Tive depressão durante a gravidez. Devido ao abandono do pai do meu filho. Existe a possibilidade da

Existe a possibilidade do seu filho ter sentido a sua luta por você e por ele, apesar das circunstâncias difíceis. A vida envolve desafios desde o início. Não se culpe, ao que parece você continua fazendo o melhor que você consegue. O primeiro passo no cuidado é acolhimento e tomada de consciência.

Olha, é até possível, mas não sabemos se isso será um problema para o seu filho (caso ele venha a sentir algum traço emocional dessa experiência). O pouco que sabemos sobre essas experiências emocionais compartilhadas entre a mãe e o bebê durante a gravidez é que o bebê não forma memórias, propriamente ditas, mas pode ter traços de sensações. Apesar dessa possibilidade, no decorrer do desenvolvimento, ele está sujeito a ser marcado por outras experiências que podem até se sobrepor de forma saudável a essas sensações arcaicas. Ou seja, não necessariamente se tornará uma marca determinante, afinal a contingência pode acabar deixando para trás essas sensações intrauterinas ou mesmo ele pode aprender a lidar com elas de uma forma saudável.

Olá. Mais importante do que o que já ocorreu, seria válido você analisar como está agora e como vai lidar com a criação do seu filho, mesmo com a ausência paterna. Uma terapia pode te ajudar a ressignificar essa gravidez, bem como a elaborar mecanismos de enfrentamento para esta situação.

Olá querida, sinto muito pelo que passou, imagino que tenha sido muito difícil. Muitas vezes a criança sente o seu estado emocional sim, mas até que ponto isso pode ter afetado ela, você saberá com os comportamentos que ela irá apresentar. O ideal é ficar atenta a ela e procurar ajuda de um terapeuta que pode te ajudar a lidar com isso também. Fique bem!

Olá! Que situação difícil passar a gravidez em depressão. Acho importante levar em consideração qual o lugar que a criança terá em sua vida com este abandono que tu sofreu e como tuas emoções estão em relação à isto. Esta marca estará circulando de alguma forma sobre tua relação com a criança e por isso é importante buscar elaborar o que passou e ter bons recursos psíquicos para cuidar dela. Importante estar fortalecida para seguir adiante e apoiar a criança de forma integra. Um acompanhamento psicológico pode ajudar muito.

É possível, porém é necessário avaliar seu filho para ter certeza. Procure um psicólogo para obter uma avaliação mais precisa.

Olá! Imagino que seja uma preocupação que te gere bastante desconforto, ainda mais com todo o processo que já passou. Que bom que está aqui solicitando auxilio!
É muito comum que junto com a maternidade venha a preocupação do quanto os sentimentos e situações podem afetar os filhos, por isso é sempre importante validar os sentimentos e deixar em aberto a possibilidade de conversar sobre qualquer assunto que as crianças possam querer trazer como pauta. Não existe uma certeza do quanto algo pode afetar mais ou menos uma criança, contudo é importante que tu possas observar os comportamentos dele, bem como a relação de vocês, como uma forma de cuidar dele e de ti também.
Até a próxima!

Boa tarde! As vezes pode acontecer sim! Procure uma ajuda psicológica e fale a respeito.

Olá, seria importante procurar ajuda de um psicólogo para uma avaliação para seu filho, e para você também, pois esse processo pode ter sido doloroso e gerando muitas vezes uma culpa excessiva. Cuide-se. Abraço.

Oi, como vai? Não é fácil passar por uma situação de abandono, ainda mais quando você está grávida e necessitando mesmo da outra pessoa, no caso o pai do seu filho. Você realizando o tratamento para depressão e também investindo na sua psicoterapia para olhar para este abandono, certamente seu filho também será beneficiado! Você realizando o seu trabalho de autoconhecimento influência muito na psique dele, na medida em que vocês interagem no dia a dia. Ganhando novas ferramentas, vai suprir as dificuldades da maternidade com sabedoria e dará o melhor para o desenvolvimento dele. Não se preocupe se a depressão afetou ou não, mas busque hoje as melhores escolhas e colherá bons frutos lá na frente! Bom caminho

É importante a sua reflexão: de fato, tudo o que sentimos, pensamos e fazemos afeta não apenas nosso corpo e nossa mente, mas quem está em volta e dentro de nós. Sugiro que você leve essa preocupação para sustentar uma investigação num processo de psicoterapia e elaborar essas questões. Isso fará bem para você e para seu filho. Boa sorte!

Olá!! Sinto muito pelo que você passou. Vivenciar dores tão grandes em um momento tão importante na vida da mulher não é fácil. O que precisa olhar é, existe algum comportamento do seu filho que vem te preocupando? Se não, mas mesmo assim ainda é uma questão que gera desconforto sugiro procurar por um psicologo. Na psicoterapia será possível entender toda essa preocupação e lidar melhor com tudo que lhe aconteceu.

