Sou professora particular há menos de um ano e um de meus alunos está no ensino fundamental. Esse al
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Sou professora particular há menos de um ano e um de meus alunos está no ensino fundamental. Esse aluno tem muita dificuldade, mas infelizmente não quer aprender.
Ele é obeso, tem depressão, os pais são separados e ele mora com a mãe, infelizmente a mãe tem as mesmas características dele, não influencia os estudos dele e não colabora para que ele crie um hábito de estudar todas as semanas etc, nem na reunião de pais ela vai etc. Ambos não possuem uma alimentação saudável, e um contribui para a preguiça do outro.
Eu já estou preocupada e sem saber o que fazer, porque mesmo estudando com ele 2 vezes na semana, ele continua tirando notas baixas, não estuda sozinho, não tira as dúvidas dele comigo, não presta atenção nas minhas aulas particulares, mesmo eu dando alguns mimos pra ele em troca dele acertar algumas atividades que eu escolho e eu sempre tento ser o mais simpática, extrovertida e dinâmica possível. Alguém pode me ajudar? Como devo influenciar esse aluno a estudar? Pois eu me preocupo com ele!
Ele é obeso, tem depressão, os pais são separados e ele mora com a mãe, infelizmente a mãe tem as mesmas características dele, não influencia os estudos dele e não colabora para que ele crie um hábito de estudar todas as semanas etc, nem na reunião de pais ela vai etc. Ambos não possuem uma alimentação saudável, e um contribui para a preguiça do outro.
Eu já estou preocupada e sem saber o que fazer, porque mesmo estudando com ele 2 vezes na semana, ele continua tirando notas baixas, não estuda sozinho, não tira as dúvidas dele comigo, não presta atenção nas minhas aulas particulares, mesmo eu dando alguns mimos pra ele em troca dele acertar algumas atividades que eu escolho e eu sempre tento ser o mais simpática, extrovertida e dinâmica possível. Alguém pode me ajudar? Como devo influenciar esse aluno a estudar? Pois eu me preocupo com ele!
Olá! Seria interessante ele passar com uma psicóloga ou psicopedagoga, se possível. De fato, o mais importante é que ele tenha o desejo de aprender e parece que ele não está com esse desejo por uma questão emocional (estar muito conectado à mãe, numa dinâmica não muito saudável). Uma outra sugestão seria escutá-lo, ao invés de tentar estimulá-lo, e, a partir do que ele trouxer, tentar trazer algo que lhe aproxime do universo dele. Espero poder tê-la ajudado.
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Olá. O mais indicado seria que vc pedisse a mãe da criança pra levá-lo em um acompanhamento com psicopedagogo, no entanto como vc falou que a mesma também não tem uma dinâmica saudável em relação aos estudos do mesmo vc poderia tentar ouvi-lo ao invés de incentivá-lo ou tentar trabalhar com o mesmo a ludicidade na aprendizagem pra tentar mover o interesse dele ao estudo. Espero ter ajudado.
ola! muito legal a sua preocupação em relação ao desenvolvimento do seu aluno, mas infelizmente sozinha fica dificil você caminhar!
o ideal seria que essa familia fosse encaminhada a uma avaliação psicopedagógica bem como a um psicólogo para investigar e tratar as questões que você citou!
é interessante que a equipe pedagógica envolvida com você na escola , ou seja , coordenação, orientação educacional possam entar juntamente com você realizando uma reunião com esta familia e explicando a importancia de um trabalho em equipe.
espero ter ajudado
grande beijo
o ideal seria que essa familia fosse encaminhada a uma avaliação psicopedagógica bem como a um psicólogo para investigar e tratar as questões que você citou!
é interessante que a equipe pedagógica envolvida com você na escola , ou seja , coordenação, orientação educacional possam entar juntamente com você realizando uma reunião com esta familia e explicando a importancia de um trabalho em equipe.
espero ter ajudado
grande beijo
Esse olhar que você tem já faz muita diferença na vida escolar deste aluno. Trazer essa questão demonstra o quanto és empática e busca o melhor para ele. Essa questão é bem delicada e provavelmente seja resultado de múltiplos fatores da vida desta criança. Importante talvez juntar uma rede de apoio para ele com múltiplos recursos, por exemplo: equipe pedagógica da escola e sala de recurso multifuncional até que consigam engajar a família dentro desta dinâmica, que é a base fundamental deste aluno também.
