Sou casada a 1 ano, meu marido tem filhos de outros cônjuge. Durante nosso namoro eu sempre incentiv
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Sou casada a 1 ano, meu marido tem filhos de outros cônjuge. Durante nosso namoro eu sempre incentivei ele a ter contato com as crianças, pq ele tinha pouco. Quando casamos ele decidiu ter esse contato com as crianças com bases judiciais, pegar toda semana e etc… Apesar se sempre dizer a ele pra ter esse contato, quando as crianças começaram a frequentar nossa casa, não aceitei bem, ficava indiferente, sempre achei muito responsabilidade, logo pra mim que nunca quis filhos. E se essa criança se machucar junto comigo tenho medo de achar que fiz algum mal. Enfim… apesar de não aceitar bem essa ideia de convívio comigo, eu tento fazer dar certo, pq afinal, conheci o pai delas sabendo que tinha filhos, então sei que devo aceitar. E eu aceito, estou no processo de pegar afinidade com as crianças, pra eles verem em mim alguém em quem possam confiar, mas meu marido não me deixa ter essa aproximação com eles. Quando as crianças vem, ele sai com eles e programa coisas sem mim, eu me sinto totalmente excluída. Já conversei com ele diversas vezes sobre isso. Mas não acho certo ter que ficar cobrando ele pra que eu tenha intimidade com os filhos dele, ele deveria achar bom, e não evitar que eu tenha contato. Sou esposa dele, acho esse contato importante enquanto as crianças ainda estão pequenas, pra crescer ambos com respeito a mim e ver em mim uma amiga, se deixar eles crescerem pra conseguir esse contato, creio que será mais difícil. Não sei qual é a do me marido. Seria ciúmes? Medo de eu fazer algo ruim com as crianças? Vamos acabar findando nosso relacionamento por ele não aceitar a minha inclusão na vida dos filhos.
Acredito que antes de pensar sobre seu marido, é possível pensar em você. Seu receio em relação à responsabilidade sobre as crianças, como você se sente no convívio com as crianças e nessas tentativas de aproximação e como elas serão possíveis para você, além do seu desejo e expectativa em relação a isso.
Pensando em tudo isso, tendo mais consciência de você mesma em todo esse processo e relacionamento, é possível pensar com mais clareza sobre seu posicionamento em relação ao seu marido e, consequentemente, em como a resposta dele vai ressoar em você e no seu casamento.
A psicoterapia seria um bom espaço para você pensar e conversar sobre tudo isso, com liberdade e sem julgamentos. Fico a disposição.
Pensando em tudo isso, tendo mais consciência de você mesma em todo esse processo e relacionamento, é possível pensar com mais clareza sobre seu posicionamento em relação ao seu marido e, consequentemente, em como a resposta dele vai ressoar em você e no seu casamento.
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Olá! É compreensível que você esteja enfrentando dificuldades em seu relacionamento devido à dinâmica com os filhos do seu marido. É importante lembrar que cada relacionamento é único e tem suas próprias dinâmicas e desafios. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-la a lidar com essa situação:
Comunicação aberta e honesta: Continue a ter conversas abertas e honestas com seu marido sobre seus sentimentos em relação à sua relação com os filhos dele. Expressar suas preocupações, desejos e expectativas de forma calma e respeitosa pode ajudar a esclarecer a situação e a promover uma compreensão mútua.
Escuta ativa: Além de expressar seus próprios sentimentos, também é importante ouvir o que seu marido tem a dizer sobre a situação. Tente entender os motivos dele para manter as atividades com as crianças separadas de você, e esteja aberta para ouvir suas preocupações e perspectivas.
Estabeleça limites saudáveis: É importante estabelecer limites saudáveis em seu relacionamento em relação aos filhos do seu marido. Isso pode incluir encontrar um equilíbrio entre o tempo que ele passa com as crianças e o tempo que vocês passam juntos como casal. Discutam juntos sobre como podem encontrar uma forma equilibrada de inclusão e tempo separado com as crianças.
Respeite o papel do pai: Lembre-se de que seu marido é o pai das crianças e tem sua própria relação com elas. É importante respeitar seu papel como pai e suas escolhas em relação ao convívio com os filhos, mesmo que você queira se envolver mais. Encoraje e apoie a relação dele com as crianças, respeitando os limites estabelecidos.
Tenha paciência e compreensão: Construir um relacionamento com as crianças pode levar tempo e esforço. Tenha paciência e compreensão durante esse processo. Não force a intimidade com as crianças, mas mostre interesse genuíno e tente construir uma relação baseada em respeito e confiança.
Considere terapia de casal: Se as dificuldades persistirem, considerem buscar terapia de casal para ajudá-los a lidar com os desafios e melhorar a comunicação e compreensão mútua. Um terapeuta de casal pode fornecer ferramentas e estratégias para melhorar a dinâmica do relacionamento e ajudá-los a trabalhar juntos para resolver questões.
Lembrando que cada situação é única e é importante considerar suas próprias circunstâncias e necessidades. Se você está se sentindo insatisfeita ou preocupada com a dinâmica do relacionamento em relação aos filhos do seu marido, é importante buscar apoio e considerar as opções disponíveis para encontrar uma solução que seja saudável e satisfatória para todos os envolvidos.
