Tomo cloridrato de Fluoxetina para transtorno de ansiedade, receitado pelo meu psiquiatra, mas não t

7 respostas
Tomo cloridrato de Fluoxetina para transtorno de ansiedade, receitado pelo meu psiquiatra, mas não tenho coragem de dizer a ele que perdi totalmente a libido e não consigo ter uma ereção. Minha ereção vai voltar ao normal depois que eu descontinuar esse remédio ?
Dr. Rubens de Campos
Psiquiatra
São Paulo
Boa noite. A confiança no seu psiquiatra deve ser total, ele é um profissional que tem um código de ética a seguir e que preza por sua qualidade de vida. Você está sofrendo a toa, por não querer falar com seu médico. Diante do exposto, ele mudará a medicação e tudo ficará bem sem que você tenha que esperar o final do tratamento. Abraço

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A diminuição da libido é um efeito colateral muito comum com a fluoxetina e deve ser abordada numa consulta psiquiatria, assim como a possibilidade de troca da medicação. Att.
Dra. Julia Peruchi Madalena
Psiquiatra
Rio de Janeiro
olá, é importante que você se sinta confortável para falar de todos os assuntos com o seu psiquiatra. Isso inclusive influencia no sucesso do seu tratamento. Primeiro de tudo sugiro que você procure um profissional com quem você consiga falar de todas as suas questões. Segundo, essa medicação pode alterar a libido, por isso é tão importante comunicar seu médico. Pois, ele pode lhe ajudar a melhorar isso, trocando a medicação ou ajustando a dose!
Assim, não oriento você parar a medicação sem consultar um profissional!
Espero ter ajudado.
Dr. Marcelo Pires
Psiquiatra
Rio de Janeiro
Olá! A fluoxetina pode causar diminuição da libido e dificuldades de ereção. Esses efeitos costumam melhorar após a descontinuação do medicamento, mas o tempo pode variar. É importante falar com seu médico sobre essa questão para ajustar o tratamento de forma segura. Caso necessário, estou à disposição!
Dra. Paula Rambo Kochhann
Psiquiatra, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Sim, após a suspensão da medicação volta ao normal, mas acho que é importante você falar com o seu médico sobre isso, paraefeito sexual é bem comum nesses casos e vocês poderiam avaliar juntos os riscos e benefícios de manter essa medicação ou se devem interromper e iniciar com outra. Espero ter ajudado. :)
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Entendo que falar sobre esses sintomas pode ser difícil, mas saiba que essa é uma queixa bastante comum entre quem usa fluoxetina e outros antidepressivos da mesma classe. A perda da libido e dificuldades na ereção são efeitos colaterais conhecidos e ocorrem porque a medicação interfere na forma como os neurotransmissores atuam no sistema sexual.

A boa notícia é que, na maioria dos casos, esses sintomas melhoram depois que a medicação é suspensa ou ajustada. Mas é muito importante que você converse com seu psiquiatra sobre isso, porque existem alternativas, como mudar a dose, trocar o medicamento ou adotar estratégias que possam ajudar a minimizar esses efeitos sem comprometer o tratamento da ansiedade.

Ficar sem dizer pode prolongar o desconforto e até prejudicar sua qualidade de vida, e seu médico está ali para ajudar justamente nessas situações. Se precisar, posso te orientar sobre como abordar esse tema com o profissional que te acompanha. Estou à disposição para te apoiar.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma consulta médica individualizada.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Sim, a fluoxetina pode causar redução da libido e dificuldade de ereção — efeitos colaterais relativamente comuns nos antidepressivos da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Esses medicamentos aumentam a serotonina cerebral, o que ajuda a reduzir a ansiedade, mas também inibe temporariamente os circuitos dopaminérgicos e noradrenérgicos responsáveis pelo desejo, prazer e resposta sexual. A boa notícia é que, na maioria dos casos, esses efeitos são reversíveis após a descontinuação do medicamento, embora o tempo de recuperação varie conforme o metabolismo individual, o tempo de uso e a dose utilizada. Em geral, a função sexual tende a retornar gradualmente entre 2 e 8 semanas após a suspensão da fluoxetina, pois esse é o período necessário para que os níveis de serotonina e dopamina se reequilibrem no sistema nervoso central. A fluoxetina tem meia-vida longa (cerca de 4 a 6 dias), e seu metabólito ativo (norfluoxetina) pode permanecer no organismo por até duas a três semanas, o que explica por que o efeito sexual não melhora imediatamente após a suspensão. É importante destacar que você não deve interromper a fluoxetina por conta própria, pois a retirada abrupta pode causar síndrome de descontinuação (com tontura, irritabilidade, insônia, ansiedade e mal-estar físico). O ideal é conversar com seu médico de forma aberta e sem constrangimento, pois esse tipo de reação é comum e há várias estratégias médicas eficazes para contornar o problema sem interromper o tratamento: 1. Ajuste de dose — reduzir a dose pode diminuir o impacto na função sexual sem comprometer o controle da ansiedade. 2. Troca de antidepressivo — alguns medicamentos têm menor risco de disfunção sexual, como bupropiona, vortioxetina ou mirtazapina. A bupropiona, por exemplo, aumenta dopamina e costuma melhorar a libido e a ereção, podendo ser usada isoladamente ou em associação. 3. Associação de fármaco compensador — em alguns casos, o médico pode associar bupropiona, buspirona ou pequenas doses de tadalafil, dependendo da tolerância e da saúde cardiovascular. 4. Terapia cognitivo-comportamental e ajustes de estilo de vida, com foco na redução da ansiedade de desempenho, melhora do sono, alimentação e atividade física, que também influenciam diretamente a função sexual. A ansiedade em si também pode contribuir para a disfunção erétil, e o uso da fluoxetina pode ter reduzido parte da tensão, mas alterado o desejo — por isso, o tratamento precisa equilibrar ambos os fatores. Em resumo: a disfunção sexual causada pela fluoxetina é reversível na maioria dos casos, e a ereção costuma voltar ao normal entre 2 e 8 semanas após a descontinuação, desde que o desmame seja feito de forma orientada. Converse com o médico sobre a possibilidade de ajuste de dose ou substituição, pois existem alternativas seguras e eficazes que mantêm o controle da ansiedade sem afetar a vida sexual. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, saúde mental, transtornos de ansiedade e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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