Sou viciado em Tramadol, já parei e voltei por diversas vezes, mas sempre volto a tomar, pois, eu consigo

11 respostas
Sou viciado em Tramadol, já parei e voltei por diversas vezes, mas sempre volto a tomar, pois, eu consigo passar pelos sintomas físicos, mas a depressão causada por ele parece não ter cura. Só quero que minha vida volte ao normal. o que devo fazer?
Inicialmente, você deve procurar por profissional capacitado para entender o quadro sintomático da dor e a devida intervenção. Em seguida, aprender a lidar com a dinâmica do quadro e criar recursos funcionais de enfrentamento, são algumas das aquisições que a psicoterapia lhe trará.
Reconhecer o que leva ao quadro da dor, com profissional especializado, é a providência imediata a ser adotada. O tratamento psicoterapico e da dor, são os caminhos para a minimização de sua dependência ao tramadol.
Grande abraço

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A dificuldade em conseguir atravessar a dependência do Tramadol se dá pelo fato de ser um opioide, exercendo grande dependência psicológica.
Sugiro uma aproximação multidisciplinar, envolvendo um(a) psiquiatra que poderá tratar a questão química com medicamentos menos nocivos e de uso controlado. Para a dependência psicológica, um trabalho em conjunto com um(a) profissional da psicologia juntamente com algum(a) profissional da área da educação física poderá lhe trazer resultados positivos a longo prazo. Aliar alguma atividade física que seja de seu grado com um tratamento psicológico tem provado ser de grande valia para atravessar o período mais complicado da dependência psicológica para dependentes químicos.
Você pode se beneficiar com um processo psicoterápico, eventualmente em conjunto com um médico psiquiatra para acompanhar a retirada do Tramadol. O vício é um efeito de habituação comum à maioria das drogas psicoativas, sendo um comportamento reflexo do organismo. Tanto a habituação e seus efeitos de retirada do Tramadol, quanto a incidência de episódios depressivos podem passar por uma intervenção de psicoterapia comportamental. Há protocolos excelentes e muito bem estudados dentro dessa abordagem de terapia que são considerados padrão ouro no tratamento de comportamentos reflexos. No caso da depressão pode-se dizer o mesmo, sendo que além do emprego de técnicas é feita uma leitura contextual da sua vida, levando a descobrir as razões da recaída em depressão e assim criar as ferramentas necessárias para você poder enfrenta-la por conta própria a médio e longo prazo.
Prezado!
Procure conversar com seu médico sobre as dosagens para que o ajude a manter o uso do medicamento caso necessário e logo em seguida procure por um psicoterapeuta para ajudá-lo também neste processo para que amplie sua percepção e tenha tomada de consciência de si mesmo e do mundo.
Atenciosamente!
Mônica!
Neuropsicóloga
Recaída em situação de dependência química infelizmente é algo comum na evolução do problema e mesmo durante o tratamento. Obviamente, se as recaídas andam frequentes, há de modificar a abordagem terapêutica com vistas à prevenção de recaída. Deve-Se reforçar a psicoterapia, e, se estiver em acompanhamento, talvez mudar a abordagem, além de buscar tratamento medicamentoso com naltrexona, medicação com comprovada indicação em dependência a opioides, como o tramadol, além de álcool e mesmo outras substâncias ilícitas. Claro que também é devido avaliar se você não está em depressão cronificada, não apenas pela exposição de longa data ao tramadol, mas como condição clínica primária. Se você é portador de dor crônica intratável (não ficou claro se é esse o problema quando você se referiu a sintomas físicos, ou se se referia a sintomas de abstinência ao opioide), há um leque de opções medicamentosas que aliviam dor e que não levam à dependência química e a estados depressivos.
Bom dia.

Sugiro que procure uma clínica especializada em atendimento ambulatorial para dependência química, onde poderás receber avaliação tanto de psicólogo quanto de psiquiatra e ser direcionado para tratamento multidisciplinar conforme as peculiaridades do seu caso.

Nessas clínicas em geral há também atendimentos de grupo, tanto para esclarecimento do paciente quanto de sua família.

Acho que seria mais fácil do que procurar atendimento psiquiátrico e psicológico em lugares diferentes.

Atenciosamente.
Trabalho c a abordagem EMDR. E os resultados são animadores para conter o uso de substâncias que viciam. É uma nova terapia com excelentes resultados. O cuidado que se deve ter é fazer essa terapia com um profissional treinado e qualificado.
Boa sorte...
Urgente busque ajuda da PSICOTERAPIA. Um dos famosos psiquiatras de Salvador declarou em palestra: REMEDIO NAO CURA CONFLITOS.
O tratamento psiquiátrico e psicológico exige dedicação e esforço contínuo. Com os profissionais e métodos certos você vai conseguir melhor qualidade de vida e maior controle sobre os sintomas.
Temos muitos casos de benefícios no tratamento desses sintomas com processo psicoterápico em conjunto com um médico psiquiatra que possa acompanhar o manejo com a medicação.
Consulte um psiquiatra.

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