Tenho uma irmã ela tem esquizofrenia tem crise direto como fazer para as crise não acontece msm toma
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Tenho uma irmã ela tem esquizofrenia tem crise direto como fazer para as crise não acontece msm tomando os medicamentos as vezes ela surta do nada o que fazer?
é um desafio esses casos. Novos estudos publicados recentes demonstraram que o uso de antipsicóticos injetáveis reduz as reincidências e as internações frequentes. Converse com um profissional para orientar melhor.
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É extremamente desafiador e angustiante para a família lidar com crises recorrentes de esquizofrenia, mesmo com a adesão à medicação. Compreendo sua preocupação e desejo de ajudar sua irmã.
A esquizofrenia é uma condição complexa, e mesmo com o tratamento farmacológico, as crises podem ocorrer por diversos motivos, incluindo:
Adesão à medicação: É crucial garantir que os medicamentos sejam tomados conforme a prescrição, na dose e horários corretos.
Nível sanguíneo do medicamento: Às vezes, a dose pode não ser suficiente para manter níveis terapêuticos adequados, ou o metabolismo individual pode afetar a eficácia.
Estresse e gatilhos: Situações estressantes, mudanças na rotina, privação de sono, uso de substâncias psicoativas (mesmo que não seja o caso dela, é um fator geral), ou até mesmo doenças físicas podem desencadear crises.
Fatores biológicos ou sociais não controlados: A doença tem um curso flutuante, e nem todos os sintomas ou crises são completamente prevenidos apenas com medicação.
O que fazer para tentar minimizar as crises:
Adesão rigorosa e supervisionada à medicação: Garanta que ela tome os medicamentos diariamente. Se houver esquecimentos, converse com o médico sobre estratégias para melhorar a adesão (como medicamentos de depósito, se aplicável, ou lembretes).
Acompanhamento médico e psiquiátrico regular: As doses e os tipos de medicação podem precisar de ajustes ao longo do tempo. As crises podem indicar a necessidade de reavaliação do esquema terapêutico.
Identificação e manejo de gatilhos: Tente observar o que precede as crises. Pode ser estresse, mudanças na rotina, conflitos, etc. Ao identificar esses gatilhos, é possível tentar minimizá-los ou preparar-se para eles.
Manutenção de uma rotina estável: Uma rotina previsível de sono, alimentação e atividades pode ajudar a proporcionar segurança e reduzir a ansiedade.
Ambiente calmo e de apoio: Um ambiente familiar tranquilo, com compreensão e suporte, é fundamental. Evite discussões ou situações de alta tensão emocional.
Terapia psicossocial: Além dos medicamentos, a terapia pode ajudar sua irmã a desenvolver estratégias de enfrentamento, reconhecer sinais de alerta e melhorar suas habilidades sociais e de vida.
Sinais de alerta precoce: Aprenda a identificar os primeiros sinais de que uma crise pode estar se aproximando (ex: insônia, aumento da agitação, isolamento, pensamentos desorganizados, mudanças no humor). Agir precocemente, contatando o médico, pode evitar a escalada da crise.
O que fazer quando ela "surta do nada" (crise aguda):
Mantenha a calma: Sua calma é fundamental para ajudar sua irmã.
Abordagem não confrontacional: Não discuta ou confronte os delírios ou alucinações. Valide os sentimentos dela ("Eu entendo que você está assustada/brava") sem validar o conteúdo delirante.
Ambiente seguro: Se possível, leve-a para um local tranquilo, com poucos estímulos. Remova objetos perigosos que possam ser usados para autolesão ou para agredir outros.
Comunicação clara e simples: Use frases curtas e diretas. Evite perguntas complexas.
Busque ajuda profissional imediatamente: Se a crise for grave (agitação extrema, agressividade, risco para si ou para outros), entre em contato com o médico psiquiatra dela, procure um pronto-socorro ou ligue para serviços de emergência (SAMU, etc.). Ter um plano de crise com o médico dela pode ser muito útil, incluindo telefones de contato e orientações específicas.
Não subestime a necessidade de intervenção: Se a segurança dela ou de outros estiver em risco, a internação psiquiátrica temporária pode ser necessária e é uma medida de proteção.