Um forte abraço!
Comunicação aberta e honesta: Continue a ter conversas abertas e honestas com seu marido sobre seus sentimentos em relação à sua relação com os filhos dele. Expressar suas preocupações, desejos e expectativas de forma calma e respeitosa pode ajudar a esclarecer a situação e a promover uma compreensão mútua.
Escuta ativa: Além de expressar seus próprios sentimentos, também é importante ouvir o que seu marido tem a dizer sobre a situação. Tente entender os motivos dele para manter as atividades com as crianças separadas de você, e esteja aberta para ouvir suas preocupações e perspectivas.
Estabeleça limites saudáveis: É importante estabelecer limites saudáveis em seu relacionamento em relação aos filhos do seu marido. Isso pode incluir encontrar um equilíbrio entre o tempo que ele passa com as crianças e o tempo que vocês passam juntos como casal. Discutam juntos sobre como podem encontrar uma forma equilibrada de inclusão e tempo separado com as crianças.
Respeite o papel do pai: Lembre-se de que seu marido é o pai das crianças e tem sua própria relação com elas. É importante respeitar seu papel como pai e suas escolhas em relação ao convívio com os filhos, mesmo que você queira se envolver mais. Encoraje e apoie a relação dele com as crianças, respeitando os limites estabelecidos.
Tenha paciência e compreensão: Construir um relacionamento com as crianças pode levar tempo e esforço. Tenha paciência e compreensão durante esse processo. Não force a intimidade com as crianças, mas mostre interesse genuíno e tente construir uma relação baseada em respeito e confiança.
Considere terapia de casal: Se as dificuldades persistirem, considerem buscar terapia de casal para ajudá-los a lidar com os desafios e melhorar a comunicação e compreensão mútua. Um terapeuta de casal pode fornecer ferramentas e estratégias para melhorar a dinâmica do relacionamento e ajudá-los a trabalhar juntos para resolver questões.
Lembrando que cada situação é única e é importante considerar suas próprias circunstâncias e necessidades. Se você está se sentindo insatisfeita ou preocupada com a dinâmica do relacionamento em relação aos filhos do seu marido, é importante buscar apoio e considerar as opções disponíveis para encontrar uma solução que seja saudável e satisfatória para todos os envolvidos.
Um forte abraço!
Olá! Estar dentro dessa dinâmica entre marido e enteados pode ser desafiador e confuso em diversos momentos. É bastante válido seu esforço de se aproximar das crianças e tentar adaptar-se nesse relacionamento. Ao mesmo tempo, é compreensível se sentir excluída em alguns momentos de proximidade entre eles. Talvez seja válido buscar um meio-termo, entre exigir sua participação e se afastar totalmente, mas isso pode demandar tempo e uma cautela para preservar suas próprias necessidades. Junto a isso, por ser uma dificuldade relacional, sempre vai ser importante abrir, manter, insistir em diálogos abertos sobre como você se sente e o que acharia importante mudar junto com seu marido. Aos poucos, essa comunicação pode gerar uma negociação e entendimento melhor entre vocês dois nessas situações. Contudo, caso tudo esteja muito confuso e aplicar essas ideias seja muito desafiador neste momento, é importante buscar apoio psicoterapêutico para melhor compreender as particularidades do seu caso e desenvolver aos poucos as habilidades mais importantes para lidar com esse sofrimento. Espero que encontre ajuda e fico à disposição!
Parece que você está passando por uma situação difícil em relação ao convívio com os filhos do seu marido. É compreensível que você queira estabelecer um relacionamento saudável com as crianças, especialmente porque você é casada com o pai delas. No entanto, seu marido parece estar evitando que você tenha um contato próximo com as crianças, o que tem causado desconforto e exclusão para você.
É importante lembrar que cada família é única e tem suas próprias dinâmicas e desafios. Pode haver várias razões pelas quais seu marido está agindo dessa forma, e é importante ter uma comunicação aberta e honesta com ele para entender melhor suas preocupações e sentimentos em relação a essa situação. Pode ser que ele esteja lidando com suas próprias inseguranças ou medos em relação à sua aproximação com seus filhos, ou pode haver outros fatores em jogo.
Uma abordagem útil pode ser ter uma conversa franca com seu marido, expressando seus sentimentos e preocupações de maneira respeitosa e amorosa. Tente ouvir ativamente o que ele tem a dizer e evitar julgamentos ou críticas. Talvez ele precise de mais tempo para se ajustar à ideia de você estabelecendo um relacionamento próximo com seus filhos. É importante também definir expectativas claras em relação ao seu papel como madrasta e como você pode contribuir positivamente na vida das crianças.
Considerar a possibilidade de buscar a ajuda de um terapeuta de família ou terapia de casal também pode ser útil. Um profissional qualificado pode ajudar vocês a explorar questões subjacentes, melhorar a comunicação e encontrar maneiras construtivas de lidar com essa situação.