Olá! Muitas famílias não aceitam a ideia de procurar um psicólogo, por isso, o psicopedagogo acaba sendo a porta de entrada para o início do processo. Com avaliação das questões cognitivas e emocionais, esse profissional fará os encaminhamentos necessários.
Estou à disposição para esclarecer dúvidas.
Estou à disposição para esclarecer dúvidas.
Boa noite, infelizmente com esse histórico que você traz do aluno e de sua genitora, torna-se mais dificultoso o processo de ensino e aprendizagem. Você sabe se ambos fazem acompanhamento Psicológico? Posso sugerir que você escolha , junto com esse aluno (sim, é importante que ele busque o que de fato se interessa), outras formas pedagógicas que sejam mais atraentes para ele, ou que ele se sinta mais estimulado a aprender.
Lembre-se que você é professora, esse é o primeiro passo.
Como professores só podemos ir até certo limite, depois precisamos de suporte de outros profissionais e da família.
Essa criança faz acompanhamentos externos (psicóloga, nutricionista, psicopedagoga e etc)?
Se não tiver uma equipe para os cuidados devidos, nós como professores ficamos limitados.
Não se culpe, continue fazendo o seu melhor.
Como professores só podemos ir até certo limite, depois precisamos de suporte de outros profissionais e da família.
Essa criança faz acompanhamentos externos (psicóloga, nutricionista, psicopedagoga e etc)?
Se não tiver uma equipe para os cuidados devidos, nós como professores ficamos limitados.
Não se culpe, continue fazendo o seu melhor.
Ola boa tarde, sugiro acompanhamento psicológico.
Essa criança pode estar com algum bloqueio emocional, é importante que você pontue para a família que você sozinha não vai conseguir ajudá-lo, caso contrário ele vai continuar com o baixo desempenho escolar e a família vai dizer que você não fez o seu trabalho.
Diga que ele precisa de avaliação psicopedagógica e psicológica.
Diga que ele precisa de avaliação psicopedagógica e psicológica.
É muito admirável da sua parte se preocupar tanto com o bem-estar do seu aluno, especialmente considerando o contexto difícil em que ele se encontra. A situação que você descreveu é complexa e envolve vários fatores, como a falta de motivação, questões emocionais e familiares, e dificuldades de aprendizagem. A boa notícia é que, com paciência e algumas estratégias, você pode influenciar positivamente a vida dele. Aqui vão algumas sugestões de como você pode agir:
1. Estabeleça uma conexão emocional:
Às vezes, o aluno não está motivado para estudar porque não sente que os estudos são relevantes para ele ou porque não sente uma conexão com quem o ensina. Continuar sendo simpática e extrovertida é ótimo, mas talvez seja importante investir mais tempo ouvindo-o, entendendo suas frustrações e mostrando empatia. Pergunte sobre seus interesses, hobbies e preocupações. Isso pode abrir portas para abordagens mais personalizadas e ajudá-lo a sentir que você se importa com ele como pessoa, não apenas como aluno.
2. Crie um ambiente de apoio e confiança:
O aluno pode estar enfrentando questões emocionais como a depressão, que afetam diretamente a motivação e a energia para estudar. Encoraje-o a expressar como se sente, sem julgamentos. Isso pode ajudar a aliviar a pressão e estabelecer um espaço de confiança, onde ele se sinta seguro para tentar melhorar.
3. Entenda o que motiva ele:
Pode ser útil descobrir se ele tem algum interesse ou algo que o motive além dos estudos, como um jogo, esporte ou algo que ele goste de fazer. Relacionar as tarefas escolares a esses interesses pode aumentar a motivação dele. Por exemplo, você pode usar jogos educativos relacionados aos temas que ele está aprendendo, ou introduzir atividades práticas que ele ache mais divertidas.