É importante que toda a família esteja alinhada e educada sobre a condição e as melhores formas de suporte. Procure grupos de apoio para familiares de pessoas com esquizofrenia, que podem oferecer recursos e um espaço para compartilhar experiências.
A esquizofrenia é uma condição complexa, e mesmo com o tratamento farmacológico, as crises podem ocorrer por diversos motivos, incluindo:
Adesão à medicação: É crucial garantir que os medicamentos sejam tomados conforme a prescrição, na dose e horários corretos.
Nível sanguíneo do medicamento: Às vezes, a dose pode não ser suficiente para manter níveis terapêuticos adequados, ou o metabolismo individual pode afetar a eficácia.
Estresse e gatilhos: Situações estressantes, mudanças na rotina, privação de sono, uso de substâncias psicoativas (mesmo que não seja o caso dela, é um fator geral), ou até mesmo doenças físicas podem desencadear crises.
Fatores biológicos ou sociais não controlados: A doença tem um curso flutuante, e nem todos os sintomas ou crises são completamente prevenidos apenas com medicação.
O que fazer para tentar minimizar as crises:
Adesão rigorosa e supervisionada à medicação: Garanta que ela tome os medicamentos diariamente. Se houver esquecimentos, converse com o médico sobre estratégias para melhorar a adesão (como medicamentos de depósito, se aplicável, ou lembretes).
Acompanhamento médico e psiquiátrico regular: As doses e os tipos de medicação podem precisar de ajustes ao longo do tempo. As crises podem indicar a necessidade de reavaliação do esquema terapêutico.
Identificação e manejo de gatilhos: Tente observar o que precede as crises. Pode ser estresse, mudanças na rotina, conflitos, etc. Ao identificar esses gatilhos, é possível tentar minimizá-los ou preparar-se para eles.
Manutenção de uma rotina estável: Uma rotina previsível de sono, alimentação e atividades pode ajudar a proporcionar segurança e reduzir a ansiedade.
Ambiente calmo e de apoio: Um ambiente familiar tranquilo, com compreensão e suporte, é fundamental. Evite discussões ou situações de alta tensão emocional.
Terapia psicossocial: Além dos medicamentos, a terapia pode ajudar sua irmã a desenvolver estratégias de enfrentamento, reconhecer sinais de alerta e melhorar suas habilidades sociais e de vida.
Sinais de alerta precoce: Aprenda a identificar os primeiros sinais de que uma crise pode estar se aproximando (ex: insônia, aumento da agitação, isolamento, pensamentos desorganizados, mudanças no humor). Agir precocemente, contatando o médico, pode evitar a escalada da crise.
O que fazer quando ela "surta do nada" (crise aguda):
Mantenha a calma: Sua calma é fundamental para ajudar sua irmã.
Abordagem não confrontacional: Não discuta ou confronte os delírios ou alucinações. Valide os sentimentos dela ("Eu entendo que você está assustada/brava") sem validar o conteúdo delirante.
Ambiente seguro: Se possível, leve-a para um local tranquilo, com poucos estímulos. Remova objetos perigosos que possam ser usados para autolesão ou para agredir outros.
Comunicação clara e simples: Use frases curtas e diretas. Evite perguntas complexas.
Busque ajuda profissional imediatamente: Se a crise for grave (agitação extrema, agressividade, risco para si ou para outros), entre em contato com o médico psiquiatra dela, procure um pronto-socorro ou ligue para serviços de emergência (SAMU, etc.). Ter um plano de crise com o médico dela pode ser muito útil, incluindo telefones de contato e orientações específicas.
Não subestime a necessidade de intervenção: Se a segurança dela ou de outros estiver em risco, a internação psiquiátrica temporária pode ser necessária e é uma medida de proteção.
É importante que toda a família esteja alinhada e educada sobre a condição e as melhores formas de suporte. Procure grupos de apoio para familiares de pessoas com esquizofrenia, que podem oferecer recursos e um espaço para compartilhar experiências.
As crises recorrentes podem ser causadas por diversos motivos como: dose insuficiente, má adesão, substancias desencadeantes ou até necessidade de mudança da medicação. Nesse caso é importante manter o acompanhamento regular com o psiquiatra para ajuste do tratamento. Em crises agudas, pode ser necessário procurar o PS para contenção medicamentosa.
Precisa discutir isso com o psiquiatra, pode ser que necessite de ajustes na medicação.
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