Lembre-se de cuidar de si mesma nesse processo, e levar em consideração seus próprios sentimentos e necessidades. É importante encontrar um equilíbrio que funcione para você, seu marido e as crianças envolvidas. Se você sentir que seu relacionamento está em risco devido a essa situação, é fundamental buscar apoio adequado para lidar com as emoções e tomar decisões saudáveis para o seu bem-estar.
É importante lembrar que cada família é única e tem suas próprias dinâmicas e desafios. Pode haver várias razões pelas quais seu marido está agindo dessa forma, e é importante ter uma comunicação aberta e honesta com ele para entender melhor suas preocupações e sentimentos em relação a essa situação. Pode ser que ele esteja lidando com suas próprias inseguranças ou medos em relação à sua aproximação com seus filhos, ou pode haver outros fatores em jogo.
Uma abordagem útil pode ser ter uma conversa franca com seu marido, expressando seus sentimentos e preocupações de maneira respeitosa e amorosa. Tente ouvir ativamente o que ele tem a dizer e evitar julgamentos ou críticas. Talvez ele precise de mais tempo para se ajustar à ideia de você estabelecendo um relacionamento próximo com seus filhos. É importante também definir expectativas claras em relação ao seu papel como madrasta e como você pode contribuir positivamente na vida das crianças.
Considerar a possibilidade de buscar a ajuda de um terapeuta de família ou terapia de casal também pode ser útil. Um profissional qualificado pode ajudar vocês a explorar questões subjacentes, melhorar a comunicação e encontrar maneiras construtivas de lidar com essa situação.
Lembre-se de cuidar de si mesma nesse processo, e levar em consideração seus próprios sentimentos e necessidades. É importante encontrar um equilíbrio que funcione para você, seu marido e as crianças envolvidas. Se você sentir que seu relacionamento está em risco devido a essa situação, é fundamental buscar apoio adequado para lidar com as emoções e tomar decisões saudáveis para o seu bem-estar.
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Olá! Você já pensou na possibilidade de fazerem uma terapia de casal? Um dos grandes males nas relações é falta de comunicação assertiva. Não só em relações amorosas ou familiares, mas em todas as relações interpessoais, tendemos a tirar conclusões com base na nossa história e nas nossas crenças, sem ao menos saber o que se passa na cabeça do outro. Para a construção de um casamento sólido é preciso muito diálogo. E muitas dessas conversas serão difíceis de se ter. A terapia de casal é uma excelente aliada para uma comunicação eficaz e desfechos saudáveis dentro de uma relação. Seja para seguirem juntos ou optarem por caminhos opostos amigavelmente.
Olá!
Sinto muito pelo momento desconfortável que está passando.. mas como alguns colegas já mencionaram, nada melhor que o diálogo
São muitas variáveis que podem estar levando ele a se comportar assim.. já pensou que ele pode também ter 'medo' de estar trazendo pra ti, uma responsabilidade talvez você não queira, por já ter verbalizado que não queria filhos?
Talvez ele em algum momento tenha entendido que era melhor manter as coisas separadas para que as crianças entendam cada qual com seu papel e os esteja preparando para qual será o seu papel na vida deles, evitando apegos e frustrações... Muitos motivos, então o melhor é sempre conversarem
Falar de futuro, do que um espera do outro, do que cada um consegue ou pretende alcançar...
É importante que ele saiba como você se sente e quais são as suas ideias pra essa relação, só assim chegarão a um lugar seguro para todos!
Espero que fique bem!
Sinto muito pelo momento desconfortável que está passando.. mas como alguns colegas já mencionaram, nada melhor que o diálogo
São muitas variáveis que podem estar levando ele a se comportar assim.. já pensou que ele pode também ter 'medo' de estar trazendo pra ti, uma responsabilidade talvez você não queira, por já ter verbalizado que não queria filhos?
Talvez ele em algum momento tenha entendido que era melhor manter as coisas separadas para que as crianças entendam cada qual com seu papel e os esteja preparando para qual será o seu papel na vida deles, evitando apegos e frustrações... Muitos motivos, então o melhor é sempre conversarem
Falar de futuro, do que um espera do outro, do que cada um consegue ou pretende alcançar...
É importante que ele saiba como você se sente e quais são as suas ideias pra essa relação, só assim chegarão a um lugar seguro para todos!
Espero que fique bem!
É uma situação desafiadora, de fato. Acredito existir inúmeras complexidades psicológicas envolvidas em situações como esta, e cada indivíduo pode ter suas próprias razões e emoções relacionadas a essas dificuldades, consciente ou inconscientemente. É uma situação passível de experimentar sentimentos contraditórios, como a motivação a apoiar o pai em seus relacionamentos com os filhos, ao mesmo tempo que sente medos e ansiedades em relação ao papel que elas ocupam na família e como seus sentimentos e comportamentos serão percebidos. A psicanálise pode ajudá-la a explorar e entender esses sentimentos e emoções conflitantes. É importante considerar o impacto que suas experiências pessoais podem estar tendo em sua maneira de lidar com a situação atual. Com a ajuda de um terapeuta/analista, você pode trabalhar para identificar padrões de pensamentos e aprender a entender suas emoções e comportamentos em relação à situação que está enfrentando. Espero ter ajudado!
