Tomava fluoxetina, e agora o médico psiquiatra aumentou a dose, tomo dois de 20mg cada comprimidos p
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Tomava fluoxetina, e agora o médico psiquiatra aumentou a dose, tomo dois de 20mg cada comprimidos pela manhã de fluoxetina e 1 de propanolol de manhã e 1 de propanolol a noite, e o médico passou clonazepam as 20h para dormir, porém estou com medo de tomar essa quantidade de remédio e depois para parar de tomar ter alguma dependência, esses remédios tomamos pra sempre ? E quando para quais são os sintomas, tenho crises de ansiedade e agorafobia
Essas doses das medicações são seguras, acredito que seu médico fez esse ajuste pois você ainda está com sintomas de ansiedade.Dentre essas medicações o Clonazepam pode causar dependência, se usado sem recomendação, em doses altas, sem acompanhamento médico.As demais medicações não causam dependência.Quanto ao tempo de tratamento depende da evolução de cada paciente, mais importante que o tempo é ter estabilidade e melhorar sua qualidade de vida.Associação com acompanhamento psicológico também é fundamental para a melhora do quadro.
Atenciosamente.
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É compreensível sua preocupação com a quantidade de medicamentos e o receio de dependência(e voce deve ter mesmo principalmente com o CLONAZEPAM. Vou explicar como cada um dos medicamentos atua, o motivo da prescrição, e como geralmente é feita a interrupção deles.
1. Fluoxetina (40 mg por dia):
• Para que serve: É um antidepressivo do tipo ISRS (Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina), usado para tratar ansiedade, agorafobia e depressão.
• Dependência: A fluoxetina não causa dependência química. Ela pode ser usada a médio ou longo prazo, dependendo do controle dos sintomas.
• Interrupção: Ao parar, o médico reduz a dose gradualmente (tapering) para evitar sintomas como ansiedade, tontura ou irritabilidade. Esses sintomas não são dependência, mas uma resposta do organismo à retirada abrupta do medicamento.
2. Propranolol (manhã e noite):
• Para que serve: É um beta-bloqueador usado para reduzir os sintomas físicos da ansiedade, como taquicardia, tremores e sudorese.
• Dependência: Não causa dependência, mas parar abruptamente pode causar um “efeito rebote” (piora temporária da ansiedade ou aumento dos batimentos cardíacos). A interrupção deve ser feita de forma gradual.
• Uso contínuo: Pode ser usado a longo prazo em doses baixas, ou ajustado conforme o controle dos sintomas.
3. Clonazepam (à noite, para dormir):
• Para que serve: É um benzodiazepínico indicado para ansiedade intensa, insônia e crises agudas de ansiedade.
• Dependência: Este medicamento pode causar dependência se usado por períodos prolongados (meses), especialmente em doses altas. Porém, quando prescrito para uso controlado e por um curto período, o risco é baixo.
• Interrupção: Deve ser reduzido gradualmente, sob orientação médica, para evitar sintomas de abstinência, como insônia, irritabilidade ou tremores.
No caso de transtornos de ansiedade e agorafobia, a duração do tratamento varia:
Fase inicial: Pode levar 6 a 12 meses para obter um controle adequado dos sintomas.
Manutenção: Em alguns casos, o médico mantém o tratamento por mais tempo, especialmente se houver histórico de recaídas.
Desmame: Quando os sintomas estiverem sob controle, o médico inicia uma redução gradual dos medicamentos.
Como evitar dependência e sintomas ao parar:
1. Siga as orientações médicas: Nunca interrompa ou ajuste a dose por conta própria.
2. Psicoterapia: Associar o tratamento medicamentoso com psicoterapia (como terapia cognitivo-comportamental) ajuda a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e pode reduzir a necessidade de medicamentos a longo prazo.
3. Hábitos saudáveis: Exercícios físicos, meditação e técnicas de relaxamento ajudam a controlar os sintomas.
4. Reavaliação constante: Consulte o seu psiquiatra regularmente para ajustar a medicação conforme o progresso do tratamento.
Quando o paciente vem para um primeiro atendimento melhora no segundo e piora de novo no terceiro o bom psiquiatra precisa se questionar: a medicação que ficou fraca ou a ansiedade/depressao que ficou mais forte?
1. Fluoxetina (40 mg por dia):
• Para que serve: É um antidepressivo do tipo ISRS (Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina), usado para tratar ansiedade, agorafobia e depressão.
• Dependência: A fluoxetina não causa dependência química. Ela pode ser usada a médio ou longo prazo, dependendo do controle dos sintomas.
• Interrupção: Ao parar, o médico reduz a dose gradualmente (tapering) para evitar sintomas como ansiedade, tontura ou irritabilidade. Esses sintomas não são dependência, mas uma resposta do organismo à retirada abrupta do medicamento.
2. Propranolol (manhã e noite):
• Para que serve: É um beta-bloqueador usado para reduzir os sintomas físicos da ansiedade, como taquicardia, tremores e sudorese.
• Dependência: Não causa dependência, mas parar abruptamente pode causar um “efeito rebote” (piora temporária da ansiedade ou aumento dos batimentos cardíacos). A interrupção deve ser feita de forma gradual.
• Uso contínuo: Pode ser usado a longo prazo em doses baixas, ou ajustado conforme o controle dos sintomas.
3. Clonazepam (à noite, para dormir):
• Para que serve: É um benzodiazepínico indicado para ansiedade intensa, insônia e crises agudas de ansiedade.
• Dependência: Este medicamento pode causar dependência se usado por períodos prolongados (meses), especialmente em doses altas. Porém, quando prescrito para uso controlado e por um curto período, o risco é baixo.
• Interrupção: Deve ser reduzido gradualmente, sob orientação médica, para evitar sintomas de abstinência, como insônia, irritabilidade ou tremores.
No caso de transtornos de ansiedade e agorafobia, a duração do tratamento varia:
Fase inicial: Pode levar 6 a 12 meses para obter um controle adequado dos sintomas.
Manutenção: Em alguns casos, o médico mantém o tratamento por mais tempo, especialmente se houver histórico de recaídas.
Desmame: Quando os sintomas estiverem sob controle, o médico inicia uma redução gradual dos medicamentos.
Como evitar dependência e sintomas ao parar:
1. Siga as orientações médicas: Nunca interrompa ou ajuste a dose por conta própria.
2. Psicoterapia: Associar o tratamento medicamentoso com psicoterapia (como terapia cognitivo-comportamental) ajuda a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e pode reduzir a necessidade de medicamentos a longo prazo.
3. Hábitos saudáveis: Exercícios físicos, meditação e técnicas de relaxamento ajudam a controlar os sintomas.
4. Reavaliação constante: Consulte o seu psiquiatra regularmente para ajustar a medicação conforme o progresso do tratamento.
Quando o paciente vem para um primeiro atendimento melhora no segundo e piora de novo no terceiro o bom psiquiatra precisa se questionar: a medicação que ficou fraca ou a ansiedade/depressao que ficou mais forte?
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