Tomo clonazepam 2mg, duloxetina 30mg e a médica passou recentemente topiramato 25 mg para enxaqueca
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Tomo clonazepam 2mg, duloxetina 30mg e a médica passou recentemente topiramato 25 mg para enxaqueca pode ter alguma interação entre essas medicações, pq tomo tbm pregabalina e hidroclorotiazida.
Os medicamentos que você está usando — clonazepam, duloxetina, topiramato, pregabalina e hidroclorotiazida — podem ser usados juntos, mas exigem acompanhamento médico, pois há possibilidade de interações que merecem atenção:
Topiramato + Clonazepam / Pregabalina:
Podem somar efeitos sedativos, causando sonolência, lentificação, tontura ou dificuldade de concentração.
Em algumas pessoas, isso pode afetar a coordenação motora ou o equilíbrio, especialmente nas primeiras semanas.
Topiramato + Duloxetina:
Não há uma interação grave direta, mas ambos podem reduzir o apetite e, raramente, causar alterações cognitivas leves (lentidão mental, dificuldade de foco).
Se notar piora do humor ou apatia, o médico deve ser informado.
Topiramato + Hidroclorotiazida:
Essa associação pode aumentar o nível de topiramato no sangue, elevando o risco de efeitos colaterais (como formigamentos, fadiga, confusão mental ou perda de peso).
Além disso, ambos podem reduzir o potássio no sangue e favorecer formação de cálculos renais, portanto é importante manter boa hidratação e realizar exames periódicos.
Topiramato isoladamente:
Pode causar formigamento nas mãos ou pés, gosto metálico, perda de peso, alterações cognitivas leves ou visão borrada.
Esses efeitos costumam ser leves e transitórios, especialmente com dose baixa (25 mg).
Vale ressaltar que o clonazepam não deve ser utilizado diariamente por um período prolongado, sendo indicado não passar de 1 a 2 meses. O uso crônico está associado a diversos problemas, principalmente pela redução do sono REM e redução do tempo de ativação do sistema glinfático. Quer que explique melhor sobre isso? Você usa há quanto tempo?
Topiramato + Clonazepam / Pregabalina:
Podem somar efeitos sedativos, causando sonolência, lentificação, tontura ou dificuldade de concentração.
Em algumas pessoas, isso pode afetar a coordenação motora ou o equilíbrio, especialmente nas primeiras semanas.
Topiramato + Duloxetina:
Não há uma interação grave direta, mas ambos podem reduzir o apetite e, raramente, causar alterações cognitivas leves (lentidão mental, dificuldade de foco).
Se notar piora do humor ou apatia, o médico deve ser informado.
Topiramato + Hidroclorotiazida:
Essa associação pode aumentar o nível de topiramato no sangue, elevando o risco de efeitos colaterais (como formigamentos, fadiga, confusão mental ou perda de peso).
Além disso, ambos podem reduzir o potássio no sangue e favorecer formação de cálculos renais, portanto é importante manter boa hidratação e realizar exames periódicos.
Topiramato isoladamente:
Pode causar formigamento nas mãos ou pés, gosto metálico, perda de peso, alterações cognitivas leves ou visão borrada.
Esses efeitos costumam ser leves e transitórios, especialmente com dose baixa (25 mg).
Vale ressaltar que o clonazepam não deve ser utilizado diariamente por um período prolongado, sendo indicado não passar de 1 a 2 meses. O uso crônico está associado a diversos problemas, principalmente pela redução do sono REM e redução do tempo de ativação do sistema glinfático. Quer que explique melhor sobre isso? Você usa há quanto tempo?
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Primeira coisa. Sempre informe pra nós médicos todas as medicações que você utiliza, pois nós raciocinamos o tempo inteiro a respeito de interações. Levando em conta que sua médica tinha ciência das outras medicações, certamente ela ponderou a interação entre elas. Interação medicamentosa não é coisa fácil de se gravar, mesmo para os médicos e farmacèuticos mais experientes. São milhares de substâncias no mercado. Mas nós sabemos onde procurar quando temos dúvidas. Na maioria das vezes, quando o médico indica mais uma medicação, ele já refletiu sobre as interações medicamentosas, pois estudamos estas coisas diariamente. O importante é nunca omitir para qualquer médicoo o fato de estar usando uma outra substancia, prescrita por outro médico. No seu caso, a única preocupação seria avaliar o somatório do potencial de sedação do clonazepam associado à pregabalina. Se você não ficou muito sonolenta, ta tudo bem. A associação da duloxetina com pregabalina pode reduzir o sódio no seu sangue. É uma interação considerada de risco moderado, nada grave, especialmente em doses ainda baixas. O único cuidado a ser feito então é observar se você não fica com excesso de sono e monitorar os níveis de sódio. Sua médica deve ter pedido exames, se nãe pediu, pede a ela um pedido.
Não há contraindicação absoluta entre seus medicamentos, mas existem interações relevantes e somatório de efeitos que exigem monitorização.
Principais interações e efeitos somados
Sedação e coordenação:
Clonazepam + pregabalina + topiramato → somam efeitos no SNC: sonolência, tontura, lentificação cognitiva e risco de quedas. Evite dirigir até saber como seu corpo reage ao topiramato.
Pressão/ritmo e eletrólitos:
Topiramato + hidroclorotiazida (HCTZ) → a HCTZ pode aumentar a concentração do topiramato e reduzir potássio; cresce o risco de parestesias, câimbras e arritmias em quem já tem predisposição.