A situação é desafiadora! No entanto, a sua postura de incentiva-lo na proximidade com os filhos foi um grande passo. O ideal é conversar sobre as responsabilidades que você gostaria de assumir e também fazer parte da programação de passeios e o papel que se sente confortável em exercer nesta nova configuração familiar que você faz parte. Se conseguir vencer da barreira da comunicação do diálogo é bem provável que se sentirá mais segura e confiante no convívio com ele e as crianças. Sugiro que procure uma terapia para ajudá-la nesse processo. Espero ter ajudado.
Olá! Estar em um relacionamento, ao qual o parceiro vem com filhos nem sempre é fácil lidar. São muitas questões a pensar, como a relação de vocês dois, a relação dele com os filhos, os filhos com você, os filhos com a mãe, entre outros. Precisa pensar também sobra suas questões individuais e a do seu parceiro, nem sempre é possível um diálogo claro entre casais quando envolve outras pessoas, mas é possível pensar e analisar as possibilidades para que vocês possam manter um dialogo saudável e permanente. Uma terapia de casal e ou individual é bem indicada neste caso. Boa sorte e pense que tem várias questões a se analisar, sem ter que tomar decisões definitivas.
Para resolver problemas de casamento é preciso lembrar que existem 2 pessoas, cada uma trazendo seus problemas emocionais que atrapalham a solução dos problemas que surgem. Por isso é bom que cada um faça terapia individual. Além disso a terapia de casal tem ajuda para oferecer. Mas quero falar uma palavra mais: USE OS PODERES QUE VOCÊ TEM PARA CONQUISTAR ELE PARA VER E PARTICIPAR DA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS QUE VOCÊ JÁ IDENTIFICOU.
Parece q seu caso e mais conplicado que ciumes. Sugiro que v faça análise. Estou à sua disposição e informo que não cobro a primeira entrevistas e as sessões seguintes quem devine o valor a ser pago é v. Ok?
Olá!
Não sei se você irá concordar comigo, mas parece que a cultura não nos prepara para enxergar as separações entre vida familiar e relacionamentos amorosos, até porque nem sempre são coisas que acontecem ao mesmo tempo, nos mesmos lugares. É importante falar sobre a tua experiência sobre esses assuntos no contexto de um trabalho com psi. Não existem respostas já prontas da mesma forma que não existem destinos já óbvios para a vida das pessoas. Tenha em conta que, principalmente, não se trata do que você enxerga nos outros. É importante ficar cientes de mais aspectos sobre os problemas. Fico por aqui se tiver interesse.
Boa sorte!
Não sei se você irá concordar comigo, mas parece que a cultura não nos prepara para enxergar as separações entre vida familiar e relacionamentos amorosos, até porque nem sempre são coisas que acontecem ao mesmo tempo, nos mesmos lugares. É importante falar sobre a tua experiência sobre esses assuntos no contexto de um trabalho com psi. Não existem respostas já prontas da mesma forma que não existem destinos já óbvios para a vida das pessoas. Tenha em conta que, principalmente, não se trata do que você enxerga nos outros. É importante ficar cientes de mais aspectos sobre os problemas. Fico por aqui se tiver interesse.
Boa sorte!
Olá, que situação dificil hein, você tentando se superar para fazer o que acha correto e essa maneira de seu marido agir, seria importante se pudesse conversar com um psicologo e trabalhar essas questões internamente (dentro de você) e depois externamente com seu marido. Coragem. Abraço
Olá tudo bem? Sua narrativa demostra um conflito entre a instrução dada ao marido, referente ao que entende ser certo, incentivando a aproximação do pai em direção aos filhos e na direção contrária, apresenta o seu desejo, a não aceitação ou indiferença no contato com as crianças, bem como o receio de assumir a responsabilidade que envolve o cuidar do filho de outra pessoa. As situações mencionadas demostram novamente esse conflito entre a situação idealizada e o seu desejo, todo o conteúdo mencionado na pergunta sugere muito mais que um ciúmes dos filhos por parte do seu marido, mas vejo a situação como uma excelente oportunidade de resolver alguns dos seus conflitos pessoais, buscando autoconhecimento para poder compreender melhor a situação que está envolvida, sua relação conjugal com o marido e parental com os filhos do mesmo, sem colocar em risco o seu casamento. Estou à disposição para maiores informações.
Olá! Estamos perante uma situação de relações interpessoais, familiares e conjugais, que se encontram, na presente configuração familiar, numa interface de contato. Da sua parte um desejo de uma aproximação sua dos filhos do seu marido, e ao mesmo tempo, uma evitação que se apresenta, refletindo o receio de dificuldades e responsabilidades nesta aproximação. Ao apostar, idealmente, num primeiro momento, nesta construção de relações com os filhos dele, seria importante avaliar o que representa este movimento e o que dele (movimento) espera, no sentido de poder ser um elemento reforçador da continuidade da sua relação com o seu marido, a longo prazo, com um convívio salutar e amistoso com estes filhos. Não quer ter filhos, mas, escolhe "tê-los" nesta relação, de uma forma indireta e com uma função e objetivos. Por outro lado, o seu marido não a insere nos encontros com eles, nem a convida, e este comportamento dele, causa-lhe um certo sofrimento. Acredito que deveria procurar um psicólogo (a) e fazer psicoterapia individual, primeiramente, e, depois, de casal, se o seu marido aceitar. Convidar o seu marido a um diálogo franco, honesto e aberto, sem críticas e julgamentos, e ouvir o que ele tem a dizer sobre o que pensa desta situação toda, dos filhos, da sua intenção de relação com estes filhos, e, aprofundar-se no autoconhecimento para compreender o que sente e pensa em relação a esta situação. E, francamente, exteriorizar-lhe todos os seus pensamentos, sentimentos e expectativas, em relação a esta situação e, assim, verem a possibilidade de construírem um denominador comum de ações, discursos e comportamentos.