Olá! Sinto muito que tenha passado por uma situação como esta no momento da sua gravidez. É dificil descrever se afetou o seu flho ou não, pois depende de inúmeras variáveis... Há algo hoje que te chama atenção no comporamento dele? Caso sim, é importante uma avaliação médica e quem sabe psicológica. Além disso, é muito importante olhar para você e suas necessidades como um todo. Você tem outra rede de suporte e apoio que te ajude neste momento? Alguém para conversar e que esteja com você caso precise? Se for possível, iniciar um acompanhamento com um profissional da Psicologia que atenda demandas perinatais pode ser benéfico neste momento. Se cuide. Um abaço!

Durante a gravidez a mãe e seu filho estão simbolicamente ligados, o bebê sente tudo que a mãe sente, as coisas boas e ruins. Mas pode ser feito todo um trabalho de prevenção, um bom acompanhamento psicoterápico vai te ajudar a lidar com a sua angústia.

Olá! Em primeiro lugar é importante investigar como essa depressão e esse abandono tem/teve seus efeitos em você para depois dizer mais sobre seu filho que ainda irá crescer e fazer suas próprias questões. Procure um processo de análise para elaborar essa e as demais perdas que você passou e, quem sabe, isso pode afetar positivamente sua relação com seu filho.

Passar por isso deve ter sido muito difícil. Um momento que durante toda a nossa vida esperamos que seja um momento de boas expectativas e felicidade acabar se tornando triste, é no mínimo decepcionante. Que pena você ter passado por isso, mas o importante é você se fortalecer agora para conseguir suprir as demandas do seu filho. Estudos dizem que os bebês sentem o que as mães sentem, mas acredite, o mais importante é o agora. Reflita de que forma você pode ser a melhor mãe que puder para o seu filho e siga o seu caminho tranquila de que ele é amado e você faz o seu melhor. Fique bem.

Muito obrigado pela sua pergunta! A depressão durante a gravidez pode, sim, afetar o desenvolvimento emocional do bebê, pois os estados emocionais da mãe têm um impacto importante no desenvolvimento do feto, conforme estudos em neurociência. O estresse e a ansiedade elevados podem influenciar a saúde emocional da criança a longo prazo. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a tratar a depressão e apoiar o processo de recuperação emocional, promovendo um ambiente mais saudável para você e seu filho. Jamais recorra à automedicação. Estou à disposição para ajudá-la a lidar com os efeitos emocionais dessa situação. Abraços!

Sim, existe a possibilidade de a depressão durante a gravidez ter algum impacto emocional no seu filho, mas isso não significa que esses efeitos sejam permanentes ou que não possam ser trabalhados com carinho e atenção ao longo do tempo. Durante a gestação, as emoções da mãe podem influenciar o bebê, já que fatores como estresse, ansiedade e tristeza intensa podem alterar os níveis hormonais e afetar o ambiente intrauterino. No entanto, é importante lembrar que o desenvolvimento emocional de uma criança é um processo contínuo, moldado pelas experiências e pelo vínculo que ela desenvolve com seus cuidadores após o nascimento.

O que realmente faz diferença agora é o ambiente que você proporciona ao seu filho no presente. Crianças crescem e se desenvolvem de maneira mais saudável quando têm um vínculo seguro com seus cuidadores, onde se sentem amadas, acolhidas e protegidas. O fato de você estar preocupada com essa questão demonstra o quanto você deseja oferecer o melhor para ele, e isso é extremamente valioso.

Se você ainda sente que as emoções ligadas ao abandono durante a gravidez ou a depressão daquela época ainda estão presentes, buscar apoio para cuidar de si mesma pode ser um passo importante. Quando você se sente emocionalmente fortalecida, isso reflete no ambiente que cria para seu filho. Mesmo que o início tenha sido difícil, é possível transformar a relação ao longo do tempo por meio de pequenos gestos de amor, atenção e presença no dia a dia.

Se você observar comportamentos no seu filho que indiquem dificuldades emocionais, como medo exagerado, dificuldades em socializar ou mudanças abruptas de humor, um acompanhamento com um psicólogo infantil pode ajudar a compreender e trabalhar essas questões. Lembre-se de que as crianças têm uma grande capacidade de se adaptar e superar desafios quando encontram um ambiente acolhedor e amoroso.

O mais importante é focar no presente e no que você pode construir a partir de agora. Permita-se acolher suas emoções sem julgamentos e celebre os momentos que fortaleçam o vínculo com seu filho. Se precisar de mais orientações ou de um espaço para compartilhar o que sente, estarei aqui para ajudar. Seu cuidado e atenção já são passos poderosos para oferecer a ele um futuro emocionalmente seguro.

Olá como vai?
Que situação difícil, sinto muito por tudo isso que enfrentou... Imagino sua preocupação em ajudar seu filho, assim como se reerguer diante de uma depressão é um grande desafio. O primeiro passo importante para continuar se cuidando emocionalmente, é buscar auxílio na psicoterapia. Venha cuidar de você!

Sabemos que o ambiente emocional materno pode influenciar o desenvolvimento do bebê, mas clama, isso não é uma sentença absoluta. O mais importante é reconhecer o que você viveu e, agora, buscar apoio para cuidar de você e fortalecer esse vínculo com o seu filho.