomendo que procure um profissional de confiança que lhe traga os resultados que procura.
Eu entendo que você esteja passando por um momento difícil devido às suas preocupações com o ato de piscar e outros pensamentos obsessivos. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma condição que pode afetar muitas áreas da vida e pode ser muito debilitante.

Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para ajudar a lidar com seus sintomas:

Continuar o acompanhamento psicológico: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para tratar o TOC e pode ajudá-lo a identificar e mudar os pensamentos e comportamentos obsessivos.

Aprender técnicas de relaxamento: A meditação, a respiração profunda e outras técnicas de relaxamento podem ajudar a diminuir a ansiedade e a tensão relacionadas aos seus pensamentos obsessivos.

Mudar a forma como você responde aos pensamentos obsessivos: Em vez de lutar contra eles ou tentar evitá-los, você pode aprender a aceitá-los e a permitir que eles passem sem se envolver com eles.

Estabelecer metas realistas: Estabeleça metas realistas para si mesmo e trabalhe para alcançá-las. Isso pode ajudá-lo a se sentir mais no controle e mais confiante.

Medicamentos: Seus médicos podem recomendar medicamentos para ajudar a controlar os sintomas do TOC, é importante discutir os riscos e benefícios
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Compreendo a angústia que você está enfrentando devido aos pensamentos obsessivos relacionados ao ato de piscar, que se intensificaram após ler sobre o relato de outra pessoa com TOC. É admirável que você esteja buscando ajuda profissional por meio do acompanhamento psicológico. Lidar com a ansiedade e obsessões pode ser desafiador, mas é importante lembrar que a jornada rumo à recuperação pode ser gradual e levar tempo. Continuar com a terapia é um passo crucial, e seu terapeuta pode ser um guia valioso nesse processo. Compartilhe abertamente seus pensamentos e sentimentos com ele, pois isso permitirá que ele ofereça orientações específicas para lidar com suas obsessões. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz no tratamento de transtornos obsessivos. Pergunte ao seu terapeuta sobre a possibilidade de incorporar essa abordagem em suas sessões. Pratique a aceitação. Em vez de tentar suprimir ou evitar seus pensamentos obsessivos, tente reconhecê-los como eventos mentais comuns. Lembre-se de que seus pensamentos não definem quem você é. Técnicas de mindfulness, como a meditação, podem ser úteis para reduzir a ansiedade. Elas podem ajudá-lo a se concentrar no presente e a cultivar uma atitude mais compassiva em relação aos seus pensamentos. Caso a gravidade dos sintomas assim o exija, discuta com seu terapeuta a possibilidade de considerar medicações como uma complementação ao tratamento. Além do suporte profissional, compartilhe sua experiência com amigos e familiares de confiança. O apoio social pode ser um grande conforto durante momentos difíceis. Saiba que essa jornada pode ser desafiadora, mas não está sozinho nela. Com o tempo, paciência e apoio apropriado, é possível avançar na gestão dos pensamentos obsessivos. Se em algum momento você se sentir em perigo ou perceber um agravamento significativo de sua saúde mental, não hesite em buscar ajuda profissional imediatamente. Você está rodeado de pessoas que se importam e de recursos que podem ajudá-lo a superar essas dificuldades.
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