A situação que você descreve é realmente desafiadora e é comum em famílias recompostas, onde a dinâmica entre enteados, pais biológicos e novos parceiros pode ser complexa. Parece que você está passando por um processo de adaptação a um novo papel na vida dessas crianças e ao mesmo tempo sentindo-se excluída por seu marido nas atividades familiares, o que é compreensivelmente frustrante.
Reflexão sobre a Situação
Comunicação com seu Marido: É essencial continuar a comunicação aberta e honesta com seu marido sobre seus sentimentos e expectativas. Pode ser que ele não esteja totalmente ciente do impacto de suas ações em você ou talvez ele esteja tentando proteger as crianças ou a você mesma de uma situação desconfortável, sem perceber que está criando outra. Expressar claramente que você deseja ser incluída e explicar por que isso é importante para você pode ajudá-lo a ver a situação de outra perspectiva.
Compreender as Possíveis Razões do Comportamento do seu Marido: Há várias razões que podem estar influenciando o comportamento do seu marido. Ele pode estar preocupado com a reação das crianças, pode sentir-se culpado por mudanças na dinâmica familiar, ou até mesmo estar incerto sobre como integrar todos de maneira confortável. Entender as preocupações dele pode ajudar a encontrar uma solução que funcione para todos.
Apoio Profissional: Considerar a ajuda de um terapeuta familiar pode ser uma boa opção. Um profissional pode ajudar a mediar as conversas, oferecer perspectivas externas e fornecer estratégias para integrar a família de maneira saudável e respeitosa.
Paciência e Tempo: Construir relações leva tempo, especialmente em configurações familiares complexas. Continuar a mostrar interesse e carinho, mesmo que de forma gradual e respeitando o espaço das crianças, pode com o tempo ajudar a desenvolver uma relação de confiança e respeito mútuo.
Atividades em Grupo: Talvez propor atividades que incluam todos os membros da família possa ajudar. Isso pode ser algo tão simples como um jogo de tabuleiro em casa, uma tarde no parque, ou uma atividade que todos gostem. Esses momentos juntos podem criar memórias positivas e ajudar a estreitar os laços.
Considerações Finais
É importante lembrar que, embora seja crucial trabalhar para uma boa relação com os enteados e seu marido, também é necessário respeitar seus próprios limites e necessidades. Se sentir que a situação está afetando significativamente seu bem-estar, é importante considerar isso em suas conversas e planejamentos. Dialogar abertamente sobre esses temas pode ser desafiador, mas é um passo essencial para criar uma dinâmica familiar saudável e acolhedora para todos.
Reflexão sobre a Situação
Comunicação com seu Marido: É essencial continuar a comunicação aberta e honesta com seu marido sobre seus sentimentos e expectativas. Pode ser que ele não esteja totalmente ciente do impacto de suas ações em você ou talvez ele esteja tentando proteger as crianças ou a você mesma de uma situação desconfortável, sem perceber que está criando outra. Expressar claramente que você deseja ser incluída e explicar por que isso é importante para você pode ajudá-lo a ver a situação de outra perspectiva.
Compreender as Possíveis Razões do Comportamento do seu Marido: Há várias razões que podem estar influenciando o comportamento do seu marido. Ele pode estar preocupado com a reação das crianças, pode sentir-se culpado por mudanças na dinâmica familiar, ou até mesmo estar incerto sobre como integrar todos de maneira confortável. Entender as preocupações dele pode ajudar a encontrar uma solução que funcione para todos.
Apoio Profissional: Considerar a ajuda de um terapeuta familiar pode ser uma boa opção. Um profissional pode ajudar a mediar as conversas, oferecer perspectivas externas e fornecer estratégias para integrar a família de maneira saudável e respeitosa.
Paciência e Tempo: Construir relações leva tempo, especialmente em configurações familiares complexas. Continuar a mostrar interesse e carinho, mesmo que de forma gradual e respeitando o espaço das crianças, pode com o tempo ajudar a desenvolver uma relação de confiança e respeito mútuo.
Atividades em Grupo: Talvez propor atividades que incluam todos os membros da família possa ajudar. Isso pode ser algo tão simples como um jogo de tabuleiro em casa, uma tarde no parque, ou uma atividade que todos gostem. Esses momentos juntos podem criar memórias positivas e ajudar a estreitar os laços.
