Tenho cálculos na vesícula biliar, com comprometimento da bile. O pantoprazol pode dificultar a dige
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Tenho cálculos na vesícula biliar, com comprometimento da bile. O pantoprazol pode dificultar a digestão ?
Algumas perguntas me chamam a atenção. Não sei se as pessoas
leem coisas sensacionalistas no famoso Doutor Google ou se não tem apoio de seus médico(as) para entender o que é fato e
o que não é.
Tenho escrito bem pouco. Isso devido a uma agenda completa em S. Paulo e ás minhas (queridas) Atividades Humanitárias no Sertão.
Mas me vejo compelido a esclarecer alguns assuntos.
De todo modo, procuro responder de modo genérico. Meu objetivo é apenas orientar sobre doenças, ou exames ou tratamentos. E isso se baseia em minha experiência. Mas é lógico que nada posso falar sobre cada caso individualmente, por que não conheço o caso.
Então , como orientação básica, falo sobre os IBPs.
Nunca dou respostas pessoais ou faço consultas por aqui. Isso não seria possível ou razoável. Prescrever medicamentos é coisa séria e para isso um Médico deve conhecer em detalhes o seu paciente E TAMBÉM deve saber muito bem como funcionam os medicamentos.
Se, por exemplo, um médico apenas conhecer o caso de seu paciente mas desconhecer como funcionam os remédios, isso irá ser bem ruim. E se um médico souber tudo, tudo mesmo, sobre um grupo de remédios mas não conhecer em detalhes o Histórico Clínico de seu paciente, isso TAMBÉM será ruim. Para ajudar seu paciente o bom Médico deve saber EM DETALHES o Histórico Clínico de seu paciente E os medicamentos que prescreve.
Como nada sei sobre seu Histórico Clínico, falarei sobre os IBPs, grupo de medicamentos que o Pantoprazol e Esomeprazol fazem parte.os IBPs (omeprazol, pantoprazol, dexlansoprazol, lansoprazol, rabeprazol e outros) são medicações muito usadas nas gastrites, doença de refluxo, úlceras, duodenites e em conjunto com antibióticos para o tratamento do H. pylori.
Mas cada um deles é diferente:
- no horário de administração: alguns funcionam melhor pela manhã ou á noite; outros funcionam bem a qualquer hora do dia
- no modo de administração: alguns exigem jejum; já outros podem ser tomados com ou sem alimentos
- na interferência com outros medicamentos que o senhor(a) use
- na sua adaptação ao medicamento e resposta ao mesmo, que é totalmente personalizada
Então, achar que "todos são iguais" é um modo simplista de entender os IBPs. Embora todos os IBPs tenham eficiência similar, o Médico experiente sabe que HÁ diferenças. E respeita essas diferenças.
Tenho usado os IBPs desde sua introdução na Medicina, há aproximadamente 30 anos. E já tratei literalmente milhares de pessoas com essas medicações, tanto a curto como a longo prazo. Tive a sorte de ver a introdução de novos IBPs ao longo dos anos, cada um com sua característica. E aprendi a diferencia-los, como diferenciamos pessoas de uma mesma família.
Por exemplo: hoje quando vou usar IBPs em um moço que trabalha e estuda das 8 até as 23 horas, escolho um IBP que possa ser tomado a qualquer hora, e que não exija jejum. Isso fará grande diferença na adesão do paciente ao tratamento e no conforto que terá. Não haveria sentido em pedir que acordasse mais cedo só para tomar um IBP em jejum.
Já num paciente que use determinadas medicações, tenho que escolher um IBP que não interfira no funcionamento das mesmas.
E não é incomum um paciente se adaptar melhor a um IBP do que a outro. Isso nos mostra o quanto Medicina é personalizada.
Parece simples, mas requer experiência.
====Não vi nenhum efeito colateral mais pronunciado em meus pacientes. Embora os IBPs tenham sido mal falados nos últimos tempos, estudos bem feitos nas Grandes Universidades dos Estados Unidos (Harvard, Yale, Johns Hopkins) não demonstraram maiores riscos mesmo no uso a longo prazo. E estudos europeus comprovaram que NAO há risco de câncer, demência ou outras doenças mais sérias mesmo com uso a longo prazo. Em outras palavras, mesmo os riscos teóricos dos IBPs, como osteoporose, ainda não foram comprovados em nenhum estudo sério.
Então, até este momento, são medicamentos eficazes e seguros.
===A segurança dos IBPs, contudo, traz alguns riscos. É razoavelmente comum que os pacientes os usem por sua conta, sem qualquer acompanhamento médico. E, algumas vezes, vemos pacientes que não fizeram qualquer consulta ou exame antes de usa-los. Isso pode trazer riscos, já que doenças importantes podem deixar de ter diagnostico correto e a tempo de um tratamento eficaz.
===Em conclusão: os IBPs são medicamentos eficazes , seguros e confortáveis. Mas, mesmo que a principio não pareça, há diferenças entre os diversos IBPs.