4. Adapte as metas e recompensas:
Mesmo que você já utilize mimos e recompensas, talvez seja necessário ajustar a forma como as metas e recompensas são estabelecidas. Tente criar objetivos menores e mais alcançáveis para ele, de modo que ele sinta a satisfação de completar as tarefas. E, quando ele atingir essas metas, comemore com ele de uma maneira que seja significativa para ele, e não apenas com mimos materiais.
5. Estabeleça uma rotina:
A criação de uma rotina de estudos consistente pode ajudar bastante, mas, para isso, é importante envolver o aluno na criação dessa rotina. Pergunte quando ele se sente mais disposto a estudar e, juntos, definam horários e atividades que sejam viáveis para ele. A rotina pode ajudar a aumentar a disciplina e a sensação de controle.
6. Envolva a mãe (mesmo que ela não participe muito):
A mãe pode não estar muito envolvida, mas talvez você possa tentar ajudá-la a perceber a importância da participação dela no processo de aprendizagem. Caso ela seja receptiva, mostre a ela, de forma gentil, como a criação de hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, pode ajudar o filho a melhorar o foco nos estudos. Mas, se a mãe não estiver muito disposta, tente focar mais no impacto que você pode ter diretamente na vida do aluno durante as aulas.
7. Trabalhe o autoestima e a confiança:
A autoestima dele pode estar sendo afetada por suas dificuldades de aprendizagem e pela situação familiar, o que faz com que ele perca a motivação para estudar. Celebre até os menores progressos, de maneira genuína, para ajudá-lo a perceber que ele tem potencial e pode melhorar.
8. Procure orientação de um profissional:
Considerando a depressão que ele está enfrentando, pode ser uma boa ideia sugerir que os pais busquem apoio psicológico para ele. O tratamento adequado pode fazer toda a diferença no bem-estar emocional e, consequentemente, nas habilidades acadêmicas dele. Você também pode orientar a mãe a procurar mais informações sobre apoio emocional para ele, mesmo que ela não participe ativamente nas reuniões.
9. Pequenos passos e paciência:
Mudanças significativas levam tempo, e esse processo pode ser mais gradual do que você gostaria. A chave é ser paciente e persistente, fazendo pequenas adaptações conforme o tempo passa. Continue sendo um apoio constante e positivo, e celebre os pequenos progressos. Isso pode ajudar a restaurar a confiança dele.
10. Foco no processo, não no resultado imediato:
Encoraje o aluno a focar no processo de aprendizagem, não apenas nas notas. Isso pode ajudar a aliviar a pressão e dar a ele o espaço para entender que aprender é uma jornada. O foco na melhoria gradual pode ser mais estimulante do que se preocupar com resultados imediatos.
Lembre-se:
Você já está fazendo um trabalho muito importante ao se preocupar e buscar maneiras de apoiar esse aluno. Continue oferecendo esse espaço seguro e de aprendizado, e com o tempo, ele pode começar a se sentir mais motivado. Não desista!
1. Estabeleça uma conexão emocional:
Às vezes, o aluno não está motivado para estudar porque não sente que os estudos são relevantes para ele ou porque não sente uma conexão com quem o ensina. Continuar sendo simpática e extrovertida é ótimo, mas talvez seja importante investir mais tempo ouvindo-o, entendendo suas frustrações e mostrando empatia. Pergunte sobre seus interesses, hobbies e preocupações. Isso pode abrir portas para abordagens mais personalizadas e ajudá-lo a sentir que você se importa com ele como pessoa, não apenas como aluno.
2. Crie um ambiente de apoio e confiança:
O aluno pode estar enfrentando questões emocionais como a depressão, que afetam diretamente a motivação e a energia para estudar. Encoraje-o a expressar como se sente, sem julgamentos. Isso pode ajudar a aliviar a pressão e estabelecer um espaço de confiança, onde ele se sinta seguro para tentar melhorar.