Considerações Finais
É importante lembrar que, embora seja crucial trabalhar para uma boa relação com os enteados e seu marido, também é necessário respeitar seus próprios limites e necessidades. Se sentir que a situação está afetando significativamente seu bem-estar, é importante considerar isso em suas conversas e planejamentos. Dialogar abertamente sobre esses temas pode ser desafiador, mas é um passo essencial para criar uma dinâmica familiar saudável e acolhedora para todos.
A situação que você descreve é complexa e envolve várias emoções e dinâmicas de relacionamento. É compreensível que você se sinta excluída e insegura em relação ao papel que desempenha na vida das crianças e no casamento. Vamos explorar alguns aspectos importantes dessa situação.
1. Expectativas e Realidade do Casamento
Expectativas em Relação ao Convívio: Você incentivou seu marido a ter contato com os filhos, mas a realidade de conviver com eles pode ser diferente do que você imaginava. É normal sentir-se sobrecarregada, especialmente se você não tem experiência anterior com crianças e nunca desejou ter filhos.
Responsabilidade Emocional: O medo de que algo ruim aconteça com as crianças sob sua supervisão é legítimo. Essa preocupação pode ser intensificada pela falta de familiaridade com o papel de madrasta ou figura parental.
2. Dinâmica do Casamento
Exclusão e Comunicação: A sensação de exclusão que você sente quando seu marido sai com as crianças sem você é um sinal de que a comunicação entre vocês precisa ser aprimorada. É importante que ele entenda como isso afeta você emocionalmente.
Possíveis Motivações do Marido: O comportamento do seu marido pode ser motivado por várias razões:
Ciúmes ou Insegurança: Ele pode ter medo de como as crianças reagirão à sua presença ou pode sentir ciúmes da atenção que elas recebem.
Proteger o Vínculo Pai-Filho: Ele pode acreditar que é importante manter um espaço exclusivo para ele e as crianças, especialmente no início, para fortalecer esse vínculo.
Preocupações sobre a Dinâmica Familiar: Ele pode estar preocupado com como a inclusão de você nas atividades afetará a dinâmica familiar existente.
3. Construindo uma Relação Positiva
Diálogo Aberto: Continue a conversar com seu marido sobre seus sentimentos. Tente expressar suas preocupações sem acusá-lo, usando "eu sinto" em vez de "você faz". Por exemplo, "Eu sinto que estou sendo excluída quando vocês saem juntos."
Estabelecimento de Limites e Expectativas: Discuta como vocês podem encontrar um equilíbrio entre o tempo em família e o tempo individual. Isso pode incluir momentos em que todos estejam juntos e outros em que ele passe tempo apenas com as crianças.
Construindo Relacionamentos Gradualmente: Se o seu marido estiver aberto a isso, sugira atividades em família onde todos possam participar, permitindo que você se aproxime das crianças aos poucos, enquanto ele também está presente para ajudar na transição.
4. Reflexão Pessoal
Autoavaliação: Reflita sobre seus próprios sentimentos em relação à paternidade e ao papel que deseja desempenhar na vida das crianças. Isso pode ajudá-la a entender melhor suas emoções e expectativas.
Busca por Apoio: Se sentir que a situação está afetando muito seu bem-estar emocional ou o relacionamento, considerar a terapia individual ou de casal pode ser uma boa opção para explorar essas questões mais profundamente.
Conclusão
A situação é desafiadora, mas a comunicação aberta e honesta entre você e seu marido é fundamental para encontrar um caminho que funcione para ambos. É importante abordar essa questão com empatia, tanto por parte dele quanto sua, para construir uma dinâmica familiar saudável e positiva para todos os envolvidos. Se precisar de apoio nesse processo, estou aqui para ajudar a explorar essas questões juntos.
1. Expectativas e Realidade do Casamento
Expectativas em Relação ao Convívio: Você incentivou seu marido a ter contato com os filhos, mas a realidade de conviver com eles pode ser diferente do que você imaginava. É normal sentir-se sobrecarregada, especialmente se você não tem experiência anterior com crianças e nunca desejou ter filhos.
Responsabilidade Emocional: O medo de que algo ruim aconteça com as crianças sob sua supervisão é legítimo. Essa preocupação pode ser intensificada pela falta de familiaridade com o papel de madrasta ou figura parental.
2. Dinâmica do Casamento
Exclusão e Comunicação: A sensação de exclusão que você sente quando seu marido sai com as crianças sem você é um sinal de que a comunicação entre vocês precisa ser aprimorada. É importante que ele entenda como isso afeta você emocionalmente.
Possíveis Motivações do Marido: O comportamento do seu marido pode ser motivado por várias razões:
Ciúmes ou Insegurança: Ele pode ter medo de como as crianças reagirão à sua presença ou pode sentir ciúmes da atenção que elas recebem.
Proteger o Vínculo Pai-Filho: Ele pode acreditar que é importante manter um espaço exclusivo para ele e as crianças, especialmente no início, para fortalecer esse vínculo.
Preocupações sobre a Dinâmica Familiar: Ele pode estar preocupado com como a inclusão de você nas atividades afetará a dinâmica familiar existente.
3. Construindo uma Relação Positiva
Diálogo Aberto: Continue a conversar com seu marido sobre seus sentimentos. Tente expressar suas preocupações sem acusá-lo, usando "eu sinto" em vez de "você faz". Por exemplo, "Eu sinto que estou sendo excluída quando vocês saem juntos."