Duloxetina + HCTZ → risco maior de hiponatremia (sódio baixo), sobretudo nas primeiras semanas.
Topiramato pode causar acidose metabólica (queda de bicarbonato).
Outros pontos:
Pregabalina + clonazepam → reforçam sedação/tonteira e podem deprimir respiração em doses altas ou em pessoas vulneráveis.
Topiramato aumenta risco de cálculo renal; a hidratação adequada reduz o risco.
O que é seguro em linhas gerais
A associação é viável sob acompanhamento, especialmente com topiramato 25 mg (dose inicial baixa). O essencial é monitorar clínica e exames e ajustar doses se necessário.
Monitorização recomendada
Exames (basal e após 2–4 semanas do início/ajuste do topiramato; depois conforme evolução):
Sódio, potássio, bicarbonato (CO₂ total), creatinina.
Clínica:
Sedação, tontura, lentificação mental, parestesias, câimbras, palpitações, visão turva/dor ocular, sinais de desidratação.
Medidas práticas:
Tomar o topiramato à noite para minimizar efeitos cognitivos diurnos.
Hidratação adequada diariamente (salvo restrições clínicas).
Evitar álcool e outros sedativos concomitantes.
Sinais de alerta (procure avaliação)
Sonolência excessiva, quedas, confusão importante, dor ocular/visão borrada súbita, palpitações persistentes, câimbras intensas, fraqueza, náuseas/vômitos com mal‑estar respiratório (pode sugerir acidose), sintomas neurológicos atípicos.
Possíveis ajustes a discutir com sua médica
Se houver sedação importante: considerar reduzir dose noturna de clonazepam ou ajustar pregabalina/horários.
Se surgirem parestesias ou câimbras: checar K⁺ e bicarbonato; eventualmente reduzir topiramato ou corrigir eletrólitos.
Se houver tontura/desmaios: avaliar sódio (hiponatremia) por duloxetina + HCTZ e readequar esquema.
Resumo objetivo
Pode usar o topiramato 25 mg junto de clonazepam, duloxetina, pregabalina e HCTZ, mas com atenção a:
Sedação/coordenação (somatório com clonazepam e pregabalina).
Eletrólitos (K⁺ baixo com HCTZ; Na⁺ baixo com duloxetina + HCTZ; bicarbonato baixo com topiramato).
Hidratação para prevenir cálculos e mal‑estar.
Principais interações e efeitos somados
Sedação e coordenação:
Clonazepam + pregabalina + topiramato → somam efeitos no SNC: sonolência, tontura, lentificação cognitiva e risco de quedas. Evite dirigir até saber como seu corpo reage ao topiramato.
Pressão/ritmo e eletrólitos:
Topiramato + hidroclorotiazida (HCTZ) → a HCTZ pode aumentar a concentração do topiramato e reduzir potássio; cresce o risco de parestesias, câimbras e arritmias em quem já tem predisposição.
Duloxetina + HCTZ → risco maior de hiponatremia (sódio baixo), sobretudo nas primeiras semanas.
Topiramato pode causar acidose metabólica (queda de bicarbonato).
Outros pontos:
Pregabalina + clonazepam → reforçam sedação/tonteira e podem deprimir respiração em doses altas ou em pessoas vulneráveis.
Topiramato aumenta risco de cálculo renal; a hidratação adequada reduz o risco.
O que é seguro em linhas gerais
A associação é viável sob acompanhamento, especialmente com topiramato 25 mg (dose inicial baixa). O essencial é monitorar clínica e exames e ajustar doses se necessário.
Monitorização recomendada
Exames (basal e após 2–4 semanas do início/ajuste do topiramato; depois conforme evolução):
Sódio, potássio, bicarbonato (CO₂ total), creatinina.
Clínica:
Sedação, tontura, lentificação mental, parestesias, câimbras, palpitações, visão turva/dor ocular, sinais de desidratação.
Medidas práticas:
Tomar o topiramato à noite para minimizar efeitos cognitivos diurnos.
Hidratação adequada diariamente (salvo restrições clínicas).
Evitar álcool e outros sedativos concomitantes.
Sinais de alerta (procure avaliação)
Sonolência excessiva, quedas, confusão importante, dor ocular/visão borrada súbita, palpitações persistentes, câimbras intensas, fraqueza, náuseas/vômitos com mal‑estar respiratório (pode sugerir acidose), sintomas neurológicos atípicos.
Possíveis ajustes a discutir com sua médica
Se houver sedação importante: considerar reduzir dose noturna de clonazepam ou ajustar pregabalina/horários.
Se surgirem parestesias ou câimbras: checar K⁺ e bicarbonato; eventualmente reduzir topiramato ou corrigir eletrólitos.
Se houver tontura/desmaios: avaliar sódio (hiponatremia) por duloxetina + HCTZ e readequar esquema.
Resumo objetivo
Pode usar o topiramato 25 mg junto de clonazepam, duloxetina, pregabalina e HCTZ, mas com atenção a:
Sedação/coordenação (somatório com clonazepam e pregabalina).
Eletrólitos (K⁺ baixo com HCTZ; Na⁺ baixo com duloxetina + HCTZ; bicarbonato baixo com topiramato).
Hidratação para prevenir cálculos e mal‑estar.
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