Tenho 17 anos, e me diagnosticaram com Refluxo. Embora eu não tenha feito nenhum exame para provar isso,

2 respostas
Tenho 17 anos, e me diagnosticaram com Refluxo. Embora eu não tenha feito nenhum exame para provar isso, os sintomas falaram por si só. Eu tomo Domperidona e agora estou tomando também juntamente com Pantoprazol, mas não estou melhorando. Estou perdendo peso, será que eu poderia fazer uma cirurgia?
Olá, bom dia.
De fato, o diagnóstico de "refluxo" (Doença do refluxo Gastro - Esofágeano - DRGE) é clínico, porém diante de uma má resposta ao tratamento, ou queixas associadas, exames complementares são impositivos.
Embora o tratamento clínico seja, para a imensa maioria dos casos, o mais indicado, sabe-se que o mesmo apenas controla a sintomatologia, ou seja, seguira por muito tempo, embora a doença, possa ainda estar ocorrendo, por isso, o acompanhamento destes pacientes é essencial, visando evitar complicações.
Uma boa indicação para a cirurgia seria:
1 - Uma má resposta ao tratamento clínico;
2 - Baixa tolerância do paciente ao tratamento de longo prazo;
3 - Presença de complicações decorrentes do refluxo, tais como, "Esôfago de Barret";
4 - Descartadas outras doenças do Esôfago que poderiam implicar em complicações no pós-operatório (Ex.: Presbioesôfago);
5 - Baixo risco cirúrgico, ou seja, paciente sem doenças associadas, especialmente, cardiovasculares e respiratórias.

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Dr. Rafael Oliveira Ximenes
Gastroenterologista
Goiânia
Bom dia!

O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (Refluxo) pode ser feito sem nenhum exame complementar em alguns casos, desde que não haja sinais de alarme. Nestes casos, pode-se iniciar o tratamento e fazer os exames apenas se não houver melhora dos sintomas.

Porém, perda de peso é considerada um sinal de alarme. Por isso, no seu caso, são necessários exames para investigar e confirmar o diagnóstico, especialmente a endoscopia digestiva alta.

Hoje em dia são poucos pacientes com Refluxo que necessitam de cirurgia. Por isso, mesmo que este diagnóstico seja confirmado, é provável que o ajuste do tratamento clínico seja melhor que o tratamento cirúrgico. Porém, uma boa avaliação médica é necessária para identificar aqueles pacientes que vão se beneficiar da cirurgia.

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