Tenho 39 anos e uma depressão crônica, tomo remédios a anos, sempre se faz necessário a alteração do
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Tenho 39 anos e uma depressão crônica, tomo remédios a anos, sempre se faz necessário a alteração dos medicamentos quando não tenho mais resposta ao tratamento , mas ultimamente estou percebendo que antes do período menstrual sinto uma cólica fina e constante, no qual sinto muito mal com o corpo, como se fosse uma febre por dentro, e não tenho forças e dores no corpo, fazem 3 dias que começou essa sintomas, e junto veio uma depressão intensa , estou cansada de ir a neuros e psiquiatras e não encontrar algo me ajude, é possível que os hormônios estão causando e acentuando minha depressão?
A depressão tem múltiplas origens, é importante avaliar questão hormonal, intestinal e alimentação.
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bom dia
recomendaria uma avaliação médica completa para ver as possíveis causas, avaliação alimentar e de hábitos de vida e caso necessário exames complementares
recomendaria uma avaliação médica completa para ver as possíveis causas, avaliação alimentar e de hábitos de vida e caso necessário exames complementares
OLA, COMO VAI? É POSSIVEL SIM. OS HORMONIOS BAIXOS, PODEM LEVAR A PIORA DO QUADRO DEPRESSIVO OU ATÉ MESMO DESENCADEAR. SERA NECESSARIO UMA AVALIACAO MAIS DETALHADA DO QUADRO. QUALQUER DUVIDA ESTOU A DISPOSICAO(ARTUS ATELIE-MOEMA)
É bastante possível que seus sintomas tenham relação com oscilações hormonais.
No período que antecede a menstruação, há queda natural de estrogênio e progesterona. Essa variação hormonal pode impactar neurotransmissores como a serotonina, que já está envolvida no seu quadro de depressão crônica. Por isso, algumas mulheres apresentam piora do humor, fadiga intensa, dores pelo corpo e sensação semelhante a uma “febre interna”. Esse quadro pode ser compatível com uma forma mais intensa da TPM ou até com o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), que se caracteriza justamente por sintomas emocionais e físicos marcantes antes do ciclo.
Além disso, a associação entre hormônios sexuais e neurotransmissores faz com que mulheres com histórico de depressão tenham mais vulnerabilidade a piora dos sintomas nesse período. Não é incomum que pacientes com depressão crônica tenham oscilações cíclicas ligadas ao ciclo menstrual.
O caminho mais indicado é fazer uma investigação que envolva não apenas os sintomas psiquiátricos, mas também avaliação ginecológica e hormonal. Muitas vezes, estratégias que incluem ajustes nutricionais, suplementação, reposição ou modulação hormonal, em conjunto com o acompanhamento do tratamento da depressão, ajudam a reduzir bastante essa piora cíclica.
Vale agendar uma consulta para uma avaliação mais completa. Assim é possível integrar a parte psiquiátrica com a parte metabólica e hormonal, oferecendo um plano de cuidado que realmente traga estabilidade e qualidade de vida.
No período que antecede a menstruação, há queda natural de estrogênio e progesterona. Essa variação hormonal pode impactar neurotransmissores como a serotonina, que já está envolvida no seu quadro de depressão crônica. Por isso, algumas mulheres apresentam piora do humor, fadiga intensa, dores pelo corpo e sensação semelhante a uma “febre interna”. Esse quadro pode ser compatível com uma forma mais intensa da TPM ou até com o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), que se caracteriza justamente por sintomas emocionais e físicos marcantes antes do ciclo.
Além disso, a associação entre hormônios sexuais e neurotransmissores faz com que mulheres com histórico de depressão tenham mais vulnerabilidade a piora dos sintomas nesse período. Não é incomum que pacientes com depressão crônica tenham oscilações cíclicas ligadas ao ciclo menstrual.
O caminho mais indicado é fazer uma investigação que envolva não apenas os sintomas psiquiátricos, mas também avaliação ginecológica e hormonal. Muitas vezes, estratégias que incluem ajustes nutricionais, suplementação, reposição ou modulação hormonal, em conjunto com o acompanhamento do tratamento da depressão, ajudam a reduzir bastante essa piora cíclica.
Vale agendar uma consulta para uma avaliação mais completa. Assim é possível integrar a parte psiquiátrica com a parte metabólica e hormonal, oferecendo um plano de cuidado que realmente traga estabilidade e qualidade de vida.
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