Estabelecimento de Limites e Expectativas: Discuta como vocês podem encontrar um equilíbrio entre o tempo em família e o tempo individual. Isso pode incluir momentos em que todos estejam juntos e outros em que ele passe tempo apenas com as crianças.
Construindo Relacionamentos Gradualmente: Se o seu marido estiver aberto a isso, sugira atividades em família onde todos possam participar, permitindo que você se aproxime das crianças aos poucos, enquanto ele também está presente para ajudar na transição.
4. Reflexão Pessoal
Autoavaliação: Reflita sobre seus próprios sentimentos em relação à paternidade e ao papel que deseja desempenhar na vida das crianças. Isso pode ajudá-la a entender melhor suas emoções e expectativas.
Busca por Apoio: Se sentir que a situação está afetando muito seu bem-estar emocional ou o relacionamento, considerar a terapia individual ou de casal pode ser uma boa opção para explorar essas questões mais profundamente.
Conclusão
A situação é desafiadora, mas a comunicação aberta e honesta entre você e seu marido é fundamental para encontrar um caminho que funcione para ambos. É importante abordar essa questão com empatia, tanto por parte dele quanto sua, para construir uma dinâmica familiar saudável e positiva para todos os envolvidos. Se precisar de apoio nesse processo, estou aqui para ajudar a explorar essas questões juntos.
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, mas fico feliz que tenha buscado ajuda por aqui. Pelo seu relato me parece que essa situação é nova para vocês dois, ou seja, vocês estão passando por um período de mudança. Como vocês estão casados há um ano estão se adaptando como casal e também como pai e madrasta. Em todo processo de adaptação muitas emoções diferentes aparecem. Entendo que é importante que vocês tenham uma comunicação clara e honesta com relação ao que estão sentindo e também sobre o papel de cada um nesse contexto. Quando trata-se de ter proximidade com crianças de outros relacionamentos é preciso que a confiança seja conquistada e isso pode levar tempo, a depender da situação. Outra questão também é entender o que seu marido deseja nesse processo, justamente por isso é importante que vocês conversem bastante sobre o assunto. Caso você sinta que o sofrimento está sendo intenso busque ajuda profissional. No processo psicoterapêutico você terá a oportunidade de compreender melhor o que está sentindo e desenvolver estratégias para conquistar o que deseja pra sua vida.
Espero ter ajudado!
Abraços
Espero ter ajudado!
Abraços
Olá! Entendo que essa situação deve estar gerando muitos sentimentos confusos e conflitantes em você. Na psicanálise, é importante considerar que os comportamentos e reações de seu marido podem estar sendo influenciados por questões inconscientes, como um possível medo de que a relação dele com as crianças seja afetada pela sua presença. O fato dele evitar sua aproximação com as crianças pode estar relacionado a um medo de perder o vínculo com elas ou, talvez, a um complexo de lealdade, onde ele se sente dividido entre os dois papéis: o de pai e o de marido. Sua preocupação em se sentir excluída e a insegurança quanto a esse contexto também são compreensíveis. Você está se colocando em um lugar delicado, tentando conciliar seu papel de esposa e de figura potencialmente materna, sem querer pressionar, mas ao mesmo tempo buscando um espaço de convivência saudável. Para entender melhor esse padrão e as dinâmicas entre vocês, seria muito válido refletirmos sobre esses sentimentos em um espaço terapêutico, onde podemos explorar as origens desse mal-estar. Podemos marcar uma sessão para conversar melhor sobre isso. Um abraço, Vinícius.
Olá, tudo bem?
O que você compartilhou toca em camadas muito delicadas da experiência afetiva e familiar, e é admirável a forma como você vem tentando lidar com tudo isso com tanta consciência e responsabilidade. Formar uma nova família quando há filhos de relacionamentos anteriores é, de fato, um processo complexo, que exige tempo, escuta e — principalmente — acolhimento mútuo.
Algo interessante na sua fala é como você se propôs, desde o início, a apoiar o vínculo do seu marido com os filhos, mesmo tendo clareza sobre o seu desejo de não ser mãe. Isso mostra um senso de coerência com seus próprios valores e, ao mesmo tempo, uma tentativa de cuidar da relação. Mas parece que, quando essa dinâmica começou a acontecer na prática, um conflito silencioso se revelou: entre o que você acreditava que conseguiria sustentar e o que de fato sentiu. O que será que mudou nesse percurso? Como foi, emocionalmente, ver o espaço da sua casa — e da sua vida a dois — se transformando para acolher as crianças?
Sob a perspectiva da neurociência, é possível entender esse desconforto como uma reação natural do cérebro diante de situações que fogem ao que ele compreende como previsível e seguro. Quando entramos em contato com algo que exige adaptação emocional intensa — como o convívio com filhos que não são nossos, ou a sensação de exclusão dentro da própria casa —, o cérebro tende a ativar respostas de ameaça ou defesa. E isso pode se expressar tanto em forma de indiferença quanto em preocupações exageradas, como o medo de fazer algum mal às crianças. É como se o seu sistema estivesse dizendo: “Ei, isso é novo demais, me dá um tempo pra entender como me sentir segura aqui”.