3. Entenda o que motiva ele:
Pode ser útil descobrir se ele tem algum interesse ou algo que o motive além dos estudos, como um jogo, esporte ou algo que ele goste de fazer. Relacionar as tarefas escolares a esses interesses pode aumentar a motivação dele. Por exemplo, você pode usar jogos educativos relacionados aos temas que ele está aprendendo, ou introduzir atividades práticas que ele ache mais divertidas.
4. Adapte as metas e recompensas:
Mesmo que você já utilize mimos e recompensas, talvez seja necessário ajustar a forma como as metas e recompensas são estabelecidas. Tente criar objetivos menores e mais alcançáveis para ele, de modo que ele sinta a satisfação de completar as tarefas. E, quando ele atingir essas metas, comemore com ele de uma maneira que seja significativa para ele, e não apenas com mimos materiais.
5. Estabeleça uma rotina:
A criação de uma rotina de estudos consistente pode ajudar bastante, mas, para isso, é importante envolver o aluno na criação dessa rotina. Pergunte quando ele se sente mais disposto a estudar e, juntos, definam horários e atividades que sejam viáveis para ele. A rotina pode ajudar a aumentar a disciplina e a sensação de controle.
6. Envolva a mãe (mesmo que ela não participe muito):
A mãe pode não estar muito envolvida, mas talvez você possa tentar ajudá-la a perceber a importância da participação dela no processo de aprendizagem. Caso ela seja receptiva, mostre a ela, de forma gentil, como a criação de hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, pode ajudar o filho a melhorar o foco nos estudos. Mas, se a mãe não estiver muito disposta, tente focar mais no impacto que você pode ter diretamente na vida do aluno durante as aulas.
7. Trabalhe o autoestima e a confiança:
A autoestima dele pode estar sendo afetada por suas dificuldades de aprendizagem e pela situação familiar, o que faz com que ele perca a motivação para estudar. Celebre até os menores progressos, de maneira genuína, para ajudá-lo a perceber que ele tem potencial e pode melhorar.
8. Procure orientação de um profissional:
Considerando a depressão que ele está enfrentando, pode ser uma boa ideia sugerir que os pais busquem apoio psicológico para ele. O tratamento adequado pode fazer toda a diferença no bem-estar emocional e, consequentemente, nas habilidades acadêmicas dele. Você também pode orientar a mãe a procurar mais informações sobre apoio emocional para ele, mesmo que ela não participe ativamente nas reuniões.
9. Pequenos passos e paciência:
Mudanças significativas levam tempo, e esse processo pode ser mais gradual do que você gostaria. A chave é ser paciente e persistente, fazendo pequenas adaptações conforme o tempo passa. Continue sendo um apoio constante e positivo, e celebre os pequenos progressos. Isso pode ajudar a restaurar a confiança dele.
10. Foco no processo, não no resultado imediato:
Encoraje o aluno a focar no processo de aprendizagem, não apenas nas notas. Isso pode ajudar a aliviar a pressão e dar a ele o espaço para entender que aprender é uma jornada. O foco na melhoria gradual pode ser mais estimulante do que se preocupar com resultados imediatos.
Lembre-se:
Você já está fazendo um trabalho muito importante ao se preocupar e buscar maneiras de apoiar esse aluno. Continue oferecendo esse espaço seguro e de aprendizado, e com o tempo, ele pode começar a se sentir mais motivado. Não desista!
Ola professora! Primeiramente, bom trabalho.
Talvez esse aluno precise de um intervenção multidisciplinar, tanto emocional quanto pedagógica, e o caminho pode ser as consultas psicopedagógicas.
Caso queira encaminhá-lo estamos a disposição, nosso trabalho é colaborativo e não exclui o excelente trabalho que você tem realizado.
Um abraço.
Talvez esse aluno precise de um intervenção multidisciplinar, tanto emocional quanto pedagógica, e o caminho pode ser as consultas psicopedagógicas.
Caso queira encaminhá-lo estamos a disposição, nosso trabalho é colaborativo e não exclui o excelente trabalho que você tem realizado.
Um abraço.
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