E estes devem ser usados sob supervisão médica. E de modo personalizado.
leem coisas sensacionalistas no famoso Doutor Google ou se não tem apoio de seus médico(as) para entender o que é fato e
o que não é.
Tenho escrito bem pouco. Isso devido a uma agenda completa em S. Paulo e ás minhas (queridas) Atividades Humanitárias no Sertão.
Mas me vejo compelido a esclarecer alguns assuntos.
De todo modo, procuro responder de modo genérico. Meu objetivo é apenas orientar sobre doenças, ou exames ou tratamentos. E isso se baseia em minha experiência. Mas é lógico que nada posso falar sobre cada caso individualmente, por que não conheço o caso.
Então , como orientação básica, falo sobre os IBPs.
Nunca dou respostas pessoais ou faço consultas por aqui. Isso não seria possível ou razoável. Prescrever medicamentos é coisa séria e para isso um Médico deve conhecer em detalhes o seu paciente E TAMBÉM deve saber muito bem como funcionam os medicamentos.
Se, por exemplo, um médico apenas conhecer o caso de seu paciente mas desconhecer como funcionam os remédios, isso irá ser bem ruim. E se um médico souber tudo, tudo mesmo, sobre um grupo de remédios mas não conhecer em detalhes o Histórico Clínico de seu paciente, isso TAMBÉM será ruim. Para ajudar seu paciente o bom Médico deve saber EM DETALHES o Histórico Clínico de seu paciente E os medicamentos que prescreve.
Como nada sei sobre seu Histórico Clínico, falarei sobre os IBPs, grupo de medicamentos que o Pantoprazol e Esomeprazol fazem parte.os IBPs (omeprazol, pantoprazol, dexlansoprazol, lansoprazol, rabeprazol e outros) são medicações muito usadas nas gastrites, doença de refluxo, úlceras, duodenites e em conjunto com antibióticos para o tratamento do H. pylori.
Mas cada um deles é diferente:
- no horário de administração: alguns funcionam melhor pela manhã ou á noite; outros funcionam bem a qualquer hora do dia
- no modo de administração: alguns exigem jejum; já outros podem ser tomados com ou sem alimentos
- na interferência com outros medicamentos que o senhor(a) use
- na sua adaptação ao medicamento e resposta ao mesmo, que é totalmente personalizada
Então, achar que "todos são iguais" é um modo simplista de entender os IBPs. Embora todos os IBPs tenham eficiência similar, o Médico experiente sabe que HÁ diferenças. E respeita essas diferenças.
Tenho usado os IBPs desde sua introdução na Medicina, há aproximadamente 30 anos. E já tratei literalmente milhares de pessoas com essas medicações, tanto a curto como a longo prazo. Tive a sorte de ver a introdução de novos IBPs ao longo dos anos, cada um com sua característica. E aprendi a diferencia-los, como diferenciamos pessoas de uma mesma família.
Por exemplo: hoje quando vou usar IBPs em um moço que trabalha e estuda das 8 até as 23 horas, escolho um IBP que possa ser tomado a qualquer hora, e que não exija jejum. Isso fará grande diferença na adesão do paciente ao tratamento e no conforto que terá. Não haveria sentido em pedir que acordasse mais cedo só para tomar um IBP em jejum.
Já num paciente que use determinadas medicações, tenho que escolher um IBP que não interfira no funcionamento das mesmas.
E não é incomum um paciente se adaptar melhor a um IBP do que a outro. Isso nos mostra o quanto Medicina é personalizada.
Parece simples, mas requer experiência.
====Não vi nenhum efeito colateral mais pronunciado em meus pacientes. Embora os IBPs tenham sido mal falados nos últimos tempos, estudos bem feitos nas Grandes Universidades dos Estados Unidos (Harvard, Yale, Johns Hopkins) não demonstraram maiores riscos mesmo no uso a longo prazo. E estudos europeus comprovaram que NAO há risco de câncer, demência ou outras doenças mais sérias mesmo com uso a longo prazo. Em outras palavras, mesmo os riscos teóricos dos IBPs, como osteoporose, ainda não foram comprovados em nenhum estudo sério.
Então, até este momento, são medicamentos eficazes e seguros.
===A segurança dos IBPs, contudo, traz alguns riscos. É razoavelmente comum que os pacientes os usem por sua conta, sem qualquer acompanhamento médico. E, algumas vezes, vemos pacientes que não fizeram qualquer consulta ou exame antes de usa-los. Isso pode trazer riscos, já que doenças importantes podem deixar de ter diagnostico correto e a tempo de um tratamento eficaz.
===Em conclusão: os IBPs são medicamentos eficazes , seguros e confortáveis. Mas, mesmo que a principio não pareça, há diferenças entre os diversos IBPs.
E estes devem ser usados sob supervisão médica. E de modo personalizado.
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