Dito isso, é compreensível que você queira construir um vínculo saudável com as crianças. E também é legítimo que se sinta frustrada com a atitude do seu marido de mantê-la à parte — principalmente se você já expressou esse incômodo e não percebeu mudanças. A pergunta que fica é: o que será que ele interpreta quando você se posiciona sobre isso? Será que ele percebe como um gesto de afeto, ou escuta como uma crítica ao papel dele como pai? Será que ele está tentando proteger as crianças, ou talvez proteger você de algo que nem ele consegue nomear?
Por fim, talvez valha refletir: como seria se vocês conseguissem conversar não só sobre as crianças, mas sobre o que cada um sente nessa experiência? Como você poderia mostrar a ele que o seu desejo de aproximação não é uma tentativa de controle, mas sim uma forma de honrar o vínculo entre vocês? E ele, estaria disponível para revisitar essas decisões junto com você?
Caso precise, estou à disposição.
O que você compartilhou toca em camadas muito delicadas da experiência afetiva e familiar, e é admirável a forma como você vem tentando lidar com tudo isso com tanta consciência e responsabilidade. Formar uma nova família quando há filhos de relacionamentos anteriores é, de fato, um processo complexo, que exige tempo, escuta e — principalmente — acolhimento mútuo.
Algo interessante na sua fala é como você se propôs, desde o início, a apoiar o vínculo do seu marido com os filhos, mesmo tendo clareza sobre o seu desejo de não ser mãe. Isso mostra um senso de coerência com seus próprios valores e, ao mesmo tempo, uma tentativa de cuidar da relação. Mas parece que, quando essa dinâmica começou a acontecer na prática, um conflito silencioso se revelou: entre o que você acreditava que conseguiria sustentar e o que de fato sentiu. O que será que mudou nesse percurso? Como foi, emocionalmente, ver o espaço da sua casa — e da sua vida a dois — se transformando para acolher as crianças?
Sob a perspectiva da neurociência, é possível entender esse desconforto como uma reação natural do cérebro diante de situações que fogem ao que ele compreende como previsível e seguro. Quando entramos em contato com algo que exige adaptação emocional intensa — como o convívio com filhos que não são nossos, ou a sensação de exclusão dentro da própria casa —, o cérebro tende a ativar respostas de ameaça ou defesa. E isso pode se expressar tanto em forma de indiferença quanto em preocupações exageradas, como o medo de fazer algum mal às crianças. É como se o seu sistema estivesse dizendo: “Ei, isso é novo demais, me dá um tempo pra entender como me sentir segura aqui”.
Dito isso, é compreensível que você queira construir um vínculo saudável com as crianças. E também é legítimo que se sinta frustrada com a atitude do seu marido de mantê-la à parte — principalmente se você já expressou esse incômodo e não percebeu mudanças. A pergunta que fica é: o que será que ele interpreta quando você se posiciona sobre isso? Será que ele percebe como um gesto de afeto, ou escuta como uma crítica ao papel dele como pai? Será que ele está tentando proteger as crianças, ou talvez proteger você de algo que nem ele consegue nomear?
Por fim, talvez valha refletir: como seria se vocês conseguissem conversar não só sobre as crianças, mas sobre o que cada um sente nessa experiência? Como você poderia mostrar a ele que o seu desejo de aproximação não é uma tentativa de controle, mas sim uma forma de honrar o vínculo entre vocês? E ele, estaria disponível para revisitar essas decisões junto com você?
Caso precise, estou à disposição.
“Ser excluída da vida de quem você ama dói quase como uma rejeição invisível, mas real!”
É como estar numa festa da qual você faz parte… mas sem convite para entrar. O que você sente é legítimo: a exclusão constante gera insegurança emocional e alimenta pensamentos automáticos de rejeição e injustiça. Seu desejo de criar vínculo com as crianças mostra maturidade afetiva, mas também revela uma necessidade importante de reconhecimento dentro da nova dinâmica familiar.
Em situações assim, é essencial que o casal construa juntos um espaço seguro para dialogar sobre os medos, expectativas e significados por trás de cada comportamento. Esse é o tipo de tema que, se não for cuidado, pode abrir feridas profundas na relação. Vale muito buscar um espaço terapêutico para fortalecer essa comunicação antes que a distância emocional cresça ainda mais.
É como estar numa festa da qual você faz parte… mas sem convite para entrar. O que você sente é legítimo: a exclusão constante gera insegurança emocional e alimenta pensamentos automáticos de rejeição e injustiça. Seu desejo de criar vínculo com as crianças mostra maturidade afetiva, mas também revela uma necessidade importante de reconhecimento dentro da nova dinâmica familiar.
Em situações assim, é essencial que o casal construa juntos um espaço seguro para dialogar sobre os medos, expectativas e significados por trás de cada comportamento. Esse é o tipo de tema que, se não for cuidado, pode abrir feridas profundas na relação. Vale muito buscar um espaço terapêutico para fortalecer essa comunicação antes que a distância emocional cresça ainda